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Conte a verdade: você tem vontade de aumentar seus seios há muito tempo, mas o receio impede a sua decisão? Apesar de sonhar com esta cirurgia, um medo assombra a sua mente: a possibilidade de rejeição da prótese de silicone.

Calma! Embora as chances de alguma intercorrência com o silicone sejam ínfimas, nós entendemos o seu receio e acreditamos que ele merece atenção. Por isso, criamos este artigo completo onde você vai descobrir toda a verdade sobre a rejeição da prótese. Confira!

O que é a rejeição da prótese de silicone?

Embora a fabricação das próteses de silicone que a Anvisa permite a comercialização seja totalmente segura, não podemos negar que ela é um objeto externo, um dispositivo que o corpo recebe, em um primeiro momento, como um corpo estranho.

Então, quando os tecidos em volta da prótese entram em contato com ela, o organismo produz algumas reações para isolar este objeto, evitando seu contato direto com os outros tecidos. Por isso, ele forma uma cápsula de material fibroso, inclusive colágeno, em volta do implante.

Porém, esse processo ocorre de forma natural. A partir da formação desta cápsula, o corpo se adapta. Os anos passam e a prótese continua intacta, em sua posição inicial, sem nenhuma complicação. Pelo menos, isso é o que acontece com mais de 99% das pacientes.

No entanto, em algumas pacientes, o sistema imunológico não trabalha desta forma. Ele identifica aquele corpo estranho e inicia uma resposta imunológica intensa contra a prótese. Então, este isolamento deixa de ser uma membrana fina e se torna cada vez mais espessa. É assim que se inicia o processo de rejeição.

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Este processo pode acontecer por vários motivos:

Incompatibilidade do material da prótese com o sistema imunológico da paciente

Cada organismo é único. Portanto, embora o corpo da maioria das pacientes se adapte tranquilamente à prótese, outras têm um sistema imunológico mais reativo. Assim, quando o implante é colocado atrás da mama, ocorre uma reação de linfócitos e macrófagos que fazem um esforço desproporcional para isolar aquele objeto dos outros tecidos.

Ocorrência de infecções pode causar rejeição à prótese

Outro fator que pode contribuir para a rejeição é a infecção. Bactérias ou outros patógenos que entram na área ao redor da prótese podem desencadear uma resposta imunológica intensa, resultando em inflamação.

Nem sempre o organismo consegue identificar que a causa da inflamação é uma bactéria. Ele pode se confundir (sim, o sistema imunológico se confunde) e direcionar seu poder de ataque para a prótese, já que a infecção se forma em torno dela. Então, ele tenta expulsar aquele material externo.

Qualidade da próteses e técnica cirúrgica

Além disso, a qualidade do material da prótese e a técnica cirúrgica influenciam a reação do corpo. Próteses de baixa qualidade ou procedimentos mal executados aumentam o risco de complicações e rejeição. Traumas ou lesões na área da cirurgia também podem levar o corpo a reagir de maneira adversa.

O próprio revestimento da prótese pode causar esta reação. No passado, por exemplo, a utilização de implantes com superfície lisa desencadeava muito mais casos de rejeição. Atualmente, com a adoção de próteses com superfície texturizada ou rugosa, esses eventos se tornaram raríssimos.

Condições médicas preexistentes

Finalmente, condições médicas preexistentes ou a predisposição genética da paciente podem desempenhar um papel determinante na ocorrência de rejeição da prótese de silicone. Algumas pessoas possuem sistemas imunológicos mais reativos, o que pode aumentar a probabilidade de rejeição.

Qual é o meu risco de ter uma rejeição da prótese?

Não é possível calcular, de forma precisa, qual é o risco que uma pessoa tem de desenvolver um processo de rejeição da prótese. No entanto, existem algumas estatísticas que mostram uma redução neste tipo de intercorrência.

Ao longo dos anos, a mamoplastia de aumento se tornou um procedimento muito seguro e isso se estende a outras cirurgias que também utilizam próteses de silicone, como a mastopexia com prótese e a mamoplastia redutora com prótese.

Por isso, os índices de complicações são ínfimos. No passado, era comum as mulheres terem índices de rejeição de até 5%. Hoje, esses números não chegam nem a 1% e, segundo a maioria dos estudos, estão próximas a 0,5%.

Existem vários motivos para esta redução tão significativa dos casos de rejeição da prótese. Os principais são:

Desenvolvimento tecnológico das próteses de silicone

Ao longo das últimas décadas, nós tivemos várias gerações de próteses de silicone. As primeiras, tinham superfície lisa e conteúdo bem líquido. Depois, nós tivemos a compreensão de que este conteúdo deveria ser mais denso. Por isso, hoje, os implantes têm gel de alta coesividade em seu interior.

Os conhecimentos da área da Física também evoluíram e, com eles, os fabricantes descobriram que uma superfície lisa favorecia a formação de uma camada grossa de tecido fibroso. Então, eles desenvolveram superfícies texturizadas, que dificultam o depósito deste material e reduzem a incidência de processos de rejeição.

