É possível que a gordura subcutânea seja a que mais incomoda você. Afinal, a quantidade de pessoas que deseja remover a pochete abdominal, culote, excesso de volume dos braços, papada, o volume no interno de coxas e até perto dos joelhos é enorme!
Porém, nós precisamos dar uma má notícia: esta é a gordura mais difícil de eliminar. É possível? Sim, mas nem sempre ela responde aos métodos tradicionais de emagrecimento, como dieta e exercícios.
Mas se você nem sabia que existem tipos diferentes de gordura e não tem ideia de como eliminá-la, continue neste post. Vamos explicar tudo que você precisa saber sobre esse assunto. Confira!
Índice:
O que é a gordura subcutânea?
A gordura subcutânea é a camada de gordura localizada logo abaixo da pele, servindo como um estofo entre a pele e os músculos que se localizam abaixo dela. Essa camada de gordura desempenha várias funções vitais no corpo.
Em primeiro lugar, é importante entender que a gordura subcutânea não traz apenas problemas. Quando presente na quantidade ideal, ela atua como um isolante térmico, que ajuda a regular a temperatura corporal.
Portanto, quando estamos em um ambiente frio, a gordura subcutânea forma uma espécie de capa interna, reduzindo a perda de calor do corpo, ajudando a manter uma temperatura estável.
Além disso, a gordura subcutânea também serve como uma espécie de “almofada” ou “amortecedor”, protegendo os músculos e os ossos de traumas. Isso é particularmente importante em áreas onde o corpo pode ser mais suscetível a impactos, como nas nádegas ou coxas.
Porém, quando a quantidade de gordura subcutânea excede aquele mínimo ideal que precisamos para nosso bem-estar, ela começa a causar problemas. Afinal, quem nunca se incomodou com aquela gordurinha da parte inferior da barriga, braços grossos, pneus que aparecem nas costas etc?
A gordura subcutânea é a responsável por todos esses incômodos estéticos. No entanto, eliminá-la pode ser um grande desafio. O corpo não entende que sua eliminação é uma prioridade, pois está preocupado com a nossa sobrevivência.
Então, o organismo elimina primeiro a gordura visceral. Você saberá mais sobre ela no próximo tópico.
O que é a gordura visceral?
Nosso organismo também produz um segundo tipo de gordura, a gordura visceral. Ela é diferente em relação à sua aparência e também à forma com se comporta no corpo.
A gordura visceral se acumula entre os órgãos do tronco. Ela tem uma consistência mais dura, formando uma espécie de bola. Suas células são maiores, possuem menor capacidade de multiplicação, mas são extremamente ativas e impactam nosso metabolismo.
Embora os homens tenham esse tipo de gordura com mais frequência do que as mulheres, pessoas de ambos os sexos podem acumulá-la, especialmente quando desenvolvem quadros de sobrepeso e obesidade.
A gordura visceral tem um impacto maior sobre a saúde. Afinal, ela aumenta a inflamação nos órgãos, reduz a quantidade de um hormônio que acelera o metabolismo (adiponectina), desencadeia doenças cardiovasculares, altera níveis de glicemia e insulina, além de contribuir para a hipertensão e síndrome metabólica.
Por ser mais perigosa, o organismo prioriza a eliminação da gordura visceral. Então, quando uma pessoa começa a fazer dieta e a praticar exercícios, o corpo não começa reduzindo a pochete ou o culote.
Em primeiro lugar, ele eliminará esta gordura que aumenta o risco de doenças e de mortalidade. Somente depois ele trabalhará para remover também a gordura subcutânea ou localizada.
Como eliminar a gordura subcutânea?
Você pode eliminar grande parte da gordura subcutânea por meio de uma alimentação saudável e exercícios. Porém, precisa ter em mente alguns fatos sobre esse processo de emagrecimento.
Em primeiro lugar, entenda que a gordura subcutânea não desaparece rapidamente. Como o organismo prioriza a eliminação da gordura visceral, a redução da camada subcutânea ocorrerá depois de um bom tempo de dieta e exercícios físicos.
Além disso, mesmo com uma alimentação balanceada e treino pesado, nem sempre conseguimos eliminar todos os depósitos de gordura localizada. Isso acontece porque o nosso corpo tende a acumular gordura em alguns lugares específicos, de acordo com o nosso código genético.
É por isso que, em muitos casos, a pessoa treina muito para perder o culote, por exemplo. Enquanto isso, seu corpo elimina gordura. No entanto, em vez de reduzir o culote, o bumbum murcha, pois há uma predisposição para acumular gordura naquele local.
Então, como resolver o problema? Em primeiro lugar, você precisa se observar. Se você chegou à medida tão sonhada de quadril, busto, braços, coxas e continua com uma barriguinha persistente, por exemplo, é possível que sua predisposição esteja motivando o acúmulo de gordura local.
