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Até os pontos da cirurgia plástica são feitos utilizando técnicas especiais, que visam deixar a região operada com a melhor estética possível. Porém, não podemos negar que alguns pacientes se deparam, no pós-operatório, com o que eles consideram um pesadelo: as cicatrizes inestéticas. Além da alteração na textura e cor da pele, essas marcas impactam na autoestima e a qualidade de vida dos pacientes.

Mas a verdade é que, na maioria absoluta dos casos, é possível evitar as cicatrizes inestéticas. Ao tomar uma série de cuidados, antes e depois do procedimento, o paciente pode obter todos os benefícios da cirurgia sem precisar se preocupar com uma marca indesejada.

Quer saber mais sobre as cicatrizes inestéticas, como evitá-las e tratá-las? Então, continue a leitura!

O que são cicatrizes inestéticas?

Cicatrizes inestéticas são marcas na pele que, devido a alterações no processo normal de cicatrização, resultam em uma aparência que pode causar desconforto estético e emocional. Muitos indivíduos com cicatrizes visíveis relatam sentimentos de insegurança e até mesmo evitam certas situações sociais.

Existem diferentes tipos de cicatrizes inestéticas. Muitas pessoas, ao perceberem a anormalidade, logo atribuem o problema a queloides. No entanto, o queloide é um problema específico, com suas próprias causas e abordagens. Ter um diagnóstico preciso, feito por um profissional que compreende as causas e opções de tratamento para uma determinada cicatriz, é o primeiro passo para abordar esse problema de maneira eficaz.

Como surgem as cicatrizes inestéticas?

A cicatrização normal é um processo complexo que envolve várias fases, incluindo inflamação, formação de tecido novo e remodelação. Quando tudo ocorre conforme o esperado, a cicatriz resultante é fina, lisa e de uma cor bem semelhante à da pele circundante. No entanto, em alguns casos, ocorrem algumas alterações nessas etapas, prejudicando a qualidade da cicatriz.

As cicatrizes se tornam inestéticas quando há um desequilíbrio na produção de colágeno, o principal componente do tecido cicatricial. Existem diversos fatores que causam esta condição, e você vai entender melhor quais são eles nos tópicos a seguir.

Inflamação e produção irregular de colágeno

Como tudo que diz respeito ao organismo, mesmo o que é bom deve surgir no momento certo e na quantidade adequada. Um bom exemplo é o colágeno. Nós sabemos que ele tem muitas funções, é responsável por vários processos do organismo e um elemento fundamental para a firmeza e beleza da pele. Porém, até mesmo o colágeno, quando produzido em excesso, traz problemas.

A inflamação excessiva durante o processo de cicatrização pode levar a uma produção descontrolada de colágeno. Quando o corpo reage de forma exagerada à lesão, esse excesso de colágeno forma um tecido que começa a “transbordar” da área de lesão. O resultado pode ser uma cicatriz hipertrófica ou queloideana.

Por outro lado, uma inflamação insuficiente pode resultar em cicatrizes atróficas. Neste caso, o corpo produz menos colágeno que o normal. Assim, o tecido que se forma não é suficiente para preencher o espaço entre as bordas da incisão de maneira adequada e a cicatriz se caracteriza por uma espécie de baixo relevo, uma verdadeira depressão na pele.

Tensão na pele e localização da lesão

A tensão na pele desempenha um papel significativo na formação de cicatrizes. Por isso, é extremamente importante não apenas evitar esforços e movimentos inadequados, que forçam o afastamento das bordas da incisão, mas também utilizar as peças compressoras — sutiãs, cintas e faixas — conforme a orientação médica. Este cuidado mantém os tecidos que precisam se regenerar em permanente contato.

Predisposição genética e cuidados pós-lesão

A genética também é um fator determinante. Algumas pessoas têm uma predisposição natural para formar cicatrizes mais visíveis ou irregulares. O queloide é um dos problemas relacionados principalmente a questões genéticas e, se o paciente já identificou esta tendência, o cirurgião plástico adota um protocolo para prevenir este problema.

Paralelamente, os cuidados durante o processo de cicatrização são cruciais. Negligenciar a proteção solar, a hidratação adequada ou permitir infecções pode comprometer severamente o resultado final da cicatriz. Então, embora a recuperação de cirurgias plásticas geralmente seja tranquila, é fundamental seguir as orientações médicas com seriedade.

Localização da lesão

A localização da lesão também é significativa. Áreas com maior tensão na pele, como o peito, ombros e costas, são mais propensas a desenvolver cicatrizes problemáticas. A tensão constante na pele durante o processo de cicatrização pode levar à formação de cicatrizes alargadas ou hipertróficas.

Quais são os tipos de cicatrizes inestéticas?

Existem vários tipos de cicatrizes inestéticas, cada um com características distintas. As cicatrizes hipertróficas são elevadas, avermelhadas e confinadas à área original da lesão, ou seja, não ultrapassam suas bordas. Elas tendem a melhorar com o tempo, mas podem levar meses ou anos para suavizar completamente.

Os queloides são semelhantes às cicatrizes hipertróficas. Porém, elas apresentam uma diferença fundamental: crescem além dos limites da lesão original, espalhando-se para as laterais. São mais comuns em indivíduos de pele escura e podem continuar a crescer ao longo do tempo, tornando-se um desafio significativo no tratamento.

Cicatrizes atróficas, por outro lado, são depressões na pele, frequentemente resultantes de acne, varicela ou diversas outras lesões. Elas tendem a ocorrer quando há perda de tecido durante o processo de cicatrização, deixando a área afetada com aparência afundada.

