eliminar rugas

Nos últimos anos, o ácido hialurônico se tornou o queridinho entre os recursos estéticos utilizados para o rejuvenescimento. E isso não acontece sem motivo: ele realmente proporciona muitos benefícios. Rejuvenescimento, preenchimento de rugas, estímulo à produção de colágeno, proteção contra os efeitos do sol são apenas algumas das maravilhas que o ácido hialurônico proporciona. Mas será que ele só apresenta benefícios e seu uso não implica em nenhum risco aos pacientes? Isso é o que você vai descobrir neste post. Então, continue a leitura! O que é ácido hialurônico? O ácido hialurônico é uma substância naturalmente produzida pelo nosso organismo. Porém, há alguns anos, os cientistas descobriram como produzi-lo em laboratório, também. No corpo, o ácido hialurônico hidrata, preenche espaços, lubrifica articulações, mantém os olhos úmidos, contribui para a cicatrização e controle de inflamações. Portanto, como você pode ver, ele tem muitas outras funções que vão além da preocupação estética. Porém, quando falamos de pele, o ácido hialurônico é um aliado fundamental para prevenir, desacelerar ou até mesmo reverter alguns sinais de envelhecimento. Ao preencher espaços, ele torna a superfície da pele regular, amenizando ou até mesmo eliminando rugas. Além disso, ele retém muita água, deixando a pele hidratada. Devido a essas propriedades, o mercado da estética conseguiu desenvolver uma série de procedimentos que utilizam o ácido hialurônico para o rejuvenescimento. Falaremos dos principais no próximo tópico. Quais são os procedimentos que usam ácido hialurônico? Selecionamos alguns dos procedimentos que utilizam ácido hialurônico para que você conheça seus efeitos: Hidratação com ácido hialurônico Sabe quando a pessoa tem a pele muito seca, os lábios descascam com facilidade e o rosto descama, fica irritado com o vento ou o frio? A solução pode ser a aplicação de ácido hialurônico. Isso acontece porque o ácido hialurônico consegue reter até mil vezes seu próprio peso em água. Portanto, é um hidratante extremamente potente. Embora já existam cremes, séruns e até mesmo batons com ácido hialurônico em sua formulação, a substância é muito mais eficaz quando aplicada sob a pele, com seringas ou microcânulas. O que muitas pessoas não sabem é que, além desta hidratação, o ácido hialurônico aplicado sob a pele também estimula os fibroblastos a produzirem colágeno. Então, desta forma, ele melhora a pele no curto prazo devido à hidratação, mas produz um efeito ainda mais benéfico a médio e longo prazo por tornar a pele mais firme e combater a flacidez. Preenchimento labial O preenchimento labial é outro procedimento muito realizado na atualidade. Novamente, o preenchedor mais utilizado com esta finalidade é o ácido hialurônico. Como este é um preenchedor maleável e viscoso, o profissional consegue aplicá-lo na boca do paciente em pequenas quantidades, adicionando volume de forma equilibrada. Em seguida, ele consegue moldar os lábios com os próprios dedos, deixando a boca com um volume ideal e um formato bonito e mais sensual. Preenchedor de rugas e linhas de expressão Assim como preenche os lábios, o ácido hialurônico também nivela a pele, eliminando rugas e linhas de expressão. Portanto, ele reverte alguns sinais de envelhecimento. Muitos pacientes preenchem o sulco nasolabial, também conhecido como bigode chinês, para amenizar a ruga profunda que surge nesta região do rosto. Então, desde as ruguinhas até os sulcos mais profundos, é possível deixar o rosto mais jovem com o preenchimento. Harmonização facial Atualmente, a harmonização facial é um procedimento que tem o objetivo não só de rejuvenescer, mas principalmente de tornar o rosto mais proporcional. A harmonização inclui uma série de técnicas, que variam de acordo com as características e necessidades de cada pessoa. Porém, o preenchimento é uma das principais técnicas utilizadas. Assim, com ácido hialurônico, o profissional pode harmonizar diferentes áreas da face adicionando volume, corrigindo proporções e, em alguns casos, até mesmo assimetrias. Quais são os riscos na aplicação de ácido hialurônico? Como você viu, o ácido hialurônico proporciona muitos benefícios e, por isso, seu uso em procedimentos estéticos é cada vez mais comum. Porém, sua popularidade não significa que seu uso não acarreta nenhum risco. Vale a pena destacar que o ácido hialurônico, por si, praticamente não tem contraindicações. Afinal, trata-se de uma substância idêntica à que o próprio corpo produz. No entanto, podem ocorrer complicações devido à má utilização, aplicação sem indicação adequada ou até mesmo ao exagero. Por isso, é fundamental buscar profissionais bem preparados para realizar o procedimento. Então, antes de recorrer ao ácido hialurônico para a correção de problemas estéticos, não se esqueça de tomar cuidados para evitar as seguintes complicações: Pillow face O ácido hialurônico preenche o rosto e, na medida certa, rejuvenesce a face e deixa a pele lisa, hidratada e muito mais firme. Porém, algumas pessoas exageram no procedimento. Elas colocam uma quantidade muito grande, especialmente no queixo, nas