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Pode ser que o retrognatismo esteja arruinando sua harmonia facial e destruindo sua autoestima. Sim, embora não seja um dos incômodos estéticos mais mencionados, a posição do queixo interfere muito na nossa aparência e, como se isso não bastasse, afeta o alinhamento dos dentes, causando uma série de implicações funcionais.

Mas afinal, o que é retrognatismo? Qual é o impacto dele na saúde bucal e na satisfação com a própria imagem? É possível corrigir este problema apenas com cirurgia plástica? Você vai descobrir as respostas neste post. Então, continue a leitura para saber mais!

O que é retrognatismo?

O retrognatismo não é um simples problema estético. Trata-se de uma condição ortodôntica e ortopédica facial caracterizada por um posicionamento anormal da mandíbula. Portanto, este osso fica em uma posição recuada em relação ao maxilar superior, ou seja, os dentes da parte inferior da boca, bem como o queixo, são bem mais fundos que os dentes da parte de cima.

Portanto, o retrognatismo é uma condição que, antes mesmo de incomodar a pessoa em relação à própria aparência, interfere no alinhamento dos dentes. Consequentemente, prejudica funções como a mordida e mastigação. Ele pode afetar, inclusive, a funcionalidade da mandíbula.

Como o retrognatismo impacta na saúde do paciente?

Além das questões estéticas, pessoas com retrognatismo podem ter problemas de oclusão, ou seja, os dentes superiores e inferiores não têm um alinhamento correto. Consequentemente, a mastigação desgastará os dentes de forma desigual. Toda a estrutura da face começa a perder o alinhamento, o que causa dores e problemas na articulação temporomandibular (ATM).

O retrognatismo pode contribuir até mesmo para problemas respiratórios, como a apneia do sono. Isso acontece porque, como a mandíbula é recuada, ela interfere na posição da língua quando a pessoa dorme, o que impacta na passagem de ar, causa obstruções, aumenta a ocorrência de ronco, entre outros transtornos.

Esta condição é o contrário do prognatismo, em que a mandíbula se projeta mais do que o normal, fazendo com que os dentes inferiores se posicionem à frente dos superiores.

Do ponto de vista estético, o queixo retraído causa uma desarmonia facial, o que fica ainda mais evidente quando se trata da imagem de perfil. Afinal, existe uma proporção ideal entre a projeção da testa, do nariz, da parte superior do lábio e do queixo. Traços que fogem muito disso causam estranheza.

Além disso, não podemos nos esquecer que, com o queixo retraído, os tecidos moles que ficam abaixo da mandíbula não são suficientemente tensionados para a frente. Portanto, eles se acumulam em um espaço mais curto, formando uma papada ou queixo duplo.

Como é feito o diagnóstico de retrognatismo?

Se a sua observação do seu rosto mostra que o seu queixo fica muito para trás dos lábios inferiores, cuidado! É possível que você tenha um retrognatismo e que seus dentes estejam sofrendo, mesmo sem dar sinais, os efeitos deste problema. Portanto, é importante procurar um especialista.

Isso não significa que todas as pessoas com o queixo um pouco para trás apresentam retrognatismo. No entanto, é melhor buscar um especialista e receber um diagnóstico negativo do que ignorar o problema, não realizar o tratamento e precisar lidar com as consequências dele no futuro.

Geralmente, o diagnóstico de retrognatismo é feito durante a avaliação ortodôntica. Portanto, o dentista ou ortodontista examina a relação e a posição dos dentes, mandíbula e maxilar. Exames de imagem, como radiografias e ultrassonografias, costumam dar mais clareza ao processo de identificação do problema e avaliar sua extensão.

É possível alinhar o queixo e eliminar a retração?

O tratamento do retrognatismo está relacionado a alterações em estruturas da face, em ossos importantíssimos para o contorno do rosto. Por isso, quando consideramos as alterações buco-maxilares, este pode ser um tratamento bastante complexo.

Em crianças e adolescentes, este tratamento pode exigir o uso de aparelhos ortodônticos. Assim, à medida que ela cresce e seus ossos se desenvolvem, esses aparelhos guiam o crescimento da mandíbula, corrigindo possíveis desproporções.

Porém, em adultos, já ocorreu a conclusão do crescimento ósseo. Portanto, os aparelhos utilizados nesta faixa etária não fazem uma alteração estrutural. Nesses casos, a correção costuma depender da realização de cirurgias. As indicações variam conforme o caso. Conheça as opções:

Cirurgia ortognática para retrognatismo

Vale a pena lembrar que a cirurgia só acontece após uma avaliação detalhada. No momento do procedimento, o cirurgião realiza cortes precisos na mandíbula. A partir dessas incisões, ele a coloca em uma nova posição, mais avançada que a anterior.

Este reposicionamento é planejado para melhorar a oclusão dentária, ou seja, o encaixe entre os dentes superiores e inferiores. Automaticamente, ao projetar o maxilar inferior para a frente, a cirurgia também promove uma melhora na aparência e harmonia facial.

Porém, não basta trazer a mandíbula para a frente. O médico precisa fixá-la no novo local. Então, para isso, ele utiliza placas e parafusos, que continuarão permanentemente nesta região do rosto.

