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Você sabe o que é diástase? Para muitas pessoas, o nome é completamente desconhecido. Para outras, trata-se de um problema que as mamães enfrentam depois de uma longa gestação e o crescimento da barriga. Porém, a diástase pode atingir muitas pessoas que não fazem parte deste grupo e nunca tiveram uma gestação. Neste post, você vai descobrir uma série de mitos e verdades sobre este problema, assim como a solução para ele. Entenda o que é diástase A palavra diástase significa separação. Portanto, de forma geral, ela se refere a algumas condições de saúde em que a pessoa tem duas partes do corpo mais afastadas do que o normal. Porém, geralmente, quando as pessoas falam em diástase elas estão se referindo ao afastamento dos músculos reto-abdominais. Eles se separam quando a linha alba, um tecido que os une, se estica demais ou se rompe, permitindo esse posicionamento anormal. Apesar de muitas pessoas saberem o que é diástase, ainda existe bastante confusão sobre as causas do problema e, principalmente, sua solução. Portanto, é fundamental desvendar alguns desses mitos. A diástase só afeta mulheres que tiveram filhos Mito. Realmente, a diástase é mais comum em mulheres que estão grávidas ou passaram por alguma gestação. Afinal, o crescimento da barriga empurra os músculos abdominais para a frente. Então, esta distensão pode ser tão grande a ponto de esticar a linha alba, que é um tecido que mantém esses músculos unidos. Portanto, ao quebrar esta barreira, os músculos se separam. No entanto, esta é apenas uma das causas da diástase. Sempre que ocorre uma distensão muito significativa do abdômen, como em um processo de ganho de peso, ela também pode acontecer. Assim, a diástase afeta mulheres grávidas, mas também pode ocorrer em mulheres que nunca tiveram filhos, homens e, em alguns casos, até mesmo em bebês. Determinados esforços podem afastar os músculos abdominais Verdade. O levantamento de peso inadequado, por exemplo, pode provocar a diástase abdominal. Por isso, existem pessoas que desenvolvem o problema devido a movimentos que realizaram na academia ou no trabalho. Não é apenas a nossa coluna que estabiliza o nosso tronco. Os músculos abdominais têm um papel fundamental na nossa postura e essa importância se acentua quando se trata de levantar pesos. Da próxima vez que você for levantar peso, preste atenção. Perceba que ao fazer o esforço necessário para erguer o objeto, o abdômen se contrai para evitar que a coluna se lesione. Porém, se a pessoa exagera na carga ou utiliza uma técnica errada para o levantamento do peso, os músculos abdominais sofrem uma pressão excessiva. Então, eles forçam a linha alba, que se estica ou se rompe, permitindo o afastamento dos músculos. Portanto, o cuidado com o levantamento de peso é indispensável para quem quer evitar a diástase e também para quem já tem o problema, mas não deseja agravá-lo. Grávidas que não fazem exercícios nem saberão o que é diástase Mito. A mulher precisa tomar alguns cuidados durante a gravidez, mas isso definitivamente não significa se tornar uma pessoa sedentária. Exercícios fazem bem tanto para a mãe quanto para o bebê. Portanto, a menos que haja alguma intercorrência durante a gravidez, a mulher não precisa parar de se exercitar. Aliás, muitas das gestantes que apresentam diástase não se exercitavam antes e nem depois do teste positivo, e ainda assim, ficam com os músculos afastados. A prática de musculação na gestação é a causa do afastamento dos músculos Mito. O treino para grávidas, por si só, não provoca diástase. Inclusive, elas podem continuar fazendo musculação até o final da gestação, a menos que o médico oriente o contrário. Afinal, uma gestante pode treinar sem comprometer a musculatura do abdômen. Para isso, ela precisa executar os movimentos da maneira correta, não exagerar nas cargas e evitar alguns exercícios. Um dos exercícios que as grávidas devem evitar, especialmente depois que a barriga está maior, é a prancha. Até mesmo alguns abdominais podem não ser recomendados. Portanto, é muito importante que a mulher que já costumava treinar antes de engravidar aprenda a reconhecer os sinais que seu corpo dá. Assim, ela perceberá se algum movimento está forçando demais seu abdômen. Também é fundamental que, nesse período, a gestante tenha o acompanhamento de um educador físico qualificado, que saiba como prescrever um treino sem provocar um esforço exagerado. Só é possível identificar a diástase se houver uma depressão no abdômen Mito. Vários casos de diástase realmente provocam uma depressão visível no abdômen. Inclusive, diversos pacientes conseguem encaixar a mão neste vão entre os músculos e medir o afastamento usando os próprios dedos. No entanto, nem todos os casos de diástase