Enfim, existem ainda as cicatrizes alargadas. Elas são resultado de uma tensão excessiva na pele durante a cicatrização, ou seja, geralmente refletem uma certa falta de cuidado no pós-operatório. São comuns em áreas de movimento frequente, como articulações, e podem ser particularmente visíveis.

É possível prevenir problemas com a cicatrização?

A prevenção é fundamental quando se trata de cicatrizes inestéticas. Afinal, cuidados imediatos após lesões ou cirurgias são cruciais. Isso inclui manter a ferida limpa e úmida, usar curativos apropriados e seguir rigorosamente as orientações médicas.

A proteção solar é essencial durante o processo de cicatrização e mesmo depois. A exposição aos raios UV pode causar hiperpigmentação da cicatriz e dificultar o processo de remodelação. Além disso, os raios ultravioleta danificam os fibroblastos, que são as estruturas da pele responsáveis pela produção de colágeno. Usar protetor solar com alto FPS e evitar exposição direta ao sol são medidas importantes.

A hidratação adequada da pele também desempenha um papel significativo. Por isso, precisamos pensar tanto na hidratação interna quanto externa. No pós-operatório, o consumo de água em quantidade abundante é indispensável. Externamente, o uso de cremes hidratantes pode ajudar a manter a pele flexível durante o processo de cicatrização.

Em grande parte dos casos, as cirurgias plásticas são planejadas. Então, o médico consegue utilizar técnicas de sutura apropriadas, que minimizam a formação de cicatrizes inestéticas. Este fator revela a importância de escolher cirurgiões plásticos experientes e devidamente certificados. Eles estão aptos a utilizar métodos que reduzem a tensão na pele e promovem uma cicatrização mais harmoniosa.

O que não fazer durante o processo de cicatrização?

Além de seguir estritamente as orientações do cirurgião quanto ao pós-operatório, o paciente não deve utilizar acessórios, pomadas e outros recursos que não sejam prescritos por ele. Afinal, cada procedimento ou equipamento pode ser excelente para uma pessoa com um determinado padrão de cicatrização, mas prejudicar o processo de regeneração de tecidos em outra.

Um bom exemplo é a fita de silicone. Trata-se de um adesivo que, colocado sobre a incisão, evita a formação de queloides e cicatrizes hipertróficas, pois reduz a produção de colágeno. Então, se a pessoa tem uma produção excessiva de colágeno, este recurso é excelente, normalizando o crescimento de novos tecidos.

Por outro lado, uma pessoa com um ritmo de cicatrização normal não deve utilizar a fita de silicone. Isso acontece porque ela já está produzindo colágeno em uma quantidade ideal, equilibrada. Portanto, reduzir esta produção pode impedir o fechamento da incisão, gerando não só problemas com a cicatriz, mas aumentando a possiblidade de infecções e outras complicações seríssimas.

Como tratar as cicatrizes inestéticas?

Porém, mesmo com todos os cuidados, é possível que o paciente desenvolva uma cicatriz inestética. Como vimos, existem fatores genéticos que interferem neste processo. Neste caso, o que fazer? Felizmente, existem algumas opções de tratamento. Você conhecerá essas alternativas a seguir.

Tratamentos tópicos para cicatrizes inestéticas

Tratamentos tópicos, como cremes e géis específicos, podem ser eficazes para cicatrizes mais leves. Assim, sempre seguindo a recomendação médica, o paciente pode utilizar alguns produtos à base de silicone, seja em gel ou adesivo, que suavizam e achatam as cicatrizes.

Betaterapia e injeções de corticoide

A betaterapia é uma opção para cicatrizes hipertróficas e queloideanas recentes. Este tratamento utiliza radiação beta para inibir a produção excessiva de colágeno. Também não podemos deixar de destacar as injeções de corticoide, comumente utilizadas para reduzir o volume de cicatrizes elevadas.

Procedimentos minimamente invasivos

Procedimentos minimamente invasivos têm ganhado cada vez mais popularidade no tratamento de cicatrizes. O microagulhamento estimula a produção de colágeno e pode melhorar a aparência de cicatrizes atróficas, assim como os peelings químicos são eficazes para suavizar irregularidades superficiais e melhorar a textura da pele.

O tratamento a laser oferece uma abordagem mais avançada. Diferentes tipos de laser podem ser usados para tratar diversos tipos de cicatrizes, desde o estímulo à produção de colágeno até a redução da pigmentação.

Revisão cirúrgica

Em casos mais severos, procedimentos cirúrgicos podem ser necessários. A revisão cirúrgica envolve a remoção da cicatriz antiga e o fechamento cuidadoso da ferida para promover uma cicatrização mais estética. Então, o médico pode recorrer a técnicas como Z-plastia e W-plastia para redistribuir a tensão na pele e melhorar a aparência da cicatriz.

Escolha do tratamento adequado

A escolha do tratamento mais adequado para cicatrizes inestéticas depende de vários fatores, incluindo o tipo de cicatriz, sua localização, a idade da cicatriz e as características individuais do paciente. Por isso, a avaliação e o acompanhamento profissionais são cruciais ao longo desse processo.

Agora você já sabe tudo sobre as cicatrizes inestéticas, como evitá-las e as opções de tratamento. Ficou com alguma dúvida? Quer saber mais sobre o universo da beleza, estética e cirurgia plástica? Então, acompanhe nossos perfis no Instagram e no Facebook para não perder nenhuma novidade.

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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