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Colocar silicone submuscular é realmente a melhor opção? Muitas pacientes chegam ao consultório com essa dúvida, mas para entender a indicação do médico, é preciso compreender os critérios dessa escolha.

Então, se você também não sabe o que leva um cirurgião a indicar essa posição para a prótese de silicone ou nem faz ideia do que estamos falando, continue a leitura!

Vamos explicar tudo que você precisa saber sobre o silicone subglandular. Confira!

O que é o silicone submuscular?

Na verdade, a expressão silicone submuscular é uma forma didática e popular de dizer que o médico colocou o silicone atrás do músculo peitoral da paciente.

Atualmente, esse não é o local onde os médicos colocam o silicone na maioria das pacientes. No próximo tópico, você vai entender essa e as outras possibilidades. Veja a seguir!

O que são os planos do silicone?

Quando a paciente deseja aumentar o seio, o médico pode colocar a prótese de silicone em diferentes locais.

Mamoplastia Master Health

Esses locais são chamados de planos e podem ser o plano submuscular, plano subglandular, plano subfascial ou ainda o dual plane.

Plano subglandular

Esse é o plano mais utilizado atualmente nas mamoplastias de aumento. Então, na maioria das pacientes, o médico coloca o silicone na posição subglandular, também chamada de plano submamário.

Isso significa que a prótese fica atrás da glândula mamária e à frente do músculo peitoral. Trata-se de um local de fácil acesso, que sangra menos durante a cirurgia e a recuperação da paciente é mais rápida, com pouca dor.

Por todas essas vantagens, é provável que você também tenha a indicação de fazer a cirurgia utilizando este plano. No entanto, algumas condições da paciente podem levar o médico a propor outra posição para o silicone.

Plano submuscular

Embora o plano subglandular seja o mais utilizado, os médicos recomendam que algumas pacientes coloquem o silicone por trás do músculo peitoral.

Isso acontece por vários motivos, sendo que o principal deles é a própria falta de tecido suficiente para cobrir o silicone. Afinal, algumas mulheres têm tanto a pele muito fina quanto a própria glândula mamária escassa.

Então, para que o volume do silicone seja visto e as bordas das próteses não se tornem aparentes, o médico costuma colocá-las atrás do músculo peitoral.

Outro motivo que pode levar o médico a colocar o silicone no plano submuscular é uma rejeição anterior da prótese colocada no plano subglandular.

Assim, se a paciente precisar fazer uma nova cirurgia para tirar a prótese antiga, que causou rejeição, o médico pode optar por outro plano ao colocar um novo implante.

Porém, os casos de rejeição de implantes são cada vez mais raros. Desde que os fabricantes desenvolveram a prótese de silicone com superfície texturizada, que adere melhor aos tecidos, essas complicações quase não acontecem.

Plano subfascial

Existe um tecido que envolve todos os nossos músculos. Trata-se da fáscia, uma cobertura fibrosa, rica em colágeno, fixa e rígida. O músculo peitoral não é diferente e também é coberto por fáscia.

Então, no plano subfascial, o médico levanta essa fáscia, descolando-a do músculo. Em seguida, ele coloca a prótese nesse espaço, deixando-a encaixada entre essas duas estruturas.

Um dos benefícios do plano subfascial é que ele deixa a prótese mais firme, formando uma espécie de cobertura bem ajustada sobre ela. Isso também contribui para uma sustentação melhor e para não deixar suas bordas visíveis.

Dual plane

A técnica dual plane permite que o cirurgião coloque a prótese em uma posição intermediária.

Assim, sua parte inferior fica coberta pela glândula mamária, como no plano subglandular. Porém, a parte superior, que é maior, fica coberta pelo músculo peitoral.

Esse plano é bem menos utilizado que os outros e apesar de ter algumas vantagens, também pode apresentar algumas complicações. Portanto, muitos médicos indicam outras opções, sempre que possível.

Quais são as vantagens do silicone submuscular?

Agora que você já sabe quais são os diferentes planos onde o silicone pode ficar alojado, vamos falar sobre os benefícios dessa técnica.

O silicone submuscular deixa o resultado muito natural

No plano submuscular, a prótese fica realmente escondida. Afinal, ela tem diversas camadas de cobertura — músculo, fáscia, glândula mamária, estroma e gordura, pele…

Portanto, é praticamente impossível perceber que uma mulher colocou silicone quando a prótese está no plano submuscular. Não existem sinais evidentes do implante, exceto a cicatriz.

E considerando que a cicatriz fica escondida, geralmente sob o sulco mamário ou em volta da aréola, definitivamente as pessoas só saberão que ela colocou silicone se ela decidir falar sobre o assunto.

O músculo preserva a prótese em casos de exames invasivos

Embora não seja um fator determinante na hora de escolher o plano de colocação da prótese, a tendência ao câncer de mama pode interferir nessa decisão.

Como sabemos, algumas mulheres estão mais propensas ao desenvolvimento do câncer de mama. Afinal, trata-se de uma predisposição genética, que se manifesta em diversos casos na família.

Nesses casos, o médico pode optar pelo silicone submuscular. Isso acontece porque a probabilidade dessa mulher precisar fazer um exame invasivo como a biópsia em algum momento da vida é muito grande.

