correção das pálpebras

A cirurgia plástica nas pálpebras definitivamente não é uma novidade no universo da beleza. Ela existe há décadas e proporciona resultados bastante satisfatórios. No entanto, sempre surgem novas técnicas e, nos últimos anos, os defensores da blefaroplastia estruturada estão exaltando as vantagens desta opção. E você, já ouviu a respeito da blefaroplastia estruturada? Será que existe alguma diferença realmente significativa e vantajosa em relação à blefaroplastia clássica? Isso é o que você vai descobrir neste post. Então, continue a leitura para saber tudo sobre o assunto. O que é a blefaroplastia clássica? Antes de falarmos sobre a blefaroplastia estruturada, é importante falarmos sobre a blefaroplastia clássica para que, após conhecer as duas opções, você tenha condições de comparar as vantagens de cada um desses procedimentos. A blefaroplastia é a cirurgia estética de correção das pálpebras, sejam elas superiores, inferiores ou uma associação dessas duas regiões do rosto. Ela é considerada uma cirurgia redutora, pois o cirurgião remove tecidos (excesso de pele, gordura, etc) para rejuvenescer o contorno dos olhos. Portanto, ao realizar a blefaroplastia, o médico faz algumas incisões na pálpebra escolhida (superior, inferior ou ambas), tomando o cuidado de manter uma dessas linhas próxima à borda do olho. Em seguida, o cirurgião retira os trechos de pele e outros tecidos e faz a sutura, eliminando a flacidez. As cicatrizes da blefaroplastia clássica ficam próximas à borda do olho e da linha dos cílios. Portanto, ela forma uma marca fina e quase imperceptível. Em alguns casos, a cicatriz também pode ficar escondida na dobra natural da pele, como no fundo do côncavo do olho. Como é a blefaroplastia estruturada? A blefaroplastia estruturada surgiu a partir da expectativa de diversos pacientes que desejavam não apenas corrigir as pálpebras, mas também rejuvenescer o olhar e torná-lo um pouco mais atrativo. Então, para atendê-los, os médicos passaram a agregar alguns procedimentos que já existiam. Portanto, o que hoje chamamos de blefaroplastia estruturada é uma associação de cirurgias que antes eram consideradas de forma separada. O médico realiza todas as correções que fazia anteriormente, no procedimento clássico, e ainda faz algumas alterações, principalmente no canto do olho. A cantopexia é um desses procedimentos associados. Seu objetivo é corrigir a frouxidão da pálpebra, acabando com a exposição de mucosas do olho e outros tecidos internos, o que protege melhor este órgão tão importante. Além disso, a blefaroplastia estruturada inclui outro procedimento pouco conhecido e com um nome complicadíssimo — a conjuntivomullerectomia. Trata-se de uma cirurgia que reforça o músculo de Muller, que eleva a pálpebra superior. Juntos, esses procedimentos estabilizam o canto lateral do olho, elevam esta região, deixando o olhar amendoado. Essas intervenções funcionam como verdadeiras vigas de sustentação para as estruturas da pálpebra, dificultando uma nova queda. Por isso, a cirurgia recebeu o nome de blefaroplastia estruturada. Sem esses três procedimentos essenciais, a blefaroplastia não pode ser considerada estruturada. No entanto, a cirurgia pode agregar ainda outras alterações, como: sutura de Brassiere: técnica que promove uma exposição maior da pálpebra móvel, realçando o contorno lateral das pálpebras superiores; orbiculectomia: remoção cuidadosa de uma faixa do músculo orbicular para o tratamento da hipertrofia dessa estrutura; reposicionamento da glândula lacrimal: o procedimento é necessário quando ela se encontra prolapsada (protusa, mais exposta que o normal); remoção do ROOF: envolve a remoção de parte da gordura retroorbicular quando o paciente possui pálpebras superiores excessivamente volumosas. Qual é a duração da blefaroplastia estruturada? A blefaroplastia estruturada dura, em média, 2 horas. Para realizá-la, o paciente precisa estar em um centro cirúrgico hospitalar, com todos os equipamentos indispensáveis para sua segurança. Apesar deste cuidado no momento do procedimento, a recuperação tende a ser muito rápida e a pessoa pode ter alta no mesmo dia. Como é o pós-operatório da blefaroplastia estruturada? Não existem diferenças entre o pós-operatório dos dois tipos de blefaroplastia. O paciente precisa permanecer em repouso ativo, ou seja, ele deve evitar esforços, mas não ficar o tempo inteiro deitado. Ele pode andar dentro da própria casa ou quintal, não se expor ao sol e tomar cuidado na hora de dormir, mantendo o rosto para cima e mais alto que o tronco. Devido à mobilização dos tecidos, a região dos olhos fica bastante dolorida, inchada e com hematomas. No entanto, é possível amenizar a dor com analgésicos e aplicar compressas geladas para reduzir rapidamente o inchaço e as manchas. Quando se trata de um trabalho sedentário, a maioria das pessoas consegue voltar às suas atividades poucos dias após a blefaroplastia. No entanto, como existe o inchaço e a presença de hematomas, os pacientes preferem programar a cirurgia para um período de férias, que permita duas ou três semanas