outubro rosa

O mês de outubro chegou e, com ele, vem aquele lembrete indispensável: cuide bem das suas mamas! Com certeza, a melhor forma de fazer isso é adotando hábitos saudáveis e, além disso, realizando exames de rastreamento. Porém, entre uma consulta e outra, é fundamental que você conheça os sintomas do câncer e saiba identificar o momento de buscar ajuda. Este assunto é de extrema importância para você e todas as mulheres que fazem parte da sua vida. Então, continue a leitura e espalhe essa informação! Quais são os sintomas do câncer de mama? Os sintomas do câncer de mama podem variar, mas identificar os sinais precoces é fundamental para um diagnóstico precoce e um tratamento eficaz. Por isso, selecionamos algumas informações que ajudarão você a estar atenta a mudanças no corpo. Vale a pena lembrar que ficar atenta a esses sinais pode fazer a diferença na detecção da doença em seu estágio inicial. Quando descobrimos o câncer de mama precocemente, as chances de cura são muito maiores e o prognóstico tende a ser bastante positivo. Então, observe os seguintes sinais: Caroços ou nódulos na mama Um dos sintomas mais comuns e reconhecíveis do câncer de mama é o aparecimento de caroços ou nódulos, tanto na própria mama quanto na região das axilas. Esses caroços podem ser indolores ou sensíveis ao toque. Embora nem todos os nódulos sejam cancerígenos, qualquer novo caroço deve ser avaliado por um médico. O especialista realizará um exame físico e solicitará exames de imagem, como mamografia ou ultrassom, para determinar a natureza do nódulo. Caso necessário, ele poderá solicitar também uma biópsia. Alterações no tamanho ou na forma da mama Mudanças visíveis no tamanho ou na forma da mama podem ser sinais de câncer. Isso pode incluir assimetria repentina entre os seios, inchaço que não está relacionado ao ciclo menstrual, ondulações e irregularidades, repuxamento ou ainda retração do mamilo. Todas essas mudanças podem ter outras causas, mas também é possível que elas indiquem o crescimento de um tumor no tecido mamário, alterando sua aparência externa do seio. Então, caso observe essas alterações, procure um médico imediatamente para avaliação. Alterações na pele da mama A pele da mama pode apresentar sinais importantes de câncer, como vermelhidão, descamação ou espessamento. Em alguns casos, a pele pode assumir uma aparência semelhante à casca de laranja, com áreas mais densas ou endurecidas. Mas como isso pode estar relacionado ao câncer? Essas mudanças podem ocorrer porque células cancerígenas têm a possibilidade de bloquear os vasos linfáticos. Assim, geram irregularidades, alterações no volume, textura e assim por diante. Preste atenção e, caso esses sinais persistam, consulte um médico para um diagnóstico preciso. Secreção mamilar Secreção anormal pelo mamilo, especialmente se for sanguinolenta ou clara, pode ser um sintoma de câncer de mama. Embora a secreção possa ocorrer por outros motivos benignos, como infecções, é importante que o médico avalie qualquer mudança nesse sentido. O médico pode solicitar exames adicionais para identificar a causa e descartar a presença de um tumor. Exames de rastreamento: não espere os sintomas do câncer de mama O câncer de mama é uma doença silenciosa. Por isso, ele pode se desenvolver durante algum tempo sem que o corpo manifeste qualquer sinal facilmente detectável. É por isso que os exames de rastreamento desempenham um papel fundamental, pois permitem detectar alterações no tecido mamário antes mesmo desses sintomas surgirem. A seguir, nós listamos alguns dos exames mais importantes para rastreamento do câncer de mama e explicamos qual é o papel e a relevância de cada um deles: Mamografia A mamografia é o principal exame de rastreamento para o câncer de mama. Trata-se de um exame de imagem capaz de detectar tumores em estágios iniciais, mesmo quando ainda são pequenos e não palpáveis. Este exame utiliza raios-X de baixa dosagem para criar imagens detalhadas do interior das mamas. Desta forma, ele mostra a presença de nódulos, tumores, cistos e outras lesões, permitindo um diagnóstico ou apontando a necessidade de investigação adicional. A recomendação geral é que mulheres a partir dos 40 anos realizem mamografias anuais ou bienais, dependendo dos fatores de risco individuais e do histórico familiar. Antes dos 40 anos, o exame pode não ser tão preciso, pois a alta densidade mamária em mulheres jovens pode atrapalhar a visualização de alterações. Para mulheres com alto risco de câncer de mama, como aquelas com histórico familiar significativo ou mutações genéticas conhecidas (BRCA1 ou BRCA2), os médicos costumam recomendar o início da mamografia em uma idade mais precoce e com maior frequência. Quem tem silicone pode fazer mamografia? Durante a mamografia, as mamas são comprimidas entre duas placas para obter imagens claras e detalhadas. Por isso, muitas mulheres acreditam que não é possível fazer este exame após colocar silicone, supostamente devido a um risco