Os bioestimuladores de colágeno estão em alta! Afinal, eles estão entre os procedimentos mais procurados — e mais comentados — na área de estética!
Mas será que eles realmente conseguem promover o milagre do rejuvenescimento? Até que ponto é melhor utilizar bioestimuladores de colágeno ou realizar uma cirurgia plástica?
Se você também quer saber mais sobre este assunto e gosta dessas novidades, continue a leitura! Vamos explicar tudo que você precisa saber sobre o tema!
Índice:
O que são bioestimuladores de colágeno?
Bioestimuladores são substâncias que, ao serem injetadas na pele, promovem um estímulo que causa o aumento da produção de colágeno.
Mas por que este estímulo é necessário? Como ele produz o rejuvenescimento da pele?
Para termos esta resposta, primeiro precisamos entender o envelhecimento da pele e o surgimento da flacidez.
Quando somos jovens, nossa pele produz muito colágeno e elastina, que são fibras que mantêm a pele firme, lisinha e com aspecto jovial.
Nosso corpo degrada, ou seja, “estraga” essas fibras em diversas situações. Má alimentação, exposição ao sol e uso de cigarro e álcool são apenas algumas delas.
Porém, enquanto somos jovens, a produção de colágeno é extremamente acelerada. Nós degradamos o colágeno e o corpo já repõe com novas fibras.
O problema é que, ao longo dos anos, o ritmo de produção de colágeno diminui. Assim, nós degradamos a fibra e o corpo não consegue repor na mesma velocidade.
Assim, a pele começa a ficar cada vez mais flácida. Ela se torna como um tecido com a trama mais aberta, com espaços entre os fios, e perde sua firmeza, elasticidade e viço.
No entanto, nos últimos anos descobrimos diversos tratamentos para reverter este processo. Entre eles, temos os bioestimuladores de colágeno.
O papel dessas substâncias é fazer a pele “acordar” e voltar a produzir uma quantidade maior de colágeno, como acontecia durante a juventude.
Quer saber como eles fazem isso? Veja o próximo tópico!
Como os bioestimuladores de colágeno funcionam?
Talvez você já tenha ouvido sobre como as ostras formam as pérolas. Vamos relembrar o conceito aqui para você.
Dizem os especialistas que a pérola se forma quando um grão de areia invade o interior de uma ostra.
Assim, aquele grãozinho começa a causar atrito e machucar o interior da ostra. Como proteção, ela libera camadas de uma substância nacarada que forma a pérola.
Os bioestimuladores funcionam mais ou menos como esses grãozinhos de areia.
Portanto, quando o médico injeta o bioestimulador no rosto, ele provoca uma inflamação controlada nesta região da face. A inflamação não é visível.
Então, o corpo responde a esse processo inflamatório estimulando a produção de colágeno pela pele do local, deixando-a mais firme.
Entre as vantagens dos bioestimuladores de colágeno estão o fato de o procedimento ser minimamente invasivo, o que dispensa o paciente de um pós-operatório com repouso e afastamento de suas atividades.
Quais são os bioestimuladores oferecidos no mercado?
Os bioestimuladores variam não só em suas marcas. Eles também são feitos de substâncias diferentes, embora tenham um resultado semelhante. Saiba quais são eles:
- Ácido poli-L-lático (PLLA), que é o bioestimulador presente no produto Sculptra®;
- Hidroxiapatita de cálcio, que é a substância utilizada pela marca Radiesse®;
- Policaprolactona, o bioestimulador utilizado no produto Elansé®;
- Fios de PDO.
Quando se trata de um bioestimulador como os fios de PDO, o médico realiza a aplicação e o paciente volta um ano ou um ano e meio depois, quando o corpo absorveu o produto.
Já no caso dos produtos injetáveis (Sculptra®, Radiesse® e Elansé®), o paciente precisa de algumas aplicações por ano, sendo que na maioria das vezes três sessões anuais são suficientes.
Aqui no blog nós temos conteúdos bem completos sobre fios de PDO e Sculptra®. Não deixe de conferir!
