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O que a nossa mente entende como “beleza” pode ser traduzido como “harmonia”. Por isso, uma relação proporcional e simétrica entre diferentes partes do corpo é tão importante. Existem muitas condições que fazem com que as orelhas destoam do restante do rosto, causando incômodo aos pacientes e levando-os a procurarem por uma otoplastia.

E você, já conhece essa cirurgia? Sabia que ela é indicada para muitas outras situações além da correção das famosas orelhas de abano? Quer descobrir como ela é feita?

Se você tem essas e outras perguntas, não se preocupe! Preparamos este guia completo para você saber tudo sobre a otoplastia. Confira e tire suas dúvidas sobre esse procedimento cirúrgico!

1. O que é otoplastia?

A otoplastia é a cirurgia plástica realizada para corrigir uma série de problemas relacionados às orelhas do paciente.

Essa cirurgia pode utilizar várias técnicas diferentes, combinadas ou não, para tratar casos  bastante variados, e não apenas as famosas orelhas de abano.

Para que você saiba quais são essas situações, falaremos de cada uma delas no próximo tópico.

2. Em que casos a otoplastia é indicada?

As pessoas podem se sentir incomodadas com a aparência das orelhas por uma série de motivos.

Em alguns casos, o problema tem uma origem genética: o paciente nasceu com determinadas características ou até uma malformação que afetou o formato ou o tamanho das orelhas, causando constrangimento.

Contudo, outros problemas têm uma origem diferente. Os pacientes nasceram com orelhas “normais”, mas sofreram algum tipo de trauma. Nesses casos, também é preciso fazer a correção.

Entenda melhor essas situações:

2.1 Otoplastia: Condições causadas por fator genético

2.1.1 Microtia

A microtia acontece quando o bebê nasce sem a orelha, com apenas algumas partes dela ou com uma estrutura muito pequena.

De acordo com médicos, nem sempre a criança que apresenta esse problema tem sua audição afetada, o que precisa ser avaliado separadamente.

Ainda assim, é preciso tratar a microtia. É possível fazer a reconstrução usando técnicas de otoplastia. Nesses casos, o cirurgião consegue criar ou aumentar a orelha usando cartilagem das costelas.

2.1.2 Macrotia

Algumas pessoas podem apresentar um quadro contrário ao da microtia. Nesses casos, apesar de raros, elas terão orelhas muito grandes.

Existe um tipo de macrotia mais comum em pacientes idosos. Eles percebem que o lóbulo da orelha está aumentando demais, de forma desproporcional. Essa região também pode ficar murcha e pendente.

Outro tipo de macrotia é a congênita, em que é o pavilhão auricular que tem um tamanho bem maior que o esperado.

Com a finalidade de corrigir esses problemas, o cirurgião faz uma otoplastia de redução. Ele retira e remodela cartilagem e pele, tornando a orelha menor.

As cicatrizes ficam escondidas na dobrinha da orelha ou na parte de trás, dependendo de cada caso, de tal forma que se tornam praticamente invisíveis.

2.1.3 Ausência de simetria

Também é possível que as orelhas de um paciente sejam assimétricas. Assim, elas podem ficar em níveis de altura diferentes, além de apresentar tamanhos desiguais. Mais uma vez, a solução pode ser a otoplastia.

2.1.4 Orelha constricta

A orelha “normal” é cheia de dobras e voltas naturais. Mas em alguns pacientes, isso não acontece. Ela se torna mais enrolada que o esperado, ficando com um aspecto parecido com as orelhas do personagem Shrek.

Embora algumas pessoas não se incomodem com essa aparência da orelha, outras se sentem constrangidas. A otoplastia também permite a correção desse tipo de problema.

2.2 Otoplastia: Condições causadas por traumas

Nesse tópico, vamos tratar de outro tipo de situação.  Desta vez, falaremos de pessoas que não nasceram com problemas congênitos, mas tiveram suas orelhas modificadas por traumas ou até mesmo ações voluntárias.

Então, descubra quais são essas situações:

2.2.1 Uso de brincos e de alargadores

Apesar de parecerem inofensivos, os brincos pesados, vários piercings e alargadores criam um peso para o lóbulo da orelha. Desta forma, eles fazem com que o lóbulo se estenda demais e podem causar “rasgos” nessa área.

Nos casos mais simples, o furo se torna cada vez mais largo, o que impede até mesmo que a pessoa use um brinco. A própria tarracha atravessa esse espaço, mostrando que houve um alargamento excessivo.

Semelhantemente, os alargadores também geram rasgos. Porém, eles criam situações ainda mais sérias. Quando pessoas que usaram esse assessório o retiram e querem fechar o lóbulo, é preciso recorrer à otoplastia.

2.2.2 Orelha de lutador

Ao praticar certas lutas, a pessoa geralmente sofrem uma série de pancadas. Como resultado, hematomas e inflamações da cartilagem (condrite) são relativamente comuns em lutadores e muito observadas em praticantes de jiu-jitsu, por exemplo.