Continue realizando seu treino e exercícios, mas ao notar que as outras partes do seu corpo diminuem e justamente aquela que você gostaria de reduzir continua com um volume maior, provavelmente a única forma de chegar às medidas que sonha é com a lipoaspiração.
Como é feita a lipoaspiração?
A lipoaspiração é a cirurgia plástica indicada para eliminar pequenos depósitos de gordura localizada, aquele volume indesejado em áreas específicas do corpo.
O primeiro passo envolve a administração de anestesia ao paciente, que pode ser local, regional ou geral. A escolha depende da extensão da área a ser tratada, histórico clínico do paciente, entre outros fatores que o cirurgião avalia.
Após a anestesia, o cirurgião faz pequenas incisões na área-alvo. Então, em seguida, ele injeta uma solução salina, muitas vezes misturada com anestésicos e agentes hemostáticos. Esta solução ajuda a soltar a gordura e minimizar o sangramento.
Com as incisões feitas e a área preparada, o cirurgião faz pequenas incisões na pele e insere uma cânula por baixo dela. Este equipamento é um tubo fino, mas pontiagudo. Afinal, ele precisa ajudar a quebrar o tecido adiposo.
O cirurgião move a cânula sob a pele, seguindo um padrão controlado para soltar os depósitos de gordura. Esses depósitos são então aspirados para fora do corpo com o auxílio de um aspirador ou seringa. Uma vez removida a quantidade desejada de gordura, as incisões são suturadas.
Em quais regiões do corpo posso fazer lipoaspiração?
A lipoaspiração pode ser feita em diversas áreas do corpo. Saiba quais são principais:
Abdômen: Esta região é talvez a mais popular quando se trata de lipoaspiração. A gordura abdominal, especialmente na parte frontal da barriga, pode ser particularmente resistente.
Flancos: a lipoaspiração nos flancos elimina a gordura das áreas laterais do torso, onde costumam se formar os “pneuzinhos”.
Coxas: A lipoaspiração nas coxas pode focar tanto na parte interna quanto na externa (culotes). A gordura nesta região pode, por vezes, causar desconforto devido ao atrito, tornando esta uma área comum para tratamento.
Nádegas: Algumas pessoas optam pela lipoaspiração nessa área com o objetivo de refinar e remodelar o contorno das nádegas.
Costas: Muitos pacientes eliminam a gordura especialmente da parte superior das costas ou nos acúmulos de que se formam abaixo da linha do sutiã. A lipoaspiração nessa área pode ajudar a reduzir rolos de gordura indesejados, proporcionando um contorno mais suave e uma silhueta mais definida.
Axilas: É possível fazer uma lipoaspiração na axila ou para retirar aquela gordurinha que se forma nas laterais do sutiã.
Braços: Muitas pessoas se incomodam com a gordura acumulada entre o ombro e cotovelos. Por ser difícil eliminar este volume, a lipoaspiração nos braços é um procedimento frequente.
Peito: Para os homens, a lipoaspiração do peito pode ser uma opção para tratar a ginecomastia. Ela também pode destacar músculos desta região.
Papada: A lipoaspiração da gordura abaixo do queixo, ou seja, na papada, pode resultar em um perfil facial mais definido e rejuvenescido.
Joelhos, Tornozelos e Panturrilhas: Embora sejam áreas menos comuns para lipoaspiração, algumas pessoas buscam tratamento nestas regiões para conseguir um contorno mais definido.
Que cuidados tomar com a lipo para eliminar gordura subcutânea?
Embora a lipoaspiração seja uma cirurgia plástica bastante segura, existem alguns cuidados que você precisa tomar antes de realizá-la. Em primeiro lugar, entenda que ela elimina pequenos depósitos de gordura e não tem a finalidade de promover o emagrecimento.
Então, se atualmente você luta com o sobrepeso ou a obesidade, não acredite que uma lipoaspiração resolverá o problema. O procedimento é indicado para pessoas que já estão próximas ao seu peso ideal e só precisam de uma ajudinha para melhorar o contorno corporal.
Em segundo lugar, lembre-se de procurar um médico certificado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Isso significa que ele passou por um criterioso processo de aprendizagem e avaliação e, portanto, está apto a fazer a sua cirurgia com toda a segurança.
Entenda ainda que a lipoaspiração não soluciona o problema da flacidez. Então, caso seu processo de emagrecimento tenha gerado um excesso de pele, ele tende a se tornar ainda maior após a lipo. Portanto, em diversos casos, o paciente precisa também de um lifting.
Finalmente, não se descuide no pós-operatório. O uso de cinta ou malha elástica, o repouso e a drenagem linfática são essenciais.
Agora você já sabe o que é a gordura subcutânea, por que é mais difícil eliminá-la, mas também descobriu quais são as soluções para este problema.
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Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP
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