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Embora seja possível colocar a prótese atrás do músculo peitoral, atualmente grande parte dos médicos entende que o silicone subglandular é a melhor opção para a maioria de suas pacientes.

Certamente, isso significa que esta posição do silicone traz vantagens que outras opções não proporcionam. Mas você entende o porquê desta escolha?

É sobre isso que vamos falar neste post. Então continue a leitura e descubra quais são as indicações, vantagens e desvantagens desta opção.

Por que colocar o silicone subglandular?

É importante destacar que a prótese é sempre a mesma, seja na posição subglandular, submuscular ou subfascial. O que muda é o local em que o médico coloca o silicone.

Quando o médico abre a loja atrás da glândula mamária e à frente do músculo peitoral, nós chamamos esta posição de subglandular.

Já quando o médico abre a loja atrás do músculo peitoral, nós chamamos esta posição de submuscular. Existe ainda uma terceira opção, pouco usada no Brasil, que é a subfascial.

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Mas por que os médicos escolhem a posição subglandular com tanta frequência? Geralmente, ela atende bem às necessidades da maioria das pacientes e proporciona algumas vantagens, especialmente no pós-operatório. Veja quais são elas!

O pós-operatório do silicone subglandular é menos doloroso

Quando o médico coloca silicone em uma paciente, vários tecidos do corpo precisam se esticar muito para comportar o novo volume que ficará abaixo deles.

Assim, para que o silicone fique atrás da glândula mamária, a pele tem que se esticar muito. Existe uma acomodação da gordura e de outro tecido chamado estroma, além da pressão sobre vasos sanguíneos e nervos.

Porém, esses são tecidos mais maleáveis, flexíveis. A pele, por exemplo, pode sofrer até mesmo a ruptura de fibras, formando estrias. Ainda assim, ela consegue se esticar bem.

Perceba que, apesar de todas essas mudanças, não houve nenhuma alteração no músculo peitoral. A cirurgia não o afetou, o que contribui para o conforto da paciente.

No entanto, se o médico precisa colocar o silicone atrás do músculo, a situação se torna diferente. O descolamento do tecido muscular da fáscia e das costelas, bem como seu estiramento, torna o pós-operatório mais doloroso.

Assim, evitar que a paciente sinta dores é um dos motivos que leva os médicos a preferirem colocar o silicone subglandular sempre que possível.

O silicone subglandular tende a não se deslocar

Como você já viu, o silicone subglandular fica atrás da glândula mamária, da pele, da gordura, do estroma… não são tecidos do corpo que exercem muita pressão sobre a prótese.

Portanto, nesta posição, o silicone tem menos motivos para se deslocar. É mais fácil que ele se fixe na altura adequada, sem causar transtornos durante o pós-operatório.

Porém, quando o médico precisa colocar o silicone atrás, na posição submuscular, o músculo se contrai e pressiona a prótese, que pode subir.

No entanto, isso não significa que quando o silicone sobe ele se fixa definitivamente no lugar errado. Durante o acompanhamento pós-cirúrgico, o médico avalia a paciente e, se necessário, intervém.

Assim, ele pode recomendar o uso da faixa pós-cirúrgica, que pressiona o colo do peito e empurra a prótese de silicone para a posição adequada.

O silicone subglandular marca melhor o colo

Muitas mulheres chegam ao consultório com o desejo não só de aumentar os seios, mas também de ficarem com o colo marcado, com um decote bem sensual.

Este resultado depende de diversos fatores, incluindo a quantidade de gordura que a paciente tem nesta região.

Além disso, o perfil e o tamanho da prótese interferem nesse aspecto, mas não são os únicos responsáveis por um colo bem marcado. A posição do silicone é extremamente importante.

Afinal, se o médico coloca a prótese abaixo da glândula mamária, ela fica mais próxima da pele e portanto, mais superficial. Suas chances de se destacar na região do colo são muito maiores.

Já o silicone submuscular fica em uma posição bem mais profunda, coberto por vários tecidos que exercem pressão sobre ele, como a fáscia e o próprio músculo.

Então, ele não se destacará na região do colo. A prótese fica bastante natural, com a prótese imperceptível. É ótimo para quem deseja justamente esse resultado, mas ruim para quem quer realçar a linha do decote.

