O sonho era fazer um preenchimento para ter lábios volumosos, carnudos e sensuais. Porém, a realidade foi o desapontamento de se olhar no espelho e, em vez do resultado tão esperado, se deparar com um volume desproporcional, uma projeção exagerada e a sensação de ter uma boca de pato.
Sim, o efeito boca de pato não é desejado por ninguém, mas é cada vez mais comum em pessoas que se submetem ao preenchimento labial. Então, se você não quer ficar com a boca excessivamente inchada e a aparência artificial, continue aqui no post. Vamos contar a você como evitar este problema.
Se você quer descobrir qual é a técnica correta para conquistar os lábios com que você sempre sonhou, continue por aqui!
Índice:
O que é o efeito boca de pato?
Em primeiro lugar, nós sabemos que os patos não têm bocas, e sim bicos. No entanto, como estamos falando de pessoas que têm um resultado indesejado após o preenchimento labial, podemos nos referir a este problema de duas formas: boca de pato ou bico de pato.
O efeito boca de pato acontece quando, após fazer um preenchimento labial, esta parte do corpo fica com um volume exagerado e desproporcional, especialmente no lábio superior. Esse formato lembra o bico de um pato e pode trazer muito descontentamento, vergonha e insatisfação com o procedimento.
Todos temos, em nossa mente, um ideal estético. Este padrão não é estabelecido apenas por grupos de comunicação que querem moldar a nossa mente para gerar insatisfação e abrir as portas para a venda de produtos e procedimentos, como alguns alardeiam.
Essa nossa percepção do belo vem de todo o ambiente que nos cerca, desde pequenos, além de uma série de mecanismos psicobiológicos. Portanto, tendemos a achar bonitas as pessoas com características semelhantes àquelas que aparecem com frequência ao nosso redor. Também somos apaixonados por ordem e previsibilidade.
Nesse padrão estético coletivo, do qual geralmente não temos consciência, o lábio superior deve ser sutilmente mais fino e menos projetado que o inferior. No entanto, quando alguém exagera no preenchimento, isso pode se inverter e o lábio superior se projeta mais à frente, além de se tornar volumoso demais.
Esse é o efeito boca de pato (ou bico, se você preferir). Ele cria um balanço visual distorcido que, em vez de gerar percepção de beleza, desperta estranheza.
O que causa o efeito bico de pato?
O efeito bico de pato pode ser causado por alguns fatores e, neste post, falaremos sobre os principais:
Boca de pato por técnica de aplicação incorreta
Um dos erros mais comuns que levam ao efeito boca de pato é a incorreção na técnica de aplicação. Para produzir o resultado esperado, o profissional precisa aplicar uma quantidade correta de preenchedor em cada área dos lábios, pensando sempre na projeção e definição do contorno, sem alterar a forma original da boca.
No entanto, se esta aplicação não ocorrer da forma correta, ela pode causar uma projeção excessiva. Se isso ocorre na parte frontal do lábio superior, por exemplo, ele avançará para a frente, se destacando do lábio inferior e produzindo o efeito boca de pato.
Boca de pato por desconhecimento dos limites anatômicos
Nós podemos modificar muitas características do nosso corpo e rosto. O avanço da estética proporcionou inúmeras possibilidades. Mas, ainda assim, somos limitados pela nossa anatomia. Ignorar esses limites costuma gerar resultados extremamente artificiais, incluindo o efeito boca de pato.
Mesmo ao aumentar os lábios de um paciente, o profissional precisa ficar atento à proporção e equilíbrio geral do rosto. Se a pessoa desejar um resultado muito diferente disso, é provável que ela precise de ajuda de outros profissionais para trabalhar uma possível distorção de imagem. Atender um desejo deslocado da realidade não resolverá o problema deste paciente.
Uma pessoa com lábios muito finos, por exemplo, pode utilizar preenchimento para aumentar este volume e ter uma boca proporcional ao rosto. Porém, dificilmente ela terá um “bocão” sem ficar com a aparência artificial. É fundamental evitar exageros que levem a distorções óbvias.
Boca de pato por reacomodação do ácido hialurônico
O ácido hialurônico, geralmente usado no preenchimento labial, não é uma substância sólida. Ele tem uma consistência viscosa, pastosa. Assim, em algumas formulações, ele apresenta densidade maior. Em outras, densidade menor.
Assim, após a aplicação, esse material se reacomoda. A área dos lábios se movimenta muito — para falar, comer, assoprar, rir, beijar… Então, se o gel não chegou a um ponto de fixação adequado ou se a quantidade excede o suporte natural dos tecidos, ele pode descer, mudar seu formato em relação ao dia da aplicação e gerar uma projeção indesejada.
Não podemos nos esquecer, também, de que o ácido hialurônico atrai e retém água. Nesse processo, ele sofre uma expansão de volume, o que pode intensificar ainda mais essa projeção do lábio superior e gerar o efeito boca de pato.