olheiras, no bigode chinês e, principalmente, no osso malar. O osso malar é esse que se localiza no alto da bochecha. Portanto, quando o profissional adiciona volume a esta região, ele puxa a pele do rosto mais para cima, o que levanta as maçãs e até suaviza o bigode chinês. No entanto, quando há exagero na aplicação de ácido hialurônico, a pessoa fica com uma aparência inchada, com regiões da face estufadas, como se ela tivesse acabado de acordar. Este efeito se chama pillow face, ou rosto de travesseiro. Ele deixa a pessoa com uma fisionomia extremamente artificial, levando ao resultado contrário do desejado, que é ter um rejuvenescimento natural, com procedimentos quase imperceptíveis. Necrose de tecidos Esta é uma das complicações mais preocupantes quando se trata da aplicação de ácido hialurônico. Afinal, o pillow face envolve a aparência, mas a necrose vai além disso e coloca a pessoa em risco. O profissional precisa fazer a aplicação de ácido hialurônico com muito cuidado, pois ele não pode injetar a substância em um vaso sanguíneo e nem pressioná-lo, o que impediria a livre circulação do sangue. Quando o profissional não tem este cuidado e o ácido hialurônico interrompe o fluxo de sangue, os tecidos irrigados por este vaso deixam de receber nutrientes e, principalmente, oxigênio. Assim, as células daquela região começam a morrer. Se não houver uma intervenção médica urgente, pode ser necessário retirar aquele trecho de tecido, como uma parte do nariz, da boca, do queixo e assim por diante. Quando o paciente tem uma necrose de pele ou mesmo uma infecção após a aplicação de ácido hialurônico, a região apresenta sinais como inchaço, manchas vermelhas ou ainda mais escuras, alterações na temperatura do local e, em alguns casos, bolhas. Além disso, é muito comum o paciente sentir bastante dor, mal-estar ou febre, principalmente quando há uma infecção ocorrendo. Portanto, aplicações com ácido hialurônico são procedimentos sérios, que necessitam de perícia e qualificação profissional para sua realização. Não coloque sua segurança em risco procurando estabelecimentos sem as condições ideais, sejam de higiene ou profissionais. Uso de produtos inadequados Existem diferentes tipos de ácido hialurônico. Alguns deles são mais densos, espessos, viscosos, extremamente firmes. Porém, outras formulações possuem média ou baixa densidade. Isso não significa que o ácido hialurônico de alta densidade é bom e que os outros são ruins. No entanto, cada um deles tem uma aplicação diferente, de acordo com as necessidades de cada pessoa. Portanto, quando um paciente quer hidratar a boca, por exemplo, mas não deseja adicionar volume, é possível que o profissional utilize um ácido de baixa densidade. Tudo dependerá da avaliação que ele faz em um determinado momento. Por outro lado, para preenchimentos de regiões mais profundas, como uma reestruturação da face, correção de assimetrias, ou preenchimentos significativos, o profissional pode optar por um produto de alta densidade. Assim, mais uma vez, vale a pena destacar a importância de recorrer a um profissional altamente qualificado, que utiliza a formulação correta para que o paciente tenha o resultado esperado. Esse cuidado é indispensável para que alguns procedimentos realmente tenham um resultado sutil, e não grosseiro, ao mesmo tempo em que alterações maiores sejam possíveis devido a um produto que proporciona uma estruturação mais sólida dos elementos da face. Indicação inapropriada Finalmente, não poderíamos deixar de advertir sobre a importância de se certificar de que o procedimento é realmente indicado para atender suas necessidades. O ácido hialurônico tem benefícios incríveis, mas não faz milagres. Infelizmente, algumas pessoas deixam para cuidar do rosto depois que a pele já atingiu um grau de flacidez bem acentuado. Então, caso elas queiram corrigir a flacidez, o preenchimento com ácido hialurônico não é o procedimento mais adequado. Ele não proporcionará um resultado natural. Para esticar uma pele muito flácida, é preciso injetar uma quantidade extremamente grande de ácido hialurônico, especialmente na parte superior do terço médio do rosto. Neste caso, o osso malar ficaria exageradamente volumoso, deixando a aparência muito artificial e o formato do rosto deformado. São esses os casos em que a harmonização facial deixa a pessoa com uma face estranha. Quando já existe um grau avançado de flacidez, a única solução é a cirurgia plástica facial. Por meio dela, o médico retira os excessos de pele e até mesmo reposiciona os músculos do rosto, rejuvenescendo com muito mais naturalidade e proporcionando um resultado duradouro. Aqui na Clínica Master Health, nós realizamos tanto a cirurgia plástica quanto o preenchimento em nosso centro estético. Por isso, entendemos perfeitamente as indicações e resultados que cada um desses procedimentos proporciona. Agora você já sabe quais são os benefícios e riscos do ácido hialurônico. Ainda tem alguma dúvida? Deixe sua pergunta nos comentários e nossa equipe terá prazer em responder!

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Ácido hialurônico: conheça os benefícios e riscos