de folga antes do retorno ao local de trabalho. Qual das duas blefaroplastias é a melhor? Não existe cirurgia plástica melhor ou pior. O que existe é cirurgia plástica bem indicada. Este princípio se aplica também à comparação entre esses dois tipos de blefaroplastia. A princípio, a blefaroplastia estruturada parece ser melhor, por englobar uma quantidade maior de procedimentos. No entanto, o fato é que nem todos os pacientes precisam de todas essas alterações no olhar. Se não há uma queda do canto do olho ou flacidez de ligamentos, a pessoa não tem a necessidade de associar esses procedimentos. De forma geral, a principal diferença entre as cirurgias é que a blefaroplastia clássica é, como já mencionamos, um procedimento redutor (ou subtrativo) que retira tecidos. Se isso atende às necessidades do paciente, está ótimo. Porém, a blefaroplastia estruturada, além de retirar tecidos, adiciona técnicas de estruturação anatômica e reposição de volume. Assim, se os sinais de envelhecimento no rosto do paciente demandam esse tipo de intervenção, ele pode conseguir um resultado ainda melhor e mais satisfatório com este procedimento. Portanto, a melhor pessoa para definir se você precisa de uma blefaroplastia estruturada ou clássica é o seu cirurgião plástico. Ele analisará o seu rosto, os sinais de envelhecimento, possíveis deslocamentos de músculos subjacentes, o grau de flacidez da própria pele e indicará a técnica mais apropriada para rejuvenescer seu olhar. Existem outras cirurgias para levantar o canto dos olhos? Já faz muito tempo que as pessoas, especialmente as mulheres, buscam procedimentos para levantar o canto dos olhos. O olhar amendoado, considerado praticamente um símbolo de povos orientais, é associado à feminilidade e sensualidade. Por isso, além de conhecer a blefaroplastia estruturada, neste post apresentaremos a você também alguns procedimentos que levantam o canto dos olhos. Confira: Cantoplastia Nós já falamos sobre a cantoplastia, pois ela é um dos procedimentos inclusos na blefaroplastia estruturada. Porém, o que você talvez não saiba é sobre a possibilidade de realizar esta cirurgia separadamente, até mesmo antes de surgir qualquer sinal de flacidez na pálpebra. A cantoplastia é um procedimento cirúrgico que altera a estrutura do canto lateral do olho, exatamente onde as pálpebras superior e inferior se encontram. Para deixar o olhar mais amendoado, o médico faz uma incisão nesta região. A partir desta incisão, o cirurgião faz diversas alterações, de acordo com a necessidade do paciente. Portanto, ele pode reestruturar tendões, remover ou reposicionar o tecido, modificar o ângulo, estre outras inúmeras possibilidades. Existem pacientes que buscam a cantoplastia por uma questão estética. Eles desejam simplesmente deixar os olhos mais amendoados, com o canto elevado. Outras vezes, o objetivo é reverter a flacidez e sinais de envelhecimento. No entanto, a cantoplastia também pode ser reconstrutiva, como acontece com pessoas que sofreram lesões ou apresentam deformidades congênitas. Cantopexia Se você quer dar aquela puxadinha no olho, não apresenta flacidez nas pálpebras e procura um procedimento menos invasivo, talvez a melhor opção seja a cantopexia. Nesta cirurgia, não ocorre nenhuma alteração significativa na estrutura desta região. Na cantopexia, o médico faz algumas pequenas incisões. O objetivo dele é acessar tendões e músculos do canto lateral do olho. Em seguida, ele sutura essas estruturas em uma posição levemente mais elevada, o que proporciona um rejuvenescimento sutil, mas muito bonito. Fox eyes Finalmente, temos os fox eyes, que se tornou uma tendência recentemente. Trata-se de um procedimento que procura alongar e inclinar ainda mais o olhar, exatamente como acontece nos olhos da raposa. Para realizá-lo, o médico pode fazer a cantoplastia ou tracionar o local com fios de sustentação. É importante destacar que, quando o paciente realiza uma cirurgia plástica para alcançar esses resultados, ele terá um resultado permanente, definitivo. Isso não acontece com a tração utilizando fios de sustentação, pois o organismo os absorve ao longo do tempo e o resultado não se mantém, é apenas temporário. Lifting frontal Nem sempre adianta levantar o canto do olho se outras partes do rosto apresentam um grau de flacidez tão grande a ponto de deixar a aparência cansada. Talvez você nunca tenha reparado ou pensado no assunto, mas a testa é uma área que apresenta excessos de pele que pesam bastante sobre o olhar. Esta pele se acumula principalmente na área da sobrancelha. Consequentemente, esta região fica mais caída, deixando o olhar com um aspecto cansado, triste e nada jovial. Então, o lifting frontal (ou frontoplastia) pode ser a solução, pois ele elimina esse excesso de pele, deixando a testa lisa e levantando as sobrancelhas. E então, ficou com vontade de dar aquela mexidinha no olhar, seja para deixá-lo mais alongado e atrativo ou para reverter os efeitos do tempo? Agende agora mesmo a sua consulta com um dos nossos especialistas e realize este sonho!

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