Bico de pato por uso de preenchedor inadequado
Nem todos os tipos de ácidos hialurônicos disponíveis no mercado são iguais. Embora sejam compostos pela mesma substância, eles possuem maior ou menor densidade. Portanto, existem tanto opções mais firmes quanto mais maleáveis.
Geralmente, os profissionais aplicam ácidos mais densos em áreas que precisam de mais volume ou estrutura, pois eles tendem a sofrer menos modificações em seu formato e posição. Já os mais leves são adequados para aumentos sutis. A escolha errada do preenchedor pode afetar a aparência final e contribuir para o surgimento do efeito boca de pato.
Boca de pato por indicação equivocada do ácido hialurônico
Finalmente, não poderíamos deixar de falar da indicação equivocada. Afinal, existem pacientes que acreditam que o ácido hialurônico é a solução para todos os incômodos estéticos. Infelizmente, isso não é verdade. Muitos problemas demandam procedimentos mais invasivos e até mesmo cirurgias para sua correção.
Quando o paciente deseja adicionar volume aos lábios, por exemplo, o ácido hialurônico funciona muito bem, desde que se respeitem os limites da proporcionalidade. Para melhorar o contorno, o preenchimento é igualmente satisfatório.
Porém, quando o paciente deseja aumentar verticalmente o lábio superior, ou seja, aumentar a extensão dos lábios, e não seu volume, ele pode acabar com uma boca de pato. Isso acontece porque, no momento do procedimento, realmente a boca ficará com o formato desejado.
No entanto, ao longo dos dias, esse ácido hialurônico mudará sua posição e se acumulará na parte de baixo do lábio. Em vez de extensão, a pessoa terá projeção. Então, não adianta tentar uma solução fácil para um problema complexo. Em alguns casos, a única alternativa segura e com bom resultado é a cirurgia plástica.
É possível corrigir a boca de pato?
Felizmente, o corpo absorve o ácido hialurônico ao longo dos meses. Assim, mesmo que ocorra um aumento temporário da boca e o lábio superior tenha uma projeção exagerada, esse efeito desaparecerá. Na maioria das vezes, isso ocorrerá em cerca de um ano, mas pode demorar até 18 meses.
Para quem ficou traumatizado com o resultado e não quer esperar nem um minuto a mais, existe também a hialuronidase. Trata-se de uma enzima que quebra as moléculas de ácido hialurônico, dissolvendo-as e acelerando seu processo natural de degradação.
Portanto, a aplicação de hialuronidase, feita sempre por um especialista, reverte parcialmente o preenchimento que trouxe resultado insatisfatório. Porém, é importante destacar que ela degrada grande parte do ácido hialurônico, mas não o remove completamente.
Como corrigir os lábios com segurança?
O preenchimento com ácido hialurônico é bastante seguro e proporciona bons resultados, desde que a indicação seja precisa. No entanto, mesmo quando chega a uma aparência satisfatória, ele é um produto com efeito temporário. Seu volume desaparece ao longo dos meses, exigindo reaplicações periódicas.
Portanto, se você quer um procedimento definitivo ou tem um incômodo estético que não pode ser solucionado através da aplicação de ácido hialurônico, trouxemos algumas cirurgias plásticas que ajudarão você a atingir o resultado desejado:
Queiloplastia de aumento (Aumento labial cirúrgico)
Diferente dos preenchimentos temporários, a queiloplastia utiliza outras técnicas alterar o volume dos lábios. O médico aplica implantes, que podem ser de materiais sintéticos (como o silicone) ou de tecidos naturais, como a própria gordura do paciente, assegurando resultados duradouros.
Além disso, a queiloplastia é uma cirurgia flexível, ou seja, pode tanto aumentar os lábios quanto reduzi-los. Essa escolha depende do desejo de imagem de cada paciente e da análise da proporção de seus traços faciais.
A escolha da técnica depende das necessidades de cada paciente. Por isso, é muito importante procurar um cirurgião plástico para uma avaliação completa e para que ele indique o procedimento mais efetivo para solucionar seu problema.
Lifting labial
Esta cirurgia, também conhecida como lip lift, tem o objetivo de reduzir o espaço entre o nariz e o lábio superior, elevando a boca e deixando-a com uma aparência mais jovem e proporcional. Pacientes que percebem que seus lábios se tornaram mais finos e alongados com o tempo costumam ter excelente resultado com este procedimento.
A técnica ajusta a curvatura do lábio superior, aumentando a exposição do vermelhão e dando aos lábios uma aparência mais cheia e voluptuosa. Após o procedimento, a boca mantém uma abertura muito leve, expondo discretamente os dentes, o que o cérebro interpreta como um sinal de jovialidade.
Reconstrução labial
Essencial em casos de trauma, câncer ou defeitos congênitos, a reconstrução labial restaura a função e a estética dos lábios. Trata-se de uma cirurgia extremamente personalizada, pois o médico usará uma série de técnicas — enxertos de tecido, transferências de músculo ou técnicas microcirúrgicas — dependendo da extensão do dano causado ao paciente.
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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP
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