E durante a biópsia, um equipamento pontiagudo perfura a mama e poderia, também, perfurar a prótese de silicone. Assim, colocá-la atrás do músculo é uma maneira de evitar essa perfuração.

Sempre é importante destacar que a prótese de silicone não causa câncer de mama. No entanto, ela pode ser danificada durante esses exames, o que exigiria uma cirurgia para trocá-la.

Menor probabilidade de rejeição à prótese

Os tecidos do músculo peitoral tendem a reagir à presença do silicone sem provocar grandes reações. Dessa forma, essa é uma posição que reduz a probabilidade de rejeição à prótese.

Até mesmo por este motivo, muitos médicos utilizam o plano submuscular nos Estados Unidos, onde eles permaneceram utilizando próteses lisas por mais tempo, diferentemente do Brasil.

No entanto, essa vantagem do plano submuscular não é tão útil no Brasil. Por aqui, a maioria dos cirurgiões já usa as próteses texturizadas em todos os procedimentos, o que reduz bastante os casos de rejeição.

Então, devido a isso, nós já apresentamos índices ínfimos de contratura capsular ou rejeição e não precisamos recorrer ao plano cirúrgico para solucionar esse problema.

Quais são as desvantagens do plano submuscular?

Assim como o plano submuscular tem benefícios, ele também apresenta algumas desvantagens. O peso desses fatores depende das necessidades de cada paciente, o que determinará a indicação do cirurgião.

Maior possibilidade de deslocamento do silicone submuscular

O músculo é um tecido mais forte e rígido do que a glândula mamária. Portanto, quando o cirurgião coloca a prótese atrás dele, ocupando um espaço que não existia, ele exercerá uma pressão sobre o implante.

Então, em alguns casos, essa pressão do músculo pode empurrar a prótese para uma posição que não é compatível com o melhor resultado estético. Ela pode ir para cima, para os lados ou até mesmo para baixo.

Quando ela sobe, por exemplo, ela deixa o colo mais alto, com uma aparência de inchaço. Assim, nesse caso, o médico orienta a paciente para que ela utilize uma faixa compressora que a empurra para baixo.

No entanto, a prótese também pode descer. Nesse caso, o sulco mamário se posiciona abaixo da altura esperada e as aréolas e mamilos assumem um ângulo ascendente e não reto, como se espera.

Por todos esses motivos, o médico analisa diversos fatores antes de decidir colocar a prótese atrás do músculo. Além disso, é fundamental usar o sutiã pós-cirúrgico e cumprir estritamente as recomendações do pós-operatório.

Pós-operatório mais doloroso e demorado

Essa é outra desvantagem do silicone submuscular. O descolamento do músculo e sua distensão são mais dolorosos do que o estiramento da pele e da glândula mamária.

Então, é natural que o pós-operatório seja menos confortável. A paciente sentirá mais dor do que se o médico tivesse utilizado o plano subglandular.

Além disso, o pós-operatório depois de colocar silicone atrás do músculo é mais demorado. Isso significa que a paciente precisa esperar um tempo maior para retomar atividades como dirigir, levantar os braços etc.

Porém, é importante que a paciente se planeje para ter um repouso mais prolongado, independentemente da técnica escolhida. Afinal, a retomada das atividades depende do ritmo individual de recuperação, que é bem variável.

Pouco destaque para o colo

Lembra que nós falamos que o plano submuscular deixa o resultado da cirurgia mais natural, que é quase impossível perceber que a mulher colocou silicone?

Embora isso seja uma vantagem para muitas pacientes, para outras representa uma decepção. Afinal, também existem mulheres que desejam um colo extremamente marcado, com destaque na área do decote.

Com o silicone submuscular, não é possível ter esse resultado. Então, se você tem vontade de ter um colo bem chamativo, essa técnica não atenderá sua expectativa.

Possibilidade de efeito dupla bolha

É um engano pensar que o silicone submuscular dá mais sustentação à mama. Na verdade, tudo o que ele faz é deixar a prótese bem presa em seu lugar.

Porém, à frente do músculo e da prótese estão outros tecidos da mama, como a glândula mamária, a gordura, o estroma e a pele que reveste todo o seio.

Assim, uma mulher pode ter flacidez nas mamas por diversos motivos. Ela pode ter enfrentado uma variação muito grande de peso, gestações ou ainda a perda de elasticidade da pele decorrente da idade.

Neste caso, ela terá um problema, que é a dupla bolha. Ou seja, o volume da prótese fica na altura certa, próxima ao colo. Já o restante do seio desce, deixando a mama bastante disforme, como se fosse dividida em suas partes.

Agora você já sabe quando o médico recomenda o silicone submuscular, bem como os benefícios e desvantagens deste plano cirúrgico.

Sempre é válido destacar que não existe uma técnica boa ou ruim. O médico faz a indicação de acordo com as características, necessidades e condições de cada paciente.

Portanto, qualquer que seja a indicação do seu cirurgião plástico, isso significa que os benefícios daquela técnica são essenciais para que você tenha um bom resultado após o procedimento.

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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