O silicone subglandular torna a cirurgia mais rápida

Finalmente, colocar o silicone abaixo da glândula mamária torna a cirurgia mais rápida. Isso acontece porque, neste caso, o local onde o médico abre a loja (abertura onde ele coloca o silicone) facilita todo o processo.

Em primeiro lugar, o tecido que fica atrás da glândula mamária sangra menos e oferece menos resistência no momento de abrir a loja. Assim, ele torna o procedimento mais rápido e também mais seguro.

Se o silicone acima do músculo é tão vantajoso, por que os médicos também colocam a prótese em outras posições?

Talvez você esteja pensando: “se a posição subglandular é tão vantajosa, por que alguns médicos colocam o silicone atrás do músculo ou da fáscia? Eu também quero colocar uma prótese subglandular”.

No entanto, esta decisão pode esbarrar em um ponto importante — a indicação. Por isso, entenda quando o médico precisa colocar o silicone em outra posição:

A paciente tem pouquíssimo tecido mamário

A prótese tem o formato redondo que você provavelmente já conhece. Porém, quando o médico a coloca abaixo do tecido mamário e da gordura dos seios, suas bordas não aparecem.

Assim, quem olha para uma mulher com prótese, não percebe que ela colocou silicone. A pessoa só vê que ela tem os seios volumosos, sem evidências de uma cirurgia.

No entanto, algumas mulheres têm tão pouco tecido mamário e gordura que eles não seriam capazes de cobrir a prótese. As bordas ficariam evidentes, deixando o resultado artificial.

Então, nesses casos, o médico opta por colocar o silicone por trás do músculo para que haja um aumento do volume, sem que a prótese fique visível.

A pele da paciente é muito fina

A espessura da pele é outro fator que pode levar o médico a optar pela posição submuscular. Quando ela é muito fina, também não consegue cobrir a prótese.

Então a lógica é a mesma do tópico anterior: se a paciente não tem tecidos que proporcionam uma cobertura adequada à prótese, é melhor colocá-la atrás do músculo.

Afinal, toda mulher quer o volume do silicone, mas não deseja que suas bordas fiquem aparecendo e revelando que existe uma prótese ali!

Houve rejeição da prótese na posição subglandular

É muito raro a paciente ter uma reação de rejeição ao silicone. Pelo menos atualmente, com o revestimento texturizado das próteses, essa ocorrência se tornou bem rara.

No entanto, isso pode acontecer com mulheres que colocaram a prótese há muito tempo, quando as superfícies eram lisas. Também ocorre, embora raramente, com algumas pacientes atuais.

Nesses casos, o médico precisa retirar a prótese antiga e colocar uma nova — e para evitar uma nova rejeição, ele pode optar por colocá-la em outra posição.

Assim, se a mulher tinha uma prótese subglandular, pode ser que o médico coloque o novo silicone na posição submuscular. O inverso também é verdadeiro.

Histórico familiar de câncer de mama

Não, o silicone não causa câncer de mama. Porém, quando a mulher tem muitos casos desta doença na família, o que aumenta suas chances de desenvolver um nódulo, o médico pode recomendar a posição submuscular.

Mas se não existe relação entre câncer e prótese, por que o médico faz esta escolha?

Infelizmente, muitos casos de câncer de mama em uma mesma família evidenciam que o problema pode ser causado por uma mutação genética. Assim, a mulher possivelmente terá um nódulo em algum momento da vida.

Logo que os médicos detectam um nódulo, eles costumam solicitar um exame para saber se aquela é uma lesão benigna ou maligna. Este exame é a biópsia.

Porém, para coletar o material celular que será analisado na biópsia, a paciente precisa realizar uma punção. Neste procedimento, o profissional fura a mama da mulher com uma agulha bem grossa.

Então ele chega ao nódulo com esta agulha especial e retira alguns pedacinhos dele para que sejam analisados em laboratório em busca de traços de malignidade.

Portanto, colocar o silicone atrás do músculo tem um único objetivo: evitar que a prótese seja furada durante a biópsia, obrigando a paciente a trocá-la sem necessidade.

Como o médico define a