Se o sonho de muitas mulheres é aumentar os seios, entre as adolescentes esse desejo também é muito frequente. Porém, existe uma idade mínima para colocar silicone. Você sabe qual é?
Ao definir esta idade, os médicos levam uma série de fatores em consideração. Um deles, sem dúvida, é o desenvolvimento das mamas, bem como os fatores psicológicos envolvidos em uma decisão como essa.
E então, está preparada para saber qual é a idade mínima para colocar silicone? Continue a leitura!
Índice:
Qual é a idade mínima para colocar silicone?
Existe um consenso entre os médicos de que a idade mínima para colocar silicone é os 18 anos. Antes desta etapa da vida, raríssimas vezes os profissionais realizam este procedimento e, caso isso ocorra, a paciente precisa passar por uma avaliação muito criteriosa, que envolve diversos profissionais.
Mas por que esperar tanto para colocar silicone? Na verdade, para que a mulher coloque silicone, suas mamas precisam estar totalmente desenvolvidas. Isso acontece, na maioria das vezes, aos 18 anos.
É lógico que existem variações individuais. Afinal, cada organismo é único. Por isso, algumas adolescentes podem ter suas mamas desenvolvidas aos 16 ou 17 anos. No entanto, elas são exceções e os médicos não têm certeza de que o processo de desenvolvimento realmente se encerrou.
Por isso, considerando essas variações individuais, eles entendem que a alternativa mais segura é esperar que a adolescente complete 18 anos e chegue, portanto, à fase adulta.
Como ocorre o desenvolvimento das mamas?
Talvez, neste momento, você esteja pensando que conhece adolescentes com mamas do mesmo tamanho de uma mulher adulta. Isso significa que elas já estão totalmente desenvolvidas? Provavelmente, não.
O desenvolvimento das mamas envolve muito mais do que seu tamanho. Afinal, trata-se de um órgão complexo, que exerce funções importantes no organismo e sofre bastante a ação de hormônios. Porém, para que você entenda melhor, vamos explicar quais são essas fases do desenvolvimento dos seios:
Fase 1: desenvolvimento pré-natal
Pode parecer estranho falar em desenvolvimento pré-natal das mamas porque elas nascem sem volume. Porém, mesmo quando a menina estava no útero da mãe, suas mamas já passavam por processos complexos de formação, incluindo o surgimento do botão primário.
A partir do segundo trimestre da gestação, a menina desenvolve uma glândula mamária rudimentar, que sofrerá a ação de hormônios e produzirá alguns tecidos que, mais tarde, se transformarão em estruturas importantíssimas para a mama.
Fase 2: mama infantil
Durante a primeira infância, as meninas ainda não têm uma produção intensa de estrogênio. Porém, este hormônio é secretado em quantidades menores e causa alterações no tecido mamário. Não estamos falando da idade de 8 ou 10 anos, e sim dos primeiros meses de vida.
Inclusive, pode acontecer um fato muito interessante. Tanto a mãe quanto a bebê produzem um hormônio que se chama prolactina. O excesso dessa substância pode causar até mesmo a produção de leite pela criança. Esse fenômeno é conhecido como leite de bruxa.
Ao longo dos próximos anos, o desenvolvimento dos seios entra em pausa. Os hormônios não atuam sobre o tecido e os seios não crescem e nem sofrem alterações até o início da puberdade, que provocará intensas transformações corporais.
Fase 3: puberdade
Na puberdade, ocorre uma verdadeira explosão hormonal. O corpo da menina começa a se tornar cada vez mais curvilíneo, com depósitos de gordura em regiões como o quadril e coxas. Como os níveis de estrogênio e progesterona aumentam repentinamente, surge o primeiro broto mamário.
As meninas se lembram desta etapa, porque o broto é um carocinho que surge atrás do bico do seio. Ele costuma, inclusive, ser um pouco dolorido. Em algumas meninas, isso pode acontecer já aos 9 anos de idade. Em outras, o processo ocorre de forma um pouco mais lenta.
A partir deste broto, a glândula mamária se desenvolve, aumentando seu tamanho e dando volume aos seios, que adquirem um formato cada vez mais parecido com o de uma mulher adulta.
É neste momento que muitas adolescentes desejam colocar silicone, pois elas veem os seios de suas amigas crescendo enquanto elas continuam com pouco volume nesta região. Porém, esta ainda não é a hora adequada, principalmente devido a este turbilhão hormonal e o desenvolvimento inconcluso das mamas.
Fase 4: mama adulta
Ao chegar à fase adulta, a mulher já completou praticamente todo o seu desenvolvimento mamário. Seus seios atingiram o tamanho final e, a menos que ela tenha uma gravidez e lactação, eles tendem a mudar pouco durante décadas.
Cientificamente falando, a mama só conclui seu desenvolvimento completo após a gravidez e lactação. Afinal, se a mulher passar por esse processo, os seios não aumentarão apenas seu volume, mas também em sua quantidade de dutos lactíferos.
Depois da amamentação, a mama não retorna ao seu tamanho original imediatamente. Este é um processo que pode levar alguns meses. Por isso, os médicos não recomendam cirurgias plásticas logo em seguida ao desmame do bebê.