Posso trocar a cirurgia plástica por aplicação de bioestimuladores?
Calma! Conhecer os bioestimuladores pode ser bastante empolgante e, em um primeiro momento, eles realmente parecem fazer um milagre, sendo uma boa alternativa à cirurgia plástica.
Porém, a verdade é que eles têm resultados completamente diferentes e são indicados em momentos distintos do envelhecimento, sempre levando em consideração as necessidades individuais.
Portanto, fique atenta aos seguintes aspectos:
1. Os bioestimuladores de colágeno previnem o envelhecimento
Os bioestimuladores são perfeitos para cuidados preventivos, para evitar uma queda acentuada na produção de colágeno.
Sabemos que esta queda na produção começa aos 30 anos. Portanto, se a paciente começa a estimular o colágeno neste período da vida, ela pode prolongar a jovialidade da pele.
Os médicos, inclusive, chamam esse uso preventivo dos bioestimuladores de um “banco de colágeno”. Ou seja: o corpo produz menos, mas pega do “estoque”.
Assim, quem começa a realizar o tratamento ainda cedo tem sempre mais colágeno de reserva, prevendo a reposição das fibras degradadas.
2. Os bioestimuladores não revertem a flacidez acentuada
Esta pode ser a decepção de muitos. Embora os bioestimuladores melhorem a qualidade da pele, eles não revertem a ação de anos de envelhecimento.
Portanto, para quem não quer apenas prevenção e deseja correção, eles podem representar uma decepção.
Isso não significa que eles não funcionam, mas apenas que eles não têm a possibilidade de esticar completamente a pele.
Pensando no rosto, por exemplo, para que o médico consiga rejuvenescer a face do paciente, ele precisa retirar o excesso de pele e, na maioria das vezes, até mesmo reposicionar músculos.
Então, um bioestimulador de colágeno não consegue realizar todas essas mudanças e não promove o grau de rejuvenescimento que esses pacientes geralmente desejam. Os médicos recomendam a ritidectomia.
O mesmo vale para o corpo, até mesmo porque alguns dos bioestimuladores podem ser utilizados em outras regiões, como abdômen, glúteos e coxas.
Uma pessoa que tem um umbigo triste muito discreto, sem flacidez no abdômen como um todo, pode até corrigi-lo com bioestimuladores de colágeno.
Porém, caso a pele seja muito flácida ou seja necessário corrigir também o abdômen, ele precisa realizar uma onfaloplastia ou, para eliminar a flacidez na barriga, uma abdominoplastia.
3. Os bioestimuladores têm efeito limitado
Nenhum procedimento estético ou cirurgia plástica garantem o rejuvenescimento eterno. Porém, precisamos pontuar algumas diferenças.
Em uma cirurgia plástica, o médico consegue retirar o excesso de pele e reposicionar os músculos, fazendo com que o paciente pareça anos mais jovem.
Infelizmente, ao longo do tempo, o paciente continua envelhecendo. No entanto, conforme as características de sua pele e cuidados, como uso de produtos específicos, esse processo demora anos para acontecer.
Os bioestimuladores têm um efeito mais limitado. Em alguns casos, o paciente começa a ver resultados no mesmo dia, mas o verdadeiro pico de atuação acontece em cerca de 6 meses.
A partir de 1 ano ou, em outros casos, até 18 meses, ele deixa de estimular o organismo a produzir colágeno e, por isso, o paciente precisa repetir o procedimento periodicamente.
Uma boa opção é eliminar as rugas que já existem com cirurgia plástica e, depois, manter o resultado com procedimentos estéticos, inclusive os bioestimuladores de colágeno.
Agora você já sabe que os bioestimuladores de colágeno são excelentes para prevenir o envelhecimento, enquanto a cirurgia plástica é a única alternativa para reverter a ação do tempo de forma eficaz.
E então, de qual delas você precisa para rejuvenescer o rosto e o corpo? Ficou com dúvidas a respeito do assunto? Deixe sua pergunta nos comentários!
A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP
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