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Em alguns dos nossos posts, nós já falamos sobre as fases da cicatrização. Conhecendo essas etapas, você tem uma ideia mais precisa sobre o que acontece após a cirurgia plástica e o que é normal na recuperação.

Porém, também é importante entender que existem fatores que contribuem para acelerar essa recuperação e evitam intercorrências que podem complicar a formação da cicatriz.

Portanto, o post de hoje tem o objetivo de abordar esses fatores, ajudando você a tomar atitudes que favorecem a boa recuperação no pós-operatório. Ficou interessado? Então continue a leitura!

Colágeno e sua importância na cicatrização

O colágeno é uma substância já bem conhecida por quem tem alguma preocupação estética. Afinal, sabe-se que ele é fundamental para sustentar a pele, evitando a flacidez.

Porém, o colágeno tem uma importância ainda maior para o bom funcionamento do corpo. É ele que ajuda a formar tecidos conjuntivos que protegem nossas articulações, por exemplo.

No processo de cicatrização não poderia ser diferente. Assim, o colágeno é a proteína mais abundante no tecido que se forma durante o fechamento de incisões e formação da cicatriz.

Existem diferentes tipos de colágeno no corpo. Portanto, alguns são mais presentes nos ossos e tendões, outros fazem parte de tecidos dos vasos sanguíneos e da pele, e assim por diante.

Para uma boa cicatrização, o corpo precisa produzir a quantidade correta de colágeno. A falta desta proteína não permite que a cicatriz feche. No entanto, seu excesso causa cicatrizes hipertróficas, que ultrapassam a lesão.

Além de manter uma alimentação saudável, com proteínas de boa qualidade, é fundamental fazer o acompanhamento médico após a cirurgia plástica.

Assim, o cirurgião analisará a evolução da cicatriz e, dependendo do quadro do paciente, tomará algumas medidas para conter a formação excessiva de colágeno.

Uma dessas medidas é o uso da fita de silicone no pós-operatório. Porém, ela só deve ser utilizada quando realmente prescrita pelo seu cirurgião plástico.

Doenças que interferem na recuperação cirúrgica

Existem algumas doenças ou condições do paciente que podem interferir na cicatrização e na recuperação após uma cirurgia plástica. Portanto, elas devem ser identificadas antes do procedimento.

Entre esses fatores, nós podemos destacar doenças como a diabete melito. Afinal, quando o paciente tem hiperglicemia constante, mal controlada, o organismo altera a função de um grupo de células chamadas leucócitos.

Assim, diante dessa alteração, o paciente tem um risco aumentado de sangramento. Todo o processo inflamatório, que acontece para recuperar o corpo da lesão, não ocorre da forma esperada, prejudicando a cicatrização.

Outras doenças também podem dificultar a cicatrização. Em alguns casos, a dificuldade acontece devido aos remédios que a pessoa precisa tomar para controlá-las.

Portanto, em sua primeira consulta de avaliação, converse com o médico sobre possíveis doenças crônicas que você já sabe que tem. Os exames pré-operatórios também podem revelar condições que você desconhece.

Em qualquer um desses casos, é possível que o médico recomende aguardar e estabilizar sua condição clínica para depois realizar o procedimento com total segurança.

Medicamentos que atrapalham a cicatrização

Também existem medicamentos que atrapalham a cicatrização. Entre eles estão os tratamentos radioterápicos ou quimioterápicos, uso de corticoides e remédios antineoplásicos.

Portanto, antes de sua consulta de avaliação, anote todos os medicamentos que utiliza e leve esta informação ao seu médico. Não se esqueça de nenhuma substância de uso contínuo.

Desta forma, ele poderá analisar sua situação e indicar o procedimento ou orientar o adiamento da cirurgia.

Até lá, provavelmente ele fará um trabalho interdisciplinar com outros especialistas que cuidam de você para programar a suspensão dessas substâncias por um período, equilibrando suas necessidades.

Cigarro e seu impacto sobre a recomposição dos tecidos

A nicotina presente no cigarro está entre os fatores que mais prejudicam a cicatrização dos tecidos do corpo, incluindo a pele. Isso vale para inúmeras situações e também para o pós-operatório da cirurgia plástica.

Sabe-se há muito tempo que o cigarro prejudica tanto a oxigenação quanto a nutrição das células. Portanto, elas não recebem as substâncias necessárias para sua recomposição e multiplicação.

Outros experimentos mostram que a nicotina reduz a deposição de colágeno do tipo III, que nós vimos que é essencial para recuperar os tecidos. Ela também prejudica a formação de novos vasos sanguíneos.

Por isso, os cirurgiões plásticos geralmente recomendam que os pacientes parem de fumar por pelo menos um mês antes do procedimento. Eles também precisam evitar o cigarro após a cirurgia.

Desta forma, eles evitam complicações durante o procedimento e também no pós-operatório. Aliás, se ele conseguir parar de fumar definitivamente, terá ganhos incalculáveis em sua saúde e na qualidade da pele.

Importância da alimentação na cicatrização

A alimentação é outro fator essencial para uma boa cicatrização. Afinal, nosso corpo produz células novas a partir dos nutrientes que ingerimos, principalmente as proteínas.

Com um prato bem colorido e um cardápio repleto de frutas e verduras, nós também conseguimos abastecer nosso organismo com antioxidantes. Então use-as à vontade no pré e pós-operatório.

Esses antioxidantes combatem radicais livres que degeneram as nossas células. Portanto, elas são protetoras que retardam o nosso envelhecimento celular e melhoram tudo no organismo, inclusive nossa aparência.

Segundo uma série de estudos, a falta de proteínas prejudica a recomposição de tecidos. Essa condição prolonga a fase inflamatória da cicatrização, diminuindo a ação das estruturas que produzem colágeno.

A chamada desnutrição proteica também dificulta a formação de novos vasos e limita a capacidade que os leucócitos têm de eliminar células danificadas e expulsar invasores, aumentando as chances de infecção.

Existem muitos outros fatos ainda sobre a importância da nutrição para uma boa cicatrização. Porém, essas já são suficientes para que você perceba a importância de comer melhor no pós-operatório.

Portanto, enquanto ainda estiver se preparando para a cirurgia plástica, já faça algumas alterações no seu cardápio. Evite carnes gordurosas, produtos industrializados e pratos prontos cheios de sódio e conservantes.

Em seu lugar, prefira alimentos mais naturais e carnes magras. Então complete seu prato com muitas verduras e cores diferentes e faça das frutas in natura suas principais aliadas para uma boa saúde.

Álcool e seus efeitos no pós-operatório

Enfim, precisamos falar sobre os efeitos do álcool no pós-operatório. Em um post anterior, nós explicamos as diferentes fases da cicatrização e o que acontece em cada uma delas.

A formação de uma boa cicatriz depende de uma série de processos bioquímicos que acontecem no organismo. Eles são extremamente complexos e precisam ocorrer de forma bastante equilibrada.

O álcool desequilibra todos esses processos. Ele reduz a ação de células chamadas neutrófilos, que desencadeiam um processo inflamatório e, consequentemente, a reação do sistema de defesa para recuperar os tecidos.

A bebida alcoólica ainda reduz a ação de proteínas inflamatórias essenciais para a recuperação da lesão, diminui a formação de novos vasos sanguíneos, a produção de colágeno e de outras substâncias necessárias para restabelecer a integridade da pele.

Portanto, o álcool é um grande inimigo da boa cicatrização. Também é necessário evitar as bebidas alcoólicas antes e depois do procedimento para favorecer a boa recuperação dos tecidos e evitar complicações.

Agora você já sabe quais são os principais fatores que interferem na cicatrização. Quer saber mais sobre o universo da cirurgia plástica? Então acompanhe nossas páginas no Facebook e Instagram para não perder os próximos conteúdos.

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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