Como você pode ver, trata-se de uma cirurgia complexa, que exige muita precisão. Um procedimento como esse leva algum tempo. Geralmente, pode durar várias horas, especialmente se o paciente apresenta um quadro mais complexo. Durante a realização, a pessoa permanece sob efeito de anestesia geral.

Como é a recuperação da cirurgia ortognática?

O pós-operatório da cirurgia ortognática é tranquilo e suportável, mas inclui bastante inchaço e desconforto. Como houve deslocamento da mandíbula, os principais cuidados estão relacionados à limitação da movimentação neste local.

Portanto, o paciente precisa manter uma dieta líquida ou pastosa nas primeiras semanas, para que ele não precise mastigar nada. Os médicos costumam receitar analgésicos, antibióticos e outros recursos, como aplicação de compressas de gelo, para aliviar a dor e o desconforto.

Em alguns dias, o paciente pode até retomar um trabalho realizado de forma sedentária, como atividades na frente do computador. Porém, como ele terá inchaço, hematomas e deverá evitar a movimentação da boca, o ideal é que ele tire um período maior para repouso.

As atividades físicas também são limitadas e só devem ser retomadas após liberação médica. O paciente precisa evitar, principalmente nos primeiros meses, esportes de contato. Uma pancada pode colocar todo o resultado do procedimento em risco.

Apesar desses transtornos, o resultado compensa. O paciente vê, após a recuperação, resultados tanto na função das estruturas bucais (mordida, mastigação, alívio de possíveis dores) quanto na estética. Nariz e queixo tornam-se mais alinhados, melhorando o perfil.

Cirurgia de mentoplastia para queixo pequeno

Existem muitos casos extremamente complexos, em que o paciente realmente precisa de uma cirurgia ortognática. No entanto, outras vezes, uma retração mais simples do queixo, sem implicações funcionais, pode ser solucionada com a mentoplastia de aumento.

A mentoplastia de aumento é uma cirurgia plástica de complexidade baixa. Nela, o médico faz incisões, geralmente a parte interna da boca, através das quais ele aumenta o volume dos ossos da mandíbula, tanto na região do queixo quanto nas laterais, conforme a necessidade do paciente.

Para aumentar este volume e projeção, o cirurgião costuma utilizar próteses de silicone ou, outras vezes, materiais biológicos, como ossos e cartilagens. Desta forma, a mandíbula tem uma extensão capaz de equilibrar as proporções do rosto.

Vale a pena destacar que tanto o silicone quanto os enxertos de tecidos do próprio corpo são biologicamente compatíveis com o organismo. Portanto, eles se adaptam perfeitamente, sem causar transtornos ou problemas de saúde.

Como é a recuperação da mentoplastia?

A recuperação da mentoplastia é bem mais tranquila que a cirurgia ortognática. Porém, ainda assim, o paciente precisa evitar a movimentação dos maxilares. Por isso, o médico recomenda uma dieta mais líquida e pastosa, bem como o repouso.

No entanto, existe uma mobilização menor de tecidos na mentoplastia. Sua recuperação tende a ser mais rápida e o paciente consegue retornar às suas atividades em pouco tempo, embora ainda com um pouco de inchaço e hematomas.

Na maioria das vezes, a cicatriz da mentoplastia não fica visível externamente, pois os cortes costumam ser feitos dentro da boca. Portanto, além de um ótimo resultado, o paciente não precisa lidar com marcas externas do procedimento.

Devo fazer a cirurgia ortognática ou a mentoplastia?

Não existe uma resposta única ou simples para esta pergunta. A melhor opção dependerá do quadro de cada paciente, do comprometimento das estruturas da face, bem como das implicações sobre a saúde bucal, possibilidade de desgaste dos dentes, desalinhamento do rosto, entre outras.

Portanto, para chegar à melhor indicação para cada paciente, geralmente é necessário fazer uma avaliação multidisciplinar, que envolve diversos profissionais da área de saúde. Dentistas, ortodontistas, cirurgiões plásticos e buco-maxilares são os principias envolvidos.

Eles utilizam exames de imagem para fazer um planejamento 3D da cirurgia. Os pacientes costumam fazer raios-X, ultrassonografias e até mesmo tomografias computadorizadas. Assim, cada aspecto é levado em consideração para chegar à melhor solução.

Com base em todos esses resultados, os profissionais elaboram o planejamento cirúrgico para o paciente. Em muitos casos, realmente, a mentoplastia de aumento pode ser a melhor solução. Assim, a pessoa consegue conquistar a harmonia facial com um procedimento relativamente simples.

Porém, outras vezes, a pessoa precisa não só de uma cirurgia ortognática, mas também de um tratamento ortodôntico associado a ela, tanto antes quanto depois do procedimento. Enfim, cada caso é um caso e deve ser tratado com absoluto respeito às necessidades individuais.

E você, já sabia que a retração do queixo poderia exigir tratamentos e cirurgias tão complexos? Quer saber mais novidades sobre o mundo da estética, beleza e cirurgia plástica? Então, acompanhe nossos perfis no Instagram e Facebook para não perder nenhuma novidade!

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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