de ruptura da prótese. Isso não passa de um mito! Embora a compressão possa causar algum desconforto (para mulheres com e sem silicone), o procedimento é rápido e o benefício de detectar o câncer precocemente supera qualquer desconforto temporário. A prótese também não dificulta a visualização e você só precisa avisar o técnico que utiliza os implantes para que ele ajuste o equipamento. A mamografia é um exame importante, mas não um veredito. Caso ela identifique qualquer anomalia, os médicos costumam solicitar exames adicionais, como ultrassom ou biópsia, para um diagnóstico mais conclusivo. Ultrassom de mama O ultrassom de mama é frequentemente utilizado como complemento à mamografia, especialmente em mulheres com mamas densas, onde a mamografia pode ter limitações na detecção de tumores. Portanto, ele também é indicado para mulheres jovens. Esse exame usa ondas sonoras para criar imagens dos tecidos internos da mama. Desta forma, ele consegue diferenciar com certa precisão os nódulos sólidos (que podem ser cancerosos) e cistos cheios de líquido (geralmente benignos). Trata-se de um exame completamente indolor, que não utiliza radiação e efetivo em qualquer idade. O médico pode solicitar um ultrassom quando a mamografia detecta uma área suspeita, por exemplo. Outras vezes, ele encaminha a paciente para este exame de imagem quando um nódulo é palpável, mas não é claramente visível na mamografia. Em alguns casos, o ultrassom também pode guiar biópsias, permitindo que o médico visualize em tempo real a área a ser amostrada. Ressonância magnética (RM) A ressonância magnética (RM) das mamas é outro exame utilizado para rastreamento em mulheres com alto risco de câncer de mama. Trata-se de um equipamento altamente sensível, que utiliza um campo magnético e ondas de rádio para criar imagens detalhadas das mamas. Os médicos costumam indicar a RM especialmente para mulheres com histórico familiar de câncer de mama, mutações genéticas ou para aquelas que já tiveram câncer de mama anteriormente. O equipamento detectar tumores que a mamografia e o ultrassom podem não identificar, principalmente em mamas densas. Embora a RM seja um exame poderoso, ela não substitui a mamografia, mas sim a complementa, oferecendo uma visão mais abrangente quando necessário. O exame é não invasivo, mas pode ser mais demorado e caro que outros métodos de rastreamento. Mulheres com silicone podem ter que realizar a RM com um pouco mais de frequência. Isso não significa que a prótese cause câncer ou que as coloque em risco, mas pelo simples fato de que a ressonância, por sua precisão, mostra até mesmo fissuras pequenas nos implantes. Portanto, a realização de RM por mulheres com prótese tem o objetivo de monitorar a integridade do implante e mostrar se há necessidade de troca. Autoexame das mamas Embora o autoexame das mamas não seja um substituto para os exames de rastreamento, ele desempenha um papel importante no autoconhecimento corporal. As mulheres devem realizar o autoexame mensalmente, preferencialmente uma semana após o ciclo menstrual, para identificar quaisquer alterações como caroços, alterações na pele ou secreção mamilar. É muito importante realizar o autoexame regularmente. Assim, a mulher aprenderá a reconhecer a normalidade de sua mama, o que permitirá identificar eventuais sintomas do câncer com maior rapidez. Caso ela detecte algo diferente, ela deve procurar o médico de sua confiança para uma avaliação completa. Como realmente prevenir o câncer? Identificar sintomas do câncer ajuda a mulher a buscar uma avaliação médica antes que a doença avance. Exames frequentes detectam o problema precocemente, o que aumenta a eficácia do tratamento. Porém, a melhor alternativa é prevenir o câncer, evitar que ele se desenvolva. Infelizmente, grande parte das pessoas não sabe que nossos hábitos são determinantes para que o câncer faça parte da nossa trajetória de vida. Uma alimentação balanceada, rica em frutas, legumes e grãos integrais, ajuda a fortalecer o sistema imunológico e a combater os radicais livres que podem causar mutações celulares. Além disso, praticar atividades físicas regularmente também é essencial, pois o exercício ajuda a manter o peso corporal saudável, reduzindo o risco de câncer relacionado à obesidade. Evitar o consumo de álcool e o cigarro também está entre as medidas cruciais para a prevenção do câncer de mama. Inclusive, o impacto desses tóxicos para o organismo feminino é maior que para o corpo masculino. Então, cuide-se! Cuide da sua saúde, adote hábitos saudáveis, faça exames de rastreamentos e aprenda a ouvir o seu corpo. E como você tem muitas mulheres importantes na sua vida, não guarde essas informações só para você. Envie o link deste artigo para elas, usando o WhatsApp. Assim, elas terão acesso a esse conteúdo e você fica com o link guardado para também consultá-lo sempre que quiser!

Sintomas do câncer: como identificar? Quando procurar ajuda?

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