O aumento da expectativa de vida mundial mostra que as pessoas estão vivendo por uma quantidade cada vez maior de anos. Porém, elas não querem apenas viver mais, elas querem viver melhor: são ativas, prezam pelo bem-estar, desejam realizar sonhos. Diante disso, é importante reconsiderar vários fatores, desde as possibilidades de se exercitar, viajar e até mesmo a relação entre idosos e silicone.
Afinal, quem vai viver mais quer também passar mais tempo satisfeito com a autoimagem, alinhar a aparência e seu estado mental. Nesse contexto, as cirurgias plásticas atuam como aliadas em diversas fases da vida. Mas será que existe alguma diferença entre um paciente jovem e um paciente idoso? Isso é o que você vai descobrir neste artigo!
Índice:
Idosos e silicone: por que fazer a cirurgia na terceira idade
A idade não deve ser um impeditivo para a realização de sonhos e desejos. Nos últimos anos, tem-se observado uma mudança significativa na forma como a sociedade enxerga a cirurgia plástica em pessoas maduras. O que antes era visto com preconceito, hoje é compreendido como uma escolha natural de quem deseja manter-se bem consigo mesma, independentemente da idade.
Por isso, o número de mulheres acima dos 60 anos que procuram por cirurgia de prótese de silicone (mamoplastia de aumento ou mastopexia com prótese) tem crescido consistentemente. Este aumento reflete uma nova realidade social, onde a maturidade não significa abrir mão da vaidade e do cuidado com a aparência.
A busca pela satisfação com a própria imagem é um direito que não expira com o passar dos anos. Afinal, a autoestima impacta diretamente a qualidade de vida, influenciando desde relacionamentos pessoais até a disposição para atividades cotidianas. Por isso, cuidar da aparência não é vaidade excessiva, mas sim uma forma de autocuidado.
Felizmente, no caso de pacientes maduras, a idade não impõe limitações para a realização de uma cirurgia plástica. No entanto, nesta etapa da vida, realmente existem alguns fatores que requerem maior cuidado e uma avaliação criteriosa. Trataremos também desses aspectos neste artigo.
Maturidade e silicone: motivos para realizar a cirurgia
Existem diversos motivos que levam mulheres maduras a considerar a cirurgia de prótese de silicone. A perda de volume mamário após a menopausa é uma das principais razões, pois as alterações hormonais podem causar mudanças significativas no aspecto dos seios.
Assim, algumas delas buscam no silicone uma alternativa para rejuvenescer a aparência, recuperando o contorno corporal de anos anteriores. Outras procuram corrigir assimetrias que sempre as incomodaram ou necessitam substituir próteses antigas por questões de segurança e atualização.
Enfim, em cada um desses casos, a decisão de colocar ou trocar o silicone é pessoal e merece ser respeitada, desde que acompanhada por uma avaliação médica criteriosa que confirme as condições de saúde adequadas para o procedimento.
Saúde: o fator mais importante para a cirurgia plástica em idosos
Quando se fala da relação entre silicone e idosos, a data de nascimento é muito menos importante que o estado de saúde da paciente. Porém, para avaliar esta condição, o médico precisa analisar os resultados de exames pré-operatórios. Além dos exames habituais, alguns mais específicos podem ser exigidos quando se trata de uma mulher madura, tudo para garantir a segurança.
Existem duas principais questões quando o assunto é risco cirúrgico. Em primeiro lugar, o médico irá se assegurar de que a paciente não tem problemas cardíacos que possam facilitar intercorrências durante o procedimento. Embora haja um monitoramento contínuo no centro cirúrgico, a mulher não deve ter um diagnóstico que torne a operação arriscada.
Além disso, o cirurgião também precisa investigar e avaliar a condição da paciente em relação a doenças crônicas. Os números apresentados por diversas fontes no Brasil são discrepantes. Porém, na estatística mais otimista, 40% dos idosos possuem pelo menos uma doença crônica, enquanto 29% apresentam duas ou mais dessas doenças. As estatísticas mais pessimistas apresentam uma porcentagem de 70%.
Portanto, quando a mulher idosa chega ao consultório de um cirurgião plástico, existem grandes chances de que ela tenha pelo menos uma doença crônica. O médico precisa avaliar esse quadro com muito cuidado antes de prosseguir para o agendamento do procedimento.
Doenças crônicas impedem a cirurgia plástica?
Na maioria das vezes, a doença crônica não impede a realização de uma cirurgia plástica, desde que esteja sob controle. Assim, quando a paciente chega ao consultório do médico após um tratamento contínuo de sua patologia, ela geralmente tem boas condições de saúde, o que permite a realização segura do procedimento.
No entanto, quando a doença não está sob controle, ou é até mesmo desconhecida pela paciente, o cirurgião plástico não realiza o procedimento imediatamente. Ele indica, primeiramente, o acompanhamento com um especialista da área. Quando a doença estiver sob controle, os exames são refeitos e a cirurgia é agendada.
