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A mamoplastia, seja ela de aumento, redutora ou a mastopexia, exige um pós-operatório com alguns cuidados específicos. O uso do sutiã pós-cirúrgico é uma das recomendações médicas que não devem ser negligenciadas.

Além de todos os cuidados que você precisa ter ao planejar sua operação, como escolher um cirurgião plástico com experiência no procedimento e tirar todas as dúvidas no pré-operatório, é fundamental se comprometer com o pós-operatório: ele é determinante para um resultado de sucesso.

Em alguns casos, como a abdominoplastia, o uso de malhas compressivas, também conhecidas como cintas, é indispensável. Quando falamos da mamoplastia, o sutiã pós-cirúrgico é obrigatório, pois tem um efeito semelhante ao da cinta em outras cirurgias.

O acessório é primordial para que o resultado da cirurgia seja o esperado. Por isso não é possível pular essa parte da recuperação.

Entenda por que o sutiã pós-cirúrgico é obrigatório

Ao realizar uma mamoplastia, seja a mamoplastia de aumento, a mastopexia ou a mamoplastia redutora, é natural que haja uma ansiedade por conferir as mudanças nos seios e desfilar por aí com as novas formas.

Porém, é preciso considerar que a região estará inchada devido ao procedimento. Afinal, o corpo demora algum tempo para regenerar os tecidos, eliminar o líquido e também a inflamação decorrente da cirurgia.

Por isso, a mama recém-operada precisa de uma sustentação reforçada. Assim, você evitará a abertura dos pontos e a flacidez até que os tecidos se adaptem.

Mas esses são apenas alguns dos benefícios do sutiã pós-cirúrgico, que recebe ainda os nomes de sutiã compressor, sutiã pós-operatório ou simplesmente sutiã cirúrgico.

Por isso utilizaremos todos esses nomes ao longo deste post em que falaremos dos principais benefícios que tornam o sutiã pós-cirúrgico indispensável no pós-operatório da mamoplastia:

O sutiã pós-operatório estabiliza os tecidos

Você consegue imaginar quantos tecidos da mama precisam cicatrizar após uma cirurgia plástica? São muitos! Afinal, se o objetivo era colocar silicone, o médico precisou abrir não só a pele, mas criar todo um caminho para chegar à loja, atrás da glândula mamária ou do músculo.

Em mamoplastias mais complexas, como a mamoplastia redutora e a mastopexia, a alteração é ainda mais drástica. Ocorre um descolamento da pele, retirada de tecidos, remodelagem do seio… são procedimentos muito delicados e que mobilizam diversos tecidos.

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Tudo o que foi lesionado nesse processo, embora de forma controlada ― pele, glândula mamária, vasos sanguíneos, vasos linfáticos ― precisa cicatrizar, de reparação.

Agora, imagine o desafio de colar tecidos que se separaram se, a todo momento, algum movimento faz com que eles se afastem novamente? Nessas condições, a cicatrização não é impossível, mas demorará muito mais e as chances de ocorrer uma complicação são maiores.

Vamos imaginar uma situação prática. Imagine que você fez a mamoplastia. Os tecidos da sua mama estão em contato um com o outro. Naquele momento, seu corpo está realizando uma série de reações químicas e biológicas para que eles se colem.

Então, você abaixa seu tronco, fazendo um movimento inocente e muito comum. Neste momento, a força da gravidade puxa seu seio para baixo. Os tecidos que estavam se colando gradualmente são afastados por esse movimento e precisam recomeçar o processo todo novamente.

Isso não acontecerá se você utilizar o sutiã pós-cirúrgico. Afinal, com seu tecido mais grosso e elástico, ele aperta os tecidos da mama na direção uns dos outros, estabilizando-os.

Assim, mesmo que você se movimente, eles permanecerão nesta posição de contato, o que facilitará a aderência e fará com que a cicatrização seja mais rápida e mais confortável.

O sutiã cirúrgico reduz o inchaço

É natural que, quando seu corpo sofre qualquer lesão, ele desencadeie toda uma reação para promover a reparação dos tecidos. Nesse processo, a região incha, se enche de líquidos.

Embora o inchaço faça parte do processo de recuperação, ele não deve se prolongar. Afinal, esta grande quantidade de líquidos tem sua utilidade em um primeiro momento, mas impede que outras células cheguem ao local e atuem na regeneração dos tecidos.

Ao comprimir a região peitoral, o sutiã pós-operatório, em um primeiro momento, evita que o inchaço se torne ainda maior. À medida que o corpo se recupera, a compressão ajuda a desviar o líquido para outros locais, acelerando o processo de cicatrização.

O sutiã cirúrgico reduz a dor da paciente

O pós-operatório da mamoplastia não costuma ser dolorido. Porém, em grande parte, esse conforto ou redução do incômodo se deve justamente ao uso do sutiã cirúrgico, que mantém os tecidos estabilizados.

Quando os tecidos estão aderindo uns aos outros e se regenerando, a pessoa pode sentir muita dor quando, devido a algum movimento ou ação da gravidade, eles se afastam.

Portanto, ao manter a mama completamente estabilizada devido ao uso do sutiã, a paciente contribui não só para uma recuperação rápida, mas também para seu próprio bem-estar.

