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O avanço das técnicas tem tornado a cirurgia plástica cada vez mais segura e os riscos de complicações cada vez menores. No entanto, destacamos sempre que o conhecimento gera prevenção. Por isso, entendemos que é importante saber o que é a trombose venosa profunda e como evitá-la.

E você, conhece esse risco cirúrgico? Sabe quais são as causas do problema? Então, continue a leitura e descubra a resposta para essas e outras perguntas.

O que é a trombose venosa profunda?

Segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, a trombose venosa profunda é um problema que atinge 60 pessoas em cada 100 mil habitantes no Brasil.

A trombose acontece quando um trombo (coágulo) se forma no interior das veias profundas. Ele também pode se desprender desse local e começar a circular pelo corpo. Em algum momento, ele obstrui vasos sanguíneos.

Assim, as áreas do corpo ou órgãos que eram irrigados por aquele vaso sanguíneo ficam sem o suprimento de sangue. Consequentemente, ficam também sem nutrientes e, principalmente, sem oxigênio.

Essa falta de oxigênio causa lesões nesses órgãos. O efeito pode ser irreversível, afetando a pessoa a médio e longo prazo ou até mesmo levando a óbito.

As consequências mais graves da trombose venosa profunda são a embolia pulmonar, o infarto (se o trombo atingir o coração) e o AVC (caso o trombo atinja o cérebro).

Por esse motivo, a trombose venosa profunda é considerada potencialmente grave. Isso significa que, se for tratada rapidamente, ela pode não causar problemas mais sérios para o paciente.

No entanto, caso não seja tratada rapidamente, ela pode causar essas complicações que já mencionamos e levar o paciente a óbito. Por isso, entendemos que o paciente precisa conhecê-la para preveni-la ou para buscar um tratamento rapidamente.

Quais são as causas da trombose?

Por muito tempo, a trombose venosa profunda foi conhecida como a síndrome da classe econômica. Isso aconteceu porque muitas pessoas, depois de fazerem longas viagens de avião, se tornavam vítimas desse problema.

No entanto, o que torna uma pessoa suscetível a essa doença não é o avião, mas uma situação que pode acontecer até mesmo dentro de casa ― a imobilidade prolongada.

Pessoas que passam muito tempo em uma mesma posição (como em um voo longo) ou que ficam acamadas devido a uma série de doenças ou mesmo depois de uma cirurgia têm mais chances de formação de trombos.

Outros fatores que contribuem para o surgimento desse problema são lesões nos vasos sanguíneos e desequilíbrio nos fatores de coagulação do sangue.

Qual é a relação entre trombose e cirurgia plástica?

Tanto o corte quanto a imobilidade contribuem para a formação de trombos. Por isso, qualquer cirurgia é considerada uma situação de risco para o surgimento desse problema.

Aliás, as cirurgias oncológicas, ortopédicas e ginecológicas são consideradas as que apresentam maior risco de formação de trombose. Embora as ocorrências sejam muito raras, pacientes que fazem cirurgias plásticas também podem sofrer com esse problema.

Como evitar a trombose após uma cirurgia plástica?

Para evitar uma trombose após a cirurgia plástica, existe um cuidado pré e pós-operatório. Veja como os médicos detectam esse risco e fazem o possível para prevenir essa condição.

Cuidados pré-operatórios para evitar a trombose venosa profunda

Antes do procedimento o médico avalia o risco com base no histórico e exames realizados pelo paciente. Os fatores que aumentam o risco da formação de trombos são:

  • tabagismo;
  • episódios anteriores de trombose;
  • varizes ou veias varicosas;
  • uso de anticoncepcionais orais;
  • terapias de reposição hormonal;
  • gravidez ou pós-parto;
  • predisposição genética;
  • diagnóstico de câncer;
  • idade acima de 40 anos, mas com risco acentuado em idade avançada;
  • obesidade;
  • dificuldade para caminhar e
  • insuficiência cardíaca ou respiratória.

Diante da presença de um ou mais desses fatores, o médico pode não recomendar a realização da cirurgia plástica. Portanto, nesses casos, é a avaliação médica que define se o risco cirúrgico é razoável.