Fase 5: alterações causadas na menopausa
Já na fase adulta, a mama se torna cada vez menos densa. O tecido mamário começa a ser substituído gradualmente por gordura. Esse processo se acelera após a menopausa devido à queda nos níveis de estrogênio.
Agora você já conhece todas as etapas do desenvolvimento das mamas e já entendeu que existem momentos em que não se recomenda a realização de uma cirurgia nos seios. Entre eles, temos a gravidez, a lactação e a adolescência.
Então, vamos entender quais são os riscos de colocar silicone antes da idade mínima recomendada pelos médicos.
Existem riscos em fazer a cirurgia antes da idade mínima para colocar silicone?
Sim, existem alguns riscos em atropelar esta etapa do desenvolvimento e colocar silicone antes da idade mínima. Os principais são:
Resultados inesperados
Existe o risco de colocar silicone e a mama continuar se desenvolvendo depois. Isso pode levar a resultados inesperados, como um aumento excessivo dos seios ou alteração no formato, gerando um arrependimento em pouco tempo.
Quando a mulher se arrepende de colocar silicone, ela pode fazer a cirurgia de explante depois. Porém, além de se tratar de um custo adicional, as cicatrizes também serão bem maiores devido ao formato de âncora das incisões.
Falta de maturidade emocional antes da idade mínima para colocar silicone
A fase da adolescência já costuma ser suficientemente desafiadora sem uma cirurgia plástica. As emoções são voláteis, os pensamentos e intenções mudam muito rápido e o desejo de mudar a aparência pode não se sustentar ao longo do tempo.
Antes de optar por uma cirurgia não indicada nesta faixa etária, é importante solucionar outros problemas que tornam essa frustração com o corpo insuportável. É fundamental trabalhar questões como pressões sociais, baixa autoestima ou distorções de imagem com um profissional qualificado.
Riscos cirúrgicos gerais
Toda cirurgia envolve riscos e, embora a mamoplastia de aumento seja bastante segura, nenhum médico pode garantir que não ocorrerão complicações como infecções, reações à anestesia ou sangramentos. Então, é melhor tomar a decisão quando houver um nível de maturidade maior, que permita avaliar as possíveis consequências de forma consciente.
É possível colocar prótese antes da idade mínima para colocar silicone?
Em alguns casos, os médicos consentem em colocar silicone na paciente que ainda não completou 18 anos. Porém, isso só acontece em casos excepcionais, em que há indicadores biológicos de que os seios não crescerão e o impacto psicológico sobre a adolescente é extremamente grande.
Para que isso aconteça, a paciente precisa se submeter a uma série de avaliações e procedimentos:
Exame clínico feito pelo cirurgião plástico
O primeiro passo para colocar silicone antes dos 18 anos é uma avaliação feita pelo cirurgião plástico, com consentimento e presença de um responsável, como o pai ou a mãe. Neste exame, feito no consultório, o médico avalia não só os seios do paciente, mas todo um histórico clínico.
O médico pergunta, por exemplo, qual foi a data da primeira menstruação. Afinal, se a menina menstruou muito nova, é provável que seu processo de desenvolvimento das mamas também termine mais cedo. Já a menarca tardia também sinaliza um possível atraso no desenvolvimento das mamas.
Exames laboratoriais
Alguns exames laboratoriais traçam um perfil hormonal da paciente. Portanto, eles mostram se este perfil é mais compatível com o de uma mulher adulta, que já completou seu desenvolvimento, ou de uma adolescente, que ainda pode ver sua mama crescer e se modificar nos anos seguintes.
Avaliação geral de saúde
Assim como as mulheres adultas, adolescentes que eventualmente colocam silicone precisam estar em ótimo estado de saúde. Isso é indicado a partir de exames laboratoriais como hemograma, análise da urina, bem como de ultrassonografias, raio-X e eletrocardiograma, conforme solicitação médica.
Avaliação do pediatra ou hebiatra
É comum que a adolescente seja acompanhada por um pediatra ou hebiatra. Portanto, o médico também pode pedir a avaliação desses profissionais. Outra possibilidade é a solicitação de um parecer do mastologista, que é o especialista em mamas.
Acompanhamento psicológico
O psicólogo é outro profissional fundamental para uma decisão correta quando se trata da colocação de próteses em adolescentes. Afinal, é importante entender se a menina está preparada para esta mudança no corpo e, principalmente, quais são os motivos que a levam a querer a cirurgia.
Nós sabemos que, quando uma mulher coloca próteses, um dos resultados é o aumento da autoestima. Porém, isso não significa que todos os problemas de sua vida se solucionarão instantaneamente a partir deste procedimento cirúrgico.
Portanto, o psicólogo precisa avaliar se aquela paciente quer colocar silicone apenas para aumentar os seios, se sentir mais confortável com o próprio corpo e até mesmo evitar o bullying ou se ela tem expectativas irreais quanto ao resultado do procedimento.
Depois de analisar todos esses dados, o médico pode ou não colocar a prótese em uma paciente que ainda não atingiu a idade mínima para colocar silicone. O principal critério de análise é a segurança da adolescente e os impactos da cirurgia em seu futuro.
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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP
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