Vale a pena destacar que, embora o sutiã tenha uma grande participação para minimizar a dor, isso não exclui a necessidade de seguir outras recomendações médicas, incluindo a medicação.

O sutiã pós-operatório modela a mama

O sutiã pós-cirúrgico tem um tecido firme e um formato levemente pré-moldado para comportar a mama da maneira correta. Assim, ele ajuda a modelá-la, o que torna o resultado da cirurgia ainda melhor.

Ao manter os tecidos no lugar correto, o sutiã pós-cirúrgico também evita o deslocamento da prótese. Além de ficar no local adequado, ela adere mais facilmente ao seu entorno, o que é excelente para mantê-la imóvel.

O sutiã cirúrgico evita a flacidez

Pode ser que você esteja planejando a mudança em suas mamas há muito tempo. Algumas mulheres querem aumentar os seios. Outras, reduzi-los ou firmá-los.

Porém, o seu corpo ainda não sabe nada a respeito de nenhuma dessas mudanças. Ele apenas lidará com elas e se adaptará a partir do momento em que a cirurgia plástica acontecer.

Para a pele dos seios, qualquer uma dessas alterações traz uma carga gigantesca. Afinal, se o objetivo é colocar a prótese, ela precisará se esticar e ainda carregar um peso adicional. Inclusive, neste momento, podem surgir estrias.

Embora na mamoplastia redutora e na mastopexia haja uma redução do peso, o médico deixará apenas a quantidade de pele indispensável para cobrir o conteúdo do seio, ou seja, ela ficará bem esticadinha.

Esse é mais um dos motivos que torna o uso do sutiã pós-cirúrgico indispensável. Afinal, ao prover sustentação adequada à mama, ele divide esta carga com a pele, fazendo com que ela se adapte à nova situação gradualmente.

Isso pode ajudar a prevenir estrias e flacidez, apesar de outros fatores também poderem desencadear esses problemas.

O sutiã cirúrgico reduz o seroma e o sangramento

Mesmo em cirurgias, onde a lesão ao corpo é totalmente controlada pelo médico, o corpo sente-se agredido. Consequentemente, ele desencadeia uma série de reações. Entre elas, estão o sangramento e o seroma.

Como você já percebeu em inúmeras situações em sua vida, o sangramento diminui ou mesmo cessa quando a área sofre uma compressão. Assim, o sutiã cirúrgico usa o mesmo mecanismo para estancar o sangramento.

Já o seroma é o acúmulo de líquido embaixo da pele, muito comum após diversas cirurgias, inclusive em mamoplastias. A compressão também evita a formação desta secreção, pois mantém a pele e os tecidos subjacentes em contato direto.

Portanto, se não há espaço para a formação do seroma, a chance de que o corpo produza este tipo de reação é muito menor.

Como deve ser o sutiã pós-operatório?

O sutiã pós-operatório precisa ter uma boa qualidade e algumas características que permitam a ele proporcionar a estabilidade necessária, mas sem machucar as mamas de nenhuma forma.

Então, fique atenta às características desta peça:

Tecido mais grosso e com capacidade de compressão

O tecido do sutiã cirúrgico deve ser mais grosso que o normal, com fibras elásticas capazes de comprimir a região peitoral com firmeza, mas ainda assim, com suavidade.

Também é importante que o sutiã tenha propriedades antialérgicas, que seja capaz de absorver o suor para que a pele não fique úmida ao longo do dia ou da noite. Assim, ele evita ainda a proliferação de bactérias.

Ausência total de rendas ou aros

Sutiãs cirúrgicos não devem conter rendas ou aros. Afinal, a renda não oferece o suporte necessário, além de poder gerar coceiras. Já os aros causam desconforto ou até ferem as mamas, especialmente a incisão no sulco inframamário.

Geralmente, o próprio cirurgião plástico indica um fornecedor ou marcas que oferecem um produto de qualidade, capaz de promover a melhor recuperação às suas pacientes.

Fechamento frontal

Esta é uma característica indispensável a um bom sutiã pós-operatório. Afinal, as pacientes não podem fazer movimentos muito amplos com o braço nas primeiras semanas após a cirurgia e menos ainda a torção necessária para fechar o sutiã por trás.

Portanto, para que você tenha total liberdade para fechar seu sutiã sozinha, sem depender de ninguém, ele deve ter fechamento frontal.

Por quanto tempo usar o sutiã cirúrgico?

Este período depende bastante do ritmo de recuperação de cada paciente. Porém, quando se trata de uma mamoplastia de aumento, por exemplo, os médicos costumam recomendar o uso do sutiã cirúrgico por pelo menos 30 dias.

Neste primeiro mês, a paciente precisa usar este sutiã o tempo inteiro, exceto no momento do banho. Ela não deve retirá-lo nem mesmo para dormir.

Para outras cirurgias, o período pode se estender até 60 dias. De qualquer forma, a paciente precisa esperar 90 dias para usar sutiãs com aro, pois eles ainda podem machucar uma região que está sensível.

Agora você já entendeu por que o sutiã pós-cirúrgico é tão importante e não vai deixar de seguir esta recomendação médica no seu período de recuperação, não é mesmo?

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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