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Embora seja possível controlar a diabetes, o paciente muitas vezes enfrenta limitações devido ao diagnóstico. Devido principalmente às dificuldades de cicatrização, muitos chegam à clínica sem saber se diabéticos podem fazer cirurgia plástica.

Afinal, assim como outras pessoas, pacientes com diabetes têm suas próprias insatisfações com a aparência. No entanto, nem sempre sentem-se seguros para uma correção cirúrgica.

E então, o que os médicos dizem sobre esse assunto? Diabéticos podem fazer cirurgia plástica? É seguro? Eles enfrentam problemas de cicatrização? Isso é o que você vai descobrir neste post!

Em primeiro lugar, o que é a diabetes?

A diabetes é uma doença crônica que pode ter origens completamente diferentes. A primeira é a morte de células do pâncreas, fazendo com que esse órgão pare de produzir o hormônio insulina. Essa é a diabetes tipo 1, ou diabetes juvenil.

Porém, também existe a diabetes tipo 2, que é a mais comum e responsável por 90 a 95% dos diagnósticos. Nesses casos, o corpo produz insulina, mas não consegue distribuí-la e utilizá-la de forma adequada.

Além desses dois tipos principais de diabetes, existem variações causadas por outros fatores como defeitos genéticos, doenças pancreáticas, doenças endócrinas ou a diabetes nefrogênica insípida.

Porém, esses outros tipos são muito mais raros. Então, a maioria dos pacientes que recebem esse diagnóstico apresentam o tipo 1 ou o tipo 2 da doença.

Como a insulina é responsável por fazer o açúcar dos alimentos entrar nas células, para que elas tenham energia, a falta ou ineficácia desse hormônio impede esse processo de acontecer.

Assim, o açúcar dos alimentos (glicose) fica circulando pelo sangue. Fora de seu lugar, que seria dentro das células, ele danifica órgãos, especialmente os olhos, rins, coração, nervos e vasos sanguíneos.

Apenas para que você não se confunda, é possível se referir a essa doença de várias formas: o diabete, a diabete, o diabetes ou a diabetes. Todos se referem à mesma doença e estão corretos.

O que a diabetes tem a ver com a cirurgia plástica?

Qualquer cirurgia, e não só a cirurgia plástica, gera uma lesão no corpo. Inclusive, como o paciente só vê aquela incisão do lado de fora, ele não imagina quantas camadas e tecidos foram cortados e suturados internamente.

Portanto, depois de uma cirurgia, existe um longo processo de cicatrização. Essa é uma das dificuldades do paciente com diabetes, já que a doença prejudica a recuperação dos tecidos.

A cicatrização envolve a multiplicação de células e outras fibras (como o colágeno) que preencherão o espaço entre os tecidos cortados. Porém, no diabético, diversas questões dificultam essa renovação celular.

As altas taxas de glicose no sangue fazem um grande estrago nas artérias, que ficam mais rígidas. Os vasos sanguíneos se estreitam. Assim, o sangue circula devagar e tem dificuldade para chegar aos tecidos que precisam de renovação.

Sem essa circulação sanguínea adequada, os tecidos já recebem menos oxigênio e nutrientes. Portanto, as células não conseguem se multiplicar na velocidade adequada para uma cicatrização rápida.

Como se isso não bastasse, o açúcar ainda prejudica o desempenho de glóbulos brancos (células de defesa). Então, o organismo fica mais vulnerável a infecções.

Para completar, a glicose em excesso prejudica também os glóbulos vermelhos, que são células que distribuem o oxigênio pelo organismo. Assim, um processo de cicatrização que seria rápido em qualquer outra pessoa se torna mais lento e sujeito a complicações.

Os médicos também tomam um cuidado especial para realizar cirurgias em diabéticos devido ao aumento da possibilidade de sangramentos e ao risco cardíaco. Infelizmente, esse grupo de pacientes tem maiores chances de um infarto ou parada cardíaca durante o procedimento.

Afinal, diabéticos podem fazer cirurgia plástica?