O corpo reabsorve esses processos inflamatórios, mas isso tem consequências: a cartilagem fica deformada.  Então, as áreas afetadas podem precisar de reconstrução parcial ou total e ainda de um curativo modelador que deve ser usado por até um mês após a otoplastia.

2.3 Correção das orelhas de abano

Finalmente, essa é situação mais comum quando se fala em orelhas com uma formação diferente. Afinal, todos nós já vimos pessoas com essa característica.

As orelhas proeminentes, também conhecidas como abano, têm as bordas laterais mais distantes da cabeça, se destacando do contorno do rosto.

Além disso, as orelhas de abano podem ter o que se chama de apagamento da dobra anti-hélice.

Na verdade, esse nome complicado indica que a dobra interna é mais discreta, criando uma aparência de antena parabólica. E esta cirurgia pode ser feita em crianças a partir dos sete anos de idade.

3. Como é feita a otoplastia?

Como você pode imaginar, se a otoplastia tem tantas indicações, não existe uma única técnica ou meio de fazer essa cirurgia.

Em alguns casos, o médico precisará retirar cartilagens e pele. Já em outros, ele fará exatamente o contrário: colocará cartilagem para aumentar as áreas pequenas ou malformadas.

Apesar de todas essas diferenças, as otoplastias têm algo em comum: elas são muito simples e seguras. Além disso, a cirurgia é bem rápida, com duração entre 45 e 90 minutos.

A posição das cicatrizes é outra vantagem dessa cirurgia. Elas são quase imperceptíveis porque, na maioria das vezes, ficam escondidas atrás das orelhas.

Em alguns casos, existem cicatrizes discretas também na parte visível da orelha. Porém, elas costumam ficar escondidas nas dobras e curvas e não chamam a atenção.

Vários tipos de anestesia podem ser usadas na otoplastia. Os médicos recomendam a anestesia local pura, anestesia local com sedação ou a anestesia geral.

A recomendação depende muito de cada caso e do tamanho das modificações que serão feitas.

4. Como devo me preparar para a otoplastia?

Alguns cuidados no período pré-operatório são importantes para garantir o bom resultado da cirurgia. Eles são muito simples! Então, veja quais são eles:

4.1 Exames necessários

A maioria dos cirurgiões pede dois exames de sangue: o hemograma completo, que verifica seu estado geral de saúde, e o coagulograma. Além disso, alguns médicos pedem também um teste de glicemia.

Porém, pode ser que o médico peça outros exames. Isso vai depender da conversa que vocês tiverem antes da consulta, seu histórico de saúde etc.

4.2. Cuidados nos dias antes da cirurgia

Sobre o uso de remédios, o seu médico é responsável por orientá-lo sobre o consumo e até mesmo a suspensão qualquer medicamento com efeito anticoagulante 15 dias antes da cirurgia.

Quando o paciente é fumante, o médico também recomenda parar com o cigarro 15 dias antes da otoplastia.  Bebidas alcoólicas devem ser evitadas nas 48 horas que antecedem o procedimento.

No momento em que o paciente chega para a cirurgia, é importante que ele esteja em jejum. O período recomendado é de 8 a 12 horas.

Já que o ideal é chegar para a cirurgia bem descansado, uma boa noite de sono é muito bem-vinda e vai ajudá-lo a se manter calmo e a ter uma ótima recuperação.

Depois da cirurgia, sua prioridade deve ser se recuperar. Por isso, programe-se com antecedência e compre tudo que for necessário antes do procedimento: a faixa de otoplastia, medicamentos, material para curativos e outras recomendações dadas pelo médico.

5. Quais são os cuidados para o período pós-operatório da otoplastia?

Com certeza, você vai perceber que a recuperação da otoplastia é muito rápida. Na maioria das vezes, o paciente recebe alta no mesmo dia.

Porém, para garantir o sucesso da cirurgia, o paciente precisa tomar alguns cuidados no período pós-operatório. Veja quais são eles:

5.1 Cuidados no dia-a-dia

Os cuidados para o dia-a-dia são muito simples: o paciente precisa evitar sol, calor forte, friagem e vento nos 10 dias seguintes à cirurgia. Também é melhor não abaixar a cabeça bruscamente.

5.2 Cuidados com a cicatriz

É o próprio médico quem vai orientá-lo quanto aos cuidados com a cicatriz. Ele falará não apenas sobre como fazer a higiene, mas dirá que produtos podem ser utilizados para facilitar a cicatrização e assim por diante.

5.3 Acessórios

Logo que fizer a otoplastia, você precisará usar uma faixa ao redor da cabeça e orelhas. Ela deve ser utilizada o tempo inteiro durante 10 dias e para dormir até completar 2 meses de cirurgia.

