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Entre as gestantes e mamães recentes, o tema da diástase tem se tornado bastante conhecido. Afinal, muitas delas veem claramente um “buraco” que surge verticalmente no centro do abdômen após a gravidez.

Porém, a diástase definitivamente não é um problema exclusivo das gestantes e mamães. Ela pode aparecer em algumas situações, inclusive em homens.

Mas afinal, por que a diástase acontece? Como identificá-la? É possível revertê-la? Se você também tem essas dúvidas, continue a leitura. Vamos responder a cada uma dessas perguntas neste post. Confira!

O que é a diástase abdominal?

A diástase abdominal é o afastamento dos músculos retos do abdômen, bem como do tecido conjuntivo dessa região, formando um espaço no centro da barriga.

Em sua condição normal e ideal, os dois músculos retos do abdômen ficam unidos um ao outro, formando uma verdadeira parede abdominal. Porém, algumas circunstâncias provocam esse afastamento, que em alguns casos chega a 10 centímetros de distância.

O que causa a diástase abdominal?

Uma causa extremamente comum da diástase é a gravidez. Afinal, à medida que o bebê cresce, ele empurra os músculos da parede abdominal para a frente, formando a conhecida barriga da gestação. Para abrir espaço para o bebê, os músculos se afastam e dão origem a esse problema.

Embora qualquer grávida possa ter uma diástase, ela é ainda mais provável quando o bebê é muito grande (nasce com 4 quilos ou mais) ou quando a gestação é múltipla. O intervalo inferior a 2 anos entre uma gravidez e outra também aumenta as chances de desenvolver uma diástase.

Porém, a gravidez não é a única causa de diástase abdominal. Ela também pode acontecer com pessoas que levantam objetos muito pesados, por exemplo, especialmente se a postura não é adequada para esse esforço.

Além desses casos, tanto o sedentarismo quanto o aumento excessivo de peso podem gerar uma diástase. No caso da obesidade, o problema fica evidente após um grande emagrecimento, como o que ocorre depois de uma cirurgia bariátrica.

Quais são as consequências do afastamento dos músculos abdominais?

Especialmente entre as mulheres, a principal queixa referente à diástase é estética. Assim, elas reclamam que o abdômen ficou feio, com aquele “buraco” no meio, que geralmente também deixa a pele dessa região bastante flácida.

No entanto, as consequências da diástase vão além do incômodo estético e leva a prejuízos funcionais. Afinal, um abdômen firme tem um papel importante na sustentação do nosso corpo, especialmente do tronco.

Então, quando o abdômen está flácido e não consegue contribuir para essa sustentação, outras estruturas do corpo ficam sobrecarregadas. Um exemplo é a coluna, que pode apresentar dores, especialmente na região lombar.

Como identificar a diástase?

Não é difícil identificar a diástase, embora ela possa ter diferentes graus. O primeiro sinal de que o problema pode estar acontecendo é a flacidez na área central do abdômen, especialmente na região abaixo do umbigo.

Ao pressionar a área, especialmente quando está deitada com a barriga para cima, a pessoa tem a nítida percepção de que não existe nenhuma barreira ali. Ela consegue afundar seus dedos, o que denota o afastamento dos músculos.

Um segundo sinal de diástase é o surgimento de uma protuberância na região central do abdômen quando a pessoa faz esforços como levantar peso, agachar ou até mesmo tossir.

Para identificar a diástase, é comum as pessoas fazerem o seguinte teste:

  • deitar no chão ou em um colchonete, com a barriga para cima;
  • flexionar os joelhos;
  • contrair o abdômen, tirando os ombros do chão, como se fosse fazer um exercício abdominal;
  • pressionar a região em volta do umbigo começando com os dedos indicador e médio, mas aumentando a quantidade de dedos conforme o espaço entre os músculos permitir.

Em uma situação normal, o abdômen empurra os dedos para fora quando a pessoa faz o movimento de contração. No entanto, quando existe a diástase, o músculo não tem força ou não está próximo o suficiente para empurrar os dedos, e a pessoa consegue afundá-los na barriga.

A confirmação da diástase ocorre por meio de exames de imagem. Assim, tanto a ultrassonografia da parede abdominal quanto a tomografia de abdômen sem contraste deixam o problema bastante evidente.

Como prevenir o afastamento dos músculos abdominais?

Prevenir é sempre a melhor solução. Por isso, selecionamos algumas alternativas que vão ajudá-lo a evitar o afastamento dos músculos abdominais:

Fortalecimento abdominal

A única forma de acabar com a flacidez muscular é por meio de exercícios. Portanto, invista em um bom treino antes da gestação para que eles se tornem cada vez mais firmes.

Algumas atletas, por exemplo, têm até mesmo dificuldade para descobrir uma gestação ou fazem essa descoberta muitos meses depois. Isso acontece porque a musculatura abdominal delas é tão forte que não se projeta para a frente à medida que o bebê cresce.

Manutenção do peso corporal

A obesidade é uma das causas da diástase, embora a gravidez seja ainda mais significativa nesse processo. Portanto, para eliminar um dos fatores que dão origem ao problema, alimente-se de forma saudável e pratique exercícios para manter um peso corporal adequado.

Cuidados ergonômicos para evitar a diástase

Se você levanta peso ou faz um grande esforço frequentemente, cuide da sua postura. Inclusive, se o seu trabalho exige esse tipo de atividade, existem equipamentos de proteção que as empresas devem fornecer para não prejudicar o corpo do trabalhador.

Atenção ao treino durante a gestação

Atualmente, muitas mulheres têm uma gravidez extremamente ativa. Elas não param os treinos nem mesmo durante a gestação. Porém, elas precisam tomar alguns cuidados.

À medida que a barriga cresce, elas não podem fazer exercícios que aumentam a pressão sobre a parede abdominal, favorecendo o afastamento dos músculos. Um dos exemplos é a conhecida prancha.

Evitar gestações muito próximas

Quando duas gestações são muito próximas, ou seja, ocorrem em um período inferior a 2 anos, a mulher fica ainda mais sujeita à diástase.

Como reverter a diástase?

No entanto, grande parte das pessoas só conhece a diástase justamente quando ela já apareceu. Por isso, é importante conhecer algumas intervenções que melhoram o quadro de diástase.

Um exemplo é o exercício físico direcionado para pessoas que sofrem com esse problema. Quando ele é feito de maneira correta, fortalece os músculos do abdômen.

Neste ponto, vale a pena destacar o cuidado com a escolha do programa de exercícios. Não pode ser um treino convencional, que traz movimentos que podem piorar o problema, como a já citada prancha.

Porém, exercício também não soluciona definitivamente a diástase, porque ele apenas aproxima os músculos. Além disso, se a pessoa para de se exercitar, os músculos perdem o tônus novamente, ficam flácidos e o problema pode voltar.

A única solução realmente definitiva para a diástase é a abdominoplastia. Nessa cirurgia, o médico une os músculos retos ao centro do abdômen por meio da sutura com fios extremamente resistentes, em uma técnica chamada de plicatura.

Portanto, além de retirar o excesso de pele, a abdominoplastia resolve a diástase. Os pontos internos não são absorvidos pelo corpo e nem se rompem com facilidade, o que significa que os músculos continuarão em sua posição adequada permanentemente.

Agora que você já sabe que a abdominoplastia soluciona a diástase, que tal conhecer mais sobre essa cirurgia? Acesse nosso guia completo agora mesmo!

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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