Embora a diabetes cause todos esses problemas, isso acontece quando a quantidade de açúcar no sangue está descontrolada. Então, se o paciente segue as recomendações médicas quanto à alimentação, exercícios e uso de remédios, ele pode não ter essas complicações.

Portanto, diabéticos podem fazer cirurgia plástica desde que a glicemia esteja totalmente controlada por um período de pelo menos três meses, sem a ocorrência de hiperglicemia ou hipoglicemia. Sem essa condição, qualquer procedimento cirúrgico se torna arriscado.

Caso a glicemia não esteja sob controle, o paciente deve realizar um acompanhamento com seu endocrinologista até atingir esse ponto ideal para a realização do procedimento.

Veja quais são os cuidados com pacientes que recebem esse diagnóstico!

Exames para saber se os diabéticos podem fazer cirurgia plástica

Em sua primeira consulta com o cirurgião plástico, além de avaliá-lo e explicar sobre o procedimento, ele solicitará exames. Assim, embora todos os pacientes façam esses exames pré-operatórios, o médico tem um cuidado adicional com o diabético.

Além dos exames comuns, o médico costuma solicitar avaliações de neuropatias (problemas neurológicos relacionados aos nervos periféricos), bem como retinopatias (lesões na retina ocular).

É fundamental que, durante esta consulta, o paciente relate ao médico qualquer intercorrência de saúde. Portanto, se ele sofreu algum infarto ou outros problemas, o médico precisa estar ciente dessas situações para avaliar devidamente os riscos.

Profissionais envolvidos na avaliação do risco cirúrgico

Qualquer cirurgia plástica depende também da avaliação de um cardiologista. Assim, depois de um eletrocardiograma e outros exames, ele emite um laudo relativo ao risco cardíaco.

Além do cirurgião plástico e do cardiologista, o endocrinologista que acompanha o paciente diabético se envolve na avaliação. Portanto, ele analisa os exames e só autoriza o procedimento quando entende que o risco é baixo.

Cuidados pré-operatórios quando diabéticos podem fazer cirurgia plástica

Se todos esses médicos entendem que o risco do procedimento é normal, inicia-se a etapa pré-operatória. Então, o paciente precisa tomar uma série de cuidados para deixar seu organismo nas melhores condições possíveis para a cirurgia.

Esses cuidados podem incluir perda de peso, suspensão de medicamentos ou do cigarro, bem como outras recomendações, dependendo do quadro de cada paciente.

Muitos médicos solicitam que o paciente com diabetes seja internado dois dias antes da cirurgia plástica. Assim, a equipe hospitalar monitora os níveis de glicose no sangue, ajusta as doses de insulina, evita a hipoglicemia no jejum pré-operatório e, se necessário, substitui medicações.

Cuidados pós-operatórios em pacientes diabéticos

Como a cicatrização em pacientes diabéticos tende a ser mais lenta, eles precisam tomar alguns cuidados adicionais para favorecer e acelerar essa recuperação.

O primeiro cuidado é não ter pressa para a voltar às atividades normais. Afinal, devido à cicatrização lenta, o diabético precisa de mais tempo para se recuperar. Os médicos recomendam fazer a cirurgia no começo das férias, para não ter de voltar ao trabalho antes de estar em condições ideais.

Além disso, o diabético deve evitar tudo o que prejudica sua cicatrização. Manter-se longe do cigarro, bebidas alcoólicas, açúcar, frituras, carboidratos refinados e embutidos é uma das formas de acelerar a recuperação. Consulte seu endocrinologista e siga o cardápio indicado por ele.

Devido ao risco maior de infecções, o diabético também precisa ter um cuidado especial com a ferida. Portanto, a limpeza da região operada e procedimentos em relação aos curativos devem ser levados a sério.

Entre os cuidados pós-operatórios, não podem faltar o repouso de acordo com a orientação médica (absoluto ou parcial), bem como a realização de sessões de drenagem linfática para eliminar o líquido mais rapidamente.

Agora você já sabe em que condições os diabéticos podem fazer cirurgia plástica. Ficou com alguma dúvida? Quer saber se você pode realizar esses procedimentos? Entre em contato com a nossa equipe e marque sua avaliação agora mesmo!

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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