5.4 Curativos e higiene

A limpeza do local da cirurgia precisa ser muito cuidadosa. Alguns médicos recomendam o uso de sabonete antibactericida.

Porém, é importante lembrar que quem vai orientar todos esses cuidados é o seu cirurgião. Por isso, use apenas os produtos de higiene e pomadas que ele recomendar.

5.5 Recuperação

Como já falamos, a recuperação é muito rápida. O paciente deixa o hospital rapidamente e logo após retirar o curativo ele já vê uma grande diferença.

Porém, no começo é normal um pouco de inchaço. O resultado final, mesmo, é visto em 2 meses, e deixa os pacientes muito satisfeitos!

5.6 Repouso

Embora você possa voltar ao seu trabalho depois de 2 dias, é importante não carregar peso ou fazer um grande esforço nos 10 primeiros dias. A mesma regra vale para os exercícios físicos.

5.7 Medicação necessária

A otoplastia não costuma causar dores aos pacientes. O médico receita analgésicos e outros medicamentos que ele considera importantes para evitar qualquer tipo de problema.

Por isso, é importante que você tome esses medicamentos conforme a orientação, seguindo não só as doses como também os intervalos certos.

5.8 Tabagismo

O cigarro sempre prejudica a circulação do sangue e a cicatrização. Por isso, os médicos recomendam não fumar durante pelo menos 1 mês após a cirurgia.

5.9 Posição para dormir

Durante 45 dias, o paciente não pode dormir de lado. Além disso, como já falamos, ele precisará usar a faixa por 60 noites.

5.10 Retorno às atividades

Depois que fizer a otoplastia, você poderá retornar tranquilamente ao trabalho em 2 ou 3 dias. Algumas pessoas preferem tirar um período maior não só para cumprir o repouso, mas também porque é preciso usar a faixa o tempo todo, nos primeiros 10 dias.

6. Existem efeitos adversos na otoplastia?

A otoplastia é um procedimento médico muito seguro. Porém, a Medicina não é uma ciência exata. Por isso, em raríssimos casos podem acontecer as seguintes complicações:

  • sangramento com hematoma (acúmulo de sangue);
  • infecções;
  • cicatrização ruim (queloide, retrações, alterações de cor ou hipertrofia);
  • perda ou aumento da sensibilidade, seja ela temporária ou permanente;
  • complicações relacionadas à anestesia;
  • alergias, rejeições ou reações aos produtos utilizados (fitas, soluções injetáveis e fios de sutura, por exemplo);
  • alterações dos enxertos da cartilagem ou da pele;
  • pequenas assimetrias;
  • necessidade de retoques, que acontecem por meio de uma nova cirurgia.

Sempre vale a pena lembrar que a melhor forma de detectar esses problemas é no acompanhamento médico pós-operatório. Apesar de eles serem muito raros, o cirurgião poderá tomar as providências necessárias se for o caso.

7. Quais são os resultados, ou o antes e depois da otoplastia?

O Conselho Federal de Medicina proíbe qualquer médico ou clínica de publicar fotos do antes e depois de cirurgias plásticas.

Entretanto,  você pode pesquisar pacientes que ficam felizes com seus resultados e postam suas fotos do antes e depois na internet.

Ainda assim, sempre vale a pena lembrar que as cirurgias são individuais. Cada caso é um caso e o resultado do procedimento realizado em uma pessoa pode ser completamente diferente quando executado em outra.

Portanto, a melhor alternativa é conversar com o médico. Dessa forma, ele poderá avaliar seu caso e mostrar o que é possível nessa situação.

8. Qual é o profissional que pode fazer essa cirurgia?

Para uma cirurgia plástica, o paciente não deve aceitar qualquer cirurgião. Então, antes mesmo da consulta é fundamental entrar no site da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica e verificar se o médico está cadastrado ali.

Nesse portal, você encontra todos os cirurgiões plásticos especializados e certificados do Brasil. Portanto, se o médico não tiver seu nome neste site, não se arrisque.

9. O que verificar antes da consulta?

Depois de escolher um cirurgião plástico credenciado, também é fundamental garantir que a otoplastia será realizada em um Centro Cirúrgico, com todos os equipamentos de segurança e recursos necessários para o atendimento ao paciente.

10. Qual é o valor de uma otoplastia?

Assim como as fotos do antes e depois, o Conselho Federal de Medicina não permite a divulgação de preços das cirurgias.

Isso acontece até mesmo porque as necessidades são individuais. Então, apenas quando o médico avalia um caso ele pode definir quais são os procedimentos adequados e estabelecer um preço justo.

Viu como a otoplastia pode tratar muitas situações e ajudar um número grande de pessoas a fazerem as pazes com a própria imagem? Achou o post interessante? Então, que tal compartilhar nas suas redes sociais? Pode ser que alguém esteja precisando justamente dessas informações!

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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