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Nos consultórios médicos, uma das dúvidas mais frequentes diz respeito às anestesias. Existe um grande receio, principalmente porque sempre há alguém que conhece uma pessoa que passou mal após uma anestesia, ou algum evento mais trágico.

A ciência que compreende a anestesia é recente e, até algumas décadas atrás, o procedimento tinha um elevado percentual de complicações. Hoje, a anestesia possui um risco ínfimo, menor do que o de muitas ações que praticamos diariamente.

Neste post, você vai entender o que é uma anestesia, quais são os tipos administrados durante uma cirurgia, suas reações e diversas outras informações que desmistificam o tema. Então, continue a leitura e entenda mais sobre o assunto!

O que é a anestesia?

A anestesia é um estado no qual a pessoa se torna incapaz de perceber qualquer sensação, inclusive a dor. Por isso, a palavra tem sua origem grego, an-, “ausência” e aisthêsis, “sensação”.

Quando falamos em procedimentos médicos e estéticos, a anestesia é o método aplicado para o bloqueio de sensações. Seu inventor foi o dentista americano Thomas Green Morton, que usou éter durante uma cirurgia em 1846.

Existem diversos tipos de anestesias. Assim, elas podem ser administradas de várias formas, ter diferentes períodos de duração e, principalmente, exercer ações bastante diversas no organismo.

A escolha da anestesia depende de vários fatores. As principais são as condições clínicas do paciente e o próprio procedimento em que ela será usada.

Assim como qualquer outra técnica, a anestesia possui riscos. Cabe ao profissional especializado minimizá-los durante o procedimento, observando uma série de critérios de segurança.

Quem é o especialista em anestesias?

O profissional responsável por induzir a anestesia e monitorar as funções vitais do paciente é o anestesiologista ou médico anestesista.

Portanto, esse especialista da saúde tem como intuito manter o paciente estável durante o procedimento, com batimentos cardíacos, pressão arterial, respiração, oxigenação de sangue, temperatura e outras funções em níveis normais.

O médico anestesista é formado no curso de Medicina, com pós-graduação em Anestesiologia. A Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA) regulamenta a atividade, assim como o faz a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Porém, além desta formação inicial, o médico anestesista precisa se manter atualizado. Tanto a SBA quanto a SBCP propõem a seus membros atualizações periódicas, realizam congressos e formações.

Quais são os tipos de anestesias?

Como já dissemos, existem vários tipos de anestesias que atuam de formas diversas no organismo. Assim, essas diferenças se refletem principalmente na duração, capacidade de movimentação ou até mesmo consciência do que está acontecendo ao seu redor.

A duração de uma anestesia varia conforme a necessidade do tipo de cirurgia. Normalmente, o médico administra o anestésico de forma contínua, associado ainda a medicamentos analgésicos.

Portanto, isso aumenta a duração do efeito da anestesia, garantindo que o paciente fique livre da dor durante todo o procedimento.

Saiba quais são os tipos de anestesia existentes:

Anestesia geral

A anestesia geral é um coquetel de medicamentos que mantém o paciente totalmente inconsciente. Portanto, ele não sente dor durante o procedimento cirúrgico e nem consegue se movimentar. Todos os estímulos externos ficam totalmente bloqueados.

Os médicos costumam indicar a anestesia geral em procedimentos de porte grande ou médio. Também é uma alternativa para pacientes agitados e para crianças, que costumam realizar movimentos bruscos. Por isso, os cirurgiões geralmente a recomendam em cirurgias pediátricas.

Mas como a anestesia geral atua no organismo? As substâncias presentes em sua formulação agem sobre os neurônios cerebrais. Assim, mesmo que o paciente esteja em um ambiente repleto de estímulos externos (temperatura, sons, dor), o cérebro não decifra esses estímulos.

Então, independentemente do local do corpo que o cirurgião manipula (faz incisões, separa tecidos, sutura), o cérebro não recebe a mensagem química que sinaliza essas ações. Por isso, a pessoa não sente dor em nenhuma parte do corpo.

Ainda no conjunto de substâncias presentes na anestesia geral, algumas levam à inconsciência e total relaxamento muscular. Elas agem em vários tipos de receptores neurais e o anestesista administra as doses durante o procedimento.

A anestesia geral pode ser aplicada por diferentes vias: diretamente na veia, por inalação ou ambas. Muitos procedimentos de grande porte ou cirurgias plásticas combinadas ocorrem sob efeito da anestesia geral.

Anestesias regionais

Porém, nem sempre o médico precisa administrar uma anestesia que deixe todo o organismo sem resposta. Muitas vezes, basta bloquear a dor na região da cirurgia.

Neste blog, nosso foco é a cirurgia plástica. Porém, existem muitas outras cirurgias em que manter o paciente acordado é uma situação desejada e, em outros casos, é fundamental.

Em um parto, por exemplo, geralmente a mulher deseja ser capaz de acompanhar o procedimento e ver o filho logo após o nascimento. No entanto, também existem cirurgias cerebrais em que o paciente precisa ficar acordado e responder aos comandos do médico.