É muito comum que, ao longo desse processo, o cirurgião plástico e o especialista que trata aquela doença crônica colaborem entre si, seja através de contato direto ou da emissão de laudos. Afinal, isso permite ter uma visão mais ampla da condição de saúde da paciente, possibilitando a tomada de uma decisão mais responsável.
Além disso, a realização de uma cirurgia plástica exige a suspensão de alguns medicamentos no pré-operatório, e muitos desses medicamentos fazem parte do tratamento de doenças crônicas. Tomá-los pode colocar a paciente em risco durante a cirurgia, enquanto não tomá-los leva ao descontrole do quadro crônico.
Por isso, ao trabalharem de forma colaborativa, o cirurgião plástico e o especialista conseguem propor o melhor planejamento cirúrgico para aquela paciente. Eles poderão substituir medicamentos ou chegar a um consenso quanto ao tempo máximo de suspensão, para que não haja prejuízo à saúde da paciente, nem aumento do risco durante o procedimento.
Silicone em idosos: importância de indicação precisa da cirurgia
Outro ponto que precisamos considerar é a indicação de uma cirurgia plástica. Muitas mulheres sonhavam colocar silicone na juventude e, diante da impossibilidade de realizar a mamoplastia de aumento naquele momento, nutriram o sonho de aumentar os seios ao longo de décadas. Agora, elas desejam realizá-lo.
No entanto, é preciso considerar que nem sempre, depois de tantos anos, a cirurgia mais indicada é a mamoplastia de aumento. Este procedimento é ideal para mulheres que desejam aumentar o volume dos seios, mas não possuem outros problemas estéticos nas mamas, como a flacidez.
Assim, quando falamos de idosos e silicone, é possível que o cirurgião precise realinhar as expectativas dessas pacientes, mostrando que existem outras alternativas cirúrgicas mais satisfatórias. Um exemplo é a mastopexia com silicone, em que o médico remove os excessos de pele — portanto, elimina a flacidez — e também insere uma prótese, aumentando o volume dos seios.
Porém, gostaríamos de ressaltar que isso não é uma regra. Algumas pacientes idosas realmente podem colocar apenas a prótese de silicone, sem correção da flacidez, enquanto outras precisarão realizar a mastopexia. Apenas o médico, em uma avaliação clínica individual, tem condições de apurar essas necessidades e propor o procedimento mais eficaz.
Idosos e silicone: vantagens da cirurgia nesta etapa da vida
Não podemos negar que a cicatrização tende a ser mais rápida e tranquila em pacientes jovens. Isso vale não apenas para cirurgias plásticas, mas para qualquer procedimento cirúrgico. No entanto, existem algumas vantagens de colocar silicone na terceira idade.
A primeira vantagem é uma tranquilidade maior no pós-operatório. Geralmente, a mulher idosa que chega ao consultório do cirurgião plástico tem condições para permanecer calma e serena no pós-operatório. Ela já se aposentou ou tem uma carreira consolidada, o que permite a ela ter mais tempo para a recuperação sem sofrer pressões do trabalho.
Além disso, a mulher idosa já não tem filhos pequenos para cuidar, não tem o compromisso de levá-los à escola ou a necessidade de realizar uma série de tarefas domésticas porque seus dependentes precisam que essas atividades sejam feitas. Isso permite um repouso mais suave e sem sobressaltos.
Finalmente, a paciente idosa tende a demonstrar uma grande segurança em relação às suas escolhas. Ela passou a vida realizando uma série de atividades necessárias, dirigiu sua vida acertando e errando, mas com muitos aprendizados. Assim, ao chegar a esta etapa, ela está ciente do que quer, não por pressão estética do mercado, mas por sua vontade individual.
Idosos e silicone: associação de procedimentos
Como já falamos, a paciente mais velha pode necessitar não apenas de uma mamoplastia de aumento, mas de uma mastopexia (lifting de mamas) combinada à inserção de prótese de silicone. Assim, o posicionamento dos implantes ficará correto, gerando um resultado satisfatório.
Porém, os médicos tendem a não realizar uma associação de outros procedimentos, como a abdominoplastia, lipoaspiração ou lipoabdominoplastia, quando se trata de uma paciente idosa. Esta decisão ocorre porque a combinação de cirurgias exige um tempo maior de anestesia durante a operação, além de resultar em um pós-operatório mais delicado.
Então, visando a segurança das pacientes, os médicos geralmente não recomendam a associação de procedimentos na terceira idade. Mas como já mencionamos, cada caso é um caso. Converse abertamente com seu cirurgião, fale suas expectativas e ouça a orientação do profissional.
Agora você já sabe qual é a relação entre idosos e silicone, assim como a possibilidade de eles realizarem cirurgia plástica ou não. Está na terceira idade e quer aumentar os seios? Então, não espere mais! Acesse os canais de contato deste site, agende sua consulta com os especialistas da Master Health e realize seu sonho com toda a segurança.

A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP
Deixe um comentário