Entre esses fatores de risco, destacamos o cigarro e o uso de anticoncepcionais. O fumo, independentemente da trombose, é incompatível com uma cirurgia plástica. Assim, os médicos recomendam que o paciente pare de fumar antes e depois do procedimento.

Quanto ao anticoncepcional, seu uso é responsável por 25% dos casos de trombose venosa profunda em mulheres jovens, mesmo quando elas não fazem qualquer cirurgia. Portanto, muitos médicos recomendam a interrupção 30 dias antes do procedimento.

Cuidados pós-operatórios para evitar a trombose venosa profunda

Logo após a cirurgia, diversos hospitais disponibilizam aparelhos de compressão pneumática intermitente. Eles são colocados em volta das pernas dos pacientes, envolvendo-as. Então, massageiam a região e estimulam a circulação sanguínea.

Muitos médicos incluem esse equipamento em seus cuidados pós-operatórios. No entanto, esse recurso deve ser aplicado de forma correta por uma equipe de enfermagem qualificada.

Outras medidas ainda mais simples ajudam a prevenir a trombose venosa profunda. Veja quais são elas:

Movimento

Para a maioria dos pacientes classificados com baixo risco para trombose venosa profunda, o movimento é a principal medida de prevenção. Portanto, repouso após a cirurgia plástica não significa passar o tempo inteiro deitado.

Assim que possível, o paciente deve andar, mesmo que vagarosamente e dentro de casa, em diversos momentos do dia. Sob orientação do médico, ele também pode esticar e contrair o pé, as nádegas, ou coxas, dependendo da cirurgia realizada.

Meias compressoras

Outra medida muito simples e eficaz é o uso de meias compressoras elásticas. Porém, é importante comprar o tamanho indicado pelo médico, para que ela cumpra seu papel de estimular a circulação, e não que aperte a ponto de impedir a passagem do sangue.

Medicação

Quando o médico considera o risco de trombose venosa profunda moderado, ele pode prescrever medicamentos. Assim, eles evitarão a coagulação do sangue. Esse é um método de prevenção bastante eficaz.

Hidratação

Tomar água é uma atitude muito simples, mas que contribui para evitar a trombose após a cirurgia. Além disso, a água contribui para a cicatrização, acelerando a recuperação do paciente.

Existe tratamento para a trombose venosa profunda?

A trombose venosa profunda tem tratamento. Então, desde que o paciente procure o médico rapidamente, as chances de uma boa recuperação são grandes.

O primeiro objetivo do tratamento é evitar a formação de coágulos. Porém, mesmo se eles já se formaram, existem medicamentos que dissolvem os trombos ou promovem sua reabsorção pelo organismo.

A única dificuldade é que a trombose pode se desenvolver de forma silenciosa, completamente assintomática. Portanto, os sintomas que aparecerão serão de suas consequências, e que exigem um tratamento imediato, de emergência.

Por isso, o paciente precisa prestar atenção ao seu corpo, principalmente nas primeiras 48 horas após a cirurgia. O cuidado ainda é necessário por pelo menos 14 dias depois, mas esses dias iniciais são o período mais crítico.

Sintomas como dor, vermelhidão, inchaço, endurecimento da musculatura das pernas ou da região pélvica devem acender o sinal de alerta do paciente. Caso perceba qualquer um desses sinais, entre em contato com seu médico imediatamente.

Como a pessoa não sente nada quando o trombo se forma e os sintomas costumam aparecer apenas quando ele atinge um órgão, é importante ficar atento aos sintomas de embolia pulmonar e síndrome pós-flebítica. Veja a seguir:

Embolia pulmonar

  • inchaço;
  • cor;
  • calor;
  • vermelhidão e
  • rigidez da musculatura na região em que se formou o trombo.

Síndrome pós-flebítica

  • inchaço;
  • escurecimento da pele;
  • endurecimento do tecido subcutâneo;
  • irritação da pele (vermelhidão, coceira, rachaduras, inflamação, bolhas);
  • úlceras.

Apesar de ser potencialmente grave, a trombose venosa profunda é uma das complicações mais evitáveis. Com os cuidados pré e pós-operatório, você pode ser mais um dos milhões de pacientes que realizaram o sonho da cirurgia plástica sem nenhuma intercorrência.

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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