Diferentemente da anestesia geral, as anestesias regionais não atuam no cérebro. Assim, suas substâncias bloqueiam a transmissão de estímulos, inclusive o impulso da dor, na medula.

Em nosso organismo, a medula é como uma avenida principal que conduz os estímulos que os nervos recebem para o cérebro e vice-versa. Portanto, ao bloquear a medula, nós impedimos que o cérebro processe a dor.

As anestesias regionais são:

Anestesia raquidiana

Associada à anestesia local, o profissional aplica a anestesia raquidiana nas costas, onde é injetada no líquor. Seu efeito faz com que o paciente fique com os membros inferiores e parte do abdômen completamente anestesiados e imóveis.

É indicada em procedimentos mais delicados, que exigem um grande grau de relaxamento e bloqueio da dor.

Anestesia peridural 

Assim como na anestesia raquidiana, o médico aplica a anestesia peridural nas costas, em regiões próximas aos nervos que transmitem a sensibilidade dolorosa.

O relaxamento da anestesia peridural é um pouco menor do que o da anestesia raquidiana. Porém, ela permite efetuar o bloqueio de apenas algumas raízes nervosas.

Portanto, embora ainda seja uma anestesia regional, a peridural tem ação mais específica e limitada, o que pode ser muito interessante em cirurgias em que o paciente só precisa de controle da dor em áreas bem definidas.

Bloqueios de nervos periféricos

O bloqueio oferece uma ação ainda mais específica. Ao administrá-lo, o médico direciona as substâncias anestésicas apenas ao redor dos nervos que passam pelo local da cirurgia.

Assim, se o paciente faz uma cirurgia em um dedo da mão, apenas os nervos da mão serão bloqueados pela anestesia.

Anestesia local

Mesmo que você nunca tenha feito uma cirurgia, provavelmente já recebeu alguma dose de anestesia local, mesmo que seja em um procedimento odontológico.

Os médicos costumam usar anestesia local em procedimentos de pequeno ou médio porte. A formulação, composta por lidocaína e bupivacaína, é administrada em uma determinada região do corpo, bloqueando a sensação de dor.

Neste caso, os médicos não bloqueiam um nervo específico. Realmente, seu efeito se limita à área onde foi injetada ou, no máximo, às suas adjacências. Muitas cirurgias para colocar silicone são feitas com anestesia local.

Apenas para voltar ao exemplo, se você já precisou de anestesia para o reparo de um dente, deve se lembrar que parte da bochecha também ficou insensível por algum tempo.

Porém, logo seu efeito passa e as sensações retornam normalmente.

Sedação não é anestesia

Definitivamente, a sedação não é uma anestesia. Ela não tem o papel de bloquear a dor. Porém, ainda assim, os médicos combinam a sedação a anestesia durante vários procedimentos.

Quer saber por que isso acontece? Para que o paciente durma ou relaxe durante o procedimento, evitando que ele se mexa, fique ansioso ou inseguro diante de sons do centro cirúrgico.

Portanto, a sedação não elimina a dor, mas pode ser essencial para o bem-estar do paciente durante o procedimento. Ela costuma ser muito utilizada em procedimentos com anestesias regionais e locais.

Quais são os riscos da anestesia?

Com os avanços da medicina moderna, equipamentos, instrumentos, medicações e técnicas foram aprimorados. Assim, o risco referente às anestesias se tornou mínimo.

Deste modo, há poucos fatores que contribuem para o risco anestésico, como:

Anestesia em operações de grande porte

Antes de realizar uma cirurgia de grande porte, o médico analisa as condições de saúde do paciente. Assim, através de exames, ele avaliará se as funções do paciente estão estáveis, permitindo a realização de uma cirurgia longa.

Ainda que o paciente esteja em perfeitas condições, o médico evita que as cirurgias se prolonguem demais. Essa é uma das razões que levam os cirurgiões plásticos a combinarem, geralmente, apenas dois procedimentos.

Condição clínica desfavorável

As cirurgias plásticas geralmente são eletivas, ou seja, o paciente pode fazê-las ou não e até mesmo esperar o momento mais adequado. Por isso, quando o médico percebe que a pessoa não apresenta uma boa condição de saúde, ele muitas vezes propõe o adiamento.

Assim, após os exames pré-operatórios, o médico pode encaminhar o paciente a um especialista que trata o problema que ele precisa controlar antes da cirurgia.

Então, depois do tratamento e estabilização do quadro, o médico e o paciente programam juntos uma nova data para que seja possível realizar o procedimento de maneira segura.

É muito importante que, em sua cirurgia, você seja orientado e acompanhado por profissionais qualificados, capazes de avaliar riscos cirúrgicos, colocando em primeiro lugar sua saúde, segurança e bem-estar.

A Clínica Master Health proporciona a seus clientes cirurgias plásticas e tratamentos estéticos há mais de duas décadas. São mais de 84 mil procedimentos realizados com sucesso e segurança.

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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