chegam a esta gravidade. A pessoa pode ter outros sinais como barriga de pochete mais visível quando os músculos abdominais são submetidos à tensão. Além disso, muitas pessoas sentem fraqueza no abdômen e dor nas costas até porque, como já falamos, os músculos desta região têm um papel importantíssimo na estabilização da coluna. Exercícios corrigem o afastamento dos músculos Mito. Existem diversos exercícios que realmente melhoram o quadro de diástase. Especialmente quando fortalecem o músculo transverso do abdômen, eles proporcionam uma boa sustentação ao tronco e estabilizam esta região. Por outro lado, existem exercícios que pioram o quadro de diástase. Um deles, que nós já mencionamos, é a prancha. No entanto, nós podemos falar ainda de muitos outros como crunches, torções russas e outros abdominais que exigem rotação ou flexão lateral do tronco, além do levantamento de uma carga muito alta. A diástase não passa de um problema estético Mito. A diástase não é considerada um problema médico sério. No entanto, ela também não é apenas uma questão estética, mesmo considerando que a aparência é importante para a autoestima e a saúde. Além disso, a diástase pode trazer uma série de desconfortos à pessoa e algumas dificuldades funcionais. Afinal, como já dissemos, ela afeta a estabilidade do próprio corpo e, consequentemente, sua função global. Alguns dos problemas que a diástase causa são: Dores nas costas e postura inadequada Devido à dificuldade para estabilizar o tronco, a pessoa tem mais dificuldade para manter a postura correta. Ao mesmo tempo, ocorre um aumento da pressão sobre a coluna vertebral, causando dores nas costas. E não são apenas as costas que são afetadas. Como a diástase contribui para alterações na postura, a pessoa fica torta em várias situações e pode ter dores em articulações, em músculos que ficam sobrecarregados e assim por diante. Incontinência urinária e fecal Como a parede abdominal se torna mais fraca, ela tem mais dificuldade para proporcionar o suporte que a bexiga e os intestinos precisam. Assim, podem surgir problemas para controlar esses órgãos. Dificuldade para realizar atividades físicas Muitos movimentos que realizamos ao nos exercitarmos dependem de uma boa estabilidade do tronco. É por isso que diversos programas de treino procuram desenvolver a força do core. O afastamento dos músculos abdominais afeta essa estabilidade e, consequentemente, reduz nossa capacidade de realizar esses exercícios da forma correta. Assim, ele prejudica até mesmo as atividades diárias. Surgimento de hérnias Uma das funções da parede abdominal é manter todos os órgãos em seus devidos lugares. Quando isso acontece, eles não sofrem uma pressão excessiva. No entanto, uma parede abdominal fraca, que não tem uma barreira efetiva porque os músculos se afastaram, facilita a mobilização dos órgãos, que a pressionam. Em casos mais graves, isso pode levar à formação de hérnias. Somente a cirurgia soluciona a diástase Verdade. Como você já viu neste post, alguns exercícios podem melhorar o quadro de diástase. Outros, por sua vez, afastam ainda mais os músculos, agravando o problema. Um programa de exercícios muito bem elaborado pode fazer com que os músculos se aproximem tanto a ponto de recuperarem toda a funcionalidade do abdômen e seu papel na estabilização do tronco. Porém, existem dois pontos importantes. O primeiro é que, mesmo quando os exercícios conseguem promover esta grande aproximação, os músculos não serão unidos novamente pela linha alba. O segundo ponto que não devemos nos esquecer é o fato de que o resultado de um treinamento muscular desaparece quando este programa de exercícios não é mantido. Por isso, se poucas pessoas são tão disciplinadas a ponto de corrigirem a diástase com exercícios, imagine quantas conseguirão manter este treino pelo resto da vida, com constância e sem o risco de regressão do quadro? A cirurgia continua sendo a única forma de corrigir a diástase definitivamente. Na abdominoplastia, por exemplo, o médico aproxima esses músculos e os costura na região central, usando pontos não absorvíveis, feitos com linha grossa. Esses pontos internos da abdominoplastia são extremamente resistentes. Portanto, a chance de que deles se rompam é ínfima, o que proporciona um resultado duradouro para os pacientes. Além disso, caso o paciente tenha outros problemas relacionados ao abdômen, como o excesso de pele, a abdominoplastia permite corrigir essas duas condições em um único procedimento. E então, o que acha de aproveitar a cirurgia para corrigir tanto a sua diástase quanto uma possível flacidez? Ficou interessado? Continue aqui no blog e confira o nosso guia completo da abdominoplastia para saber mais sobre este procedimento.

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