Além disso, os tecidos do corpo aderem à superfície texturizada com mais facilidade. Esta aderência reduz as chances de rejeição e também de deslocamento do implante. Portanto, desde que os fabricantes passaram a fornecer este tipo de prótese, as pacientes só tiveram benefícios.

Evolução das técnicas cirúrgicas

As técnicas cirúrgicas também passaram por melhorias substanciais. Cirurgiões utilizam abordagens menos invasivas. Assim, conforme eles causam menos trauma aos tecidos, ocorre uma redução na inflamação ao redor da prótese.

Isso reduz, consequentemente, o nível de alerta do sistema imunológico. O resultado é a diminuição do risco de complicações que podem levar à rejeição da prótese. Além disso, a colocação precisa do implante e a utilização de técnicas estéreis avançadas ajudam a prevenir infecções, outro fator crítico para que este problema ocorra ou não.

Como saber se o meu organismo está rejeitando a prótese?

Para que você saiba identificar uma possível rejeição, é importante entender como esse processo acontece. Afinal, antes de chegar ao quadro mais grave, as pacientes passam por alguns estágios e as reações do organismo em cada um deles gera sintomas específicos. Entenda mais:

Encapsulamento da prótese

Quando o corpo detecta a presença de uma prótese de silicone, ele reage formando uma cápsula de tecido fibroso ao redor dela. Este processo, conhecido como encapsulamento, é uma resposta natural e ocorre em todas as pacientes que recebem um implante.

Contratura capsular

No entanto, em algumas pacientes, devido aos fatores que mencionamos (sensibilidade imunológica, infecções, técnica inadequada etc), o sistema imunológico entra em um estado anormal de alerta. Por isso, ele reage de forma exagerada, desproporcional.

Então, o organismo forma não apenas uma cápsula fina. Ele sobrepõe várias camadas de tecido fibroso, deixando esta membrana espessa e rígida. Esta cápsula começa a contrair o implante e, à medida que ela se torna mais densa, a pressão sobre ele aumenta. Este processo se chama contratura capsular e pode levar à rejeição da prótese.

Sintomas de contratura capsular

A dor é um dos primeiros sinais de contratura capsular. Se a paciente sentir dor ou desconforto persistente no seio, especialmente se esse sintoma piorar com o tempo, deve procurar um cirurgião plástico para fazer uma avaliação da condição de suas próteses.

Outro sintoma comum é a rigidez do seio. Afinal, em seu estado normal, a prótese tem consistência semelhante à da mama natural. Então, se a pessoa apalpa o seio e sente que ele está muito firme ou tão duro a ponto de ela conseguir perceber o formato do implante pelo tato, isso não é normal.

A rigidez significa que a membrana ao redor da prótese endureceu, tornando o seio menos flexível e causando desconforto ao toque. A rigidez pode começar de forma sutil e progredir lentamente, então, a atenção a esses sinais é essencial.

Além disso, a deformidade do seio pode indicar contratura capsular. Com a pressão desta membrana espessa e rígida, a prótese pode ser empurrada para fora de sua posição original, resultando em assimetria ou aparência anormal dos seios. Isso pode ser especialmente perceptível quando a paciente levanta os braços ou faz movimentos que esticam a pele do peito.

Outros sintomas incluem sensibilidade aumentada e alterações na aparência da pele ao redor do seio. A pele pode parecer mais fina ou tensa devido à contração da cápsula fibrosa. Embora esses sintomas não sejam exclusivos da contratura capsular, eles devem ser avaliados pelo cirurgião plástico.

É possível tratar a rejeição da prótese?

Como você viu, existem estágios diferentes do processo que leva à rejeição da prótese. Por isso, o tratamento varia conforme a gravidade da contratura capsular. Quando a contratura ainda é leve, algumas intervenções não cirúrgicas podem ajudar a aliviar os sintomas.

Então, nesses casos, o médico pode prescrever medicamentos anti-inflamatórios para reduzir a inflamação e a dor. Além disso, compressas mornas e massagens regulares nos seios ajudam a suavizar a cápsula fibrosa ao redor da prótese, melhorando a flexibilidade e o conforto.

No entanto, quando a contratura capsular atinge estágios avançados, essas medidas podem não ser suficientes. Então, é necessário considerar uma intervenção cirúrgica. O cirurgião pode recomendar a troca do implante, removendo a prótese original e substituindo-a por uma nova.

Em alguns casos, o médico pode também colocar o novo implante em outra posição, em um plano submuscular ou subfascial, o que reduz a chance de recorrência da contratura e, consequentemente, de uma nova rejeição da prótese de silicone.

Agora você já sabe tudo sobre a rejeição da prótese de silicone. Porém, o mais importante é você entender que, atualmente, esta complicação raramente acontece. Então, não precisa ter medo de realizar o seu sonho e a equipe especializada da Master Health está à sua disposição para realizá-lo. Acesse os canais de contato aqui do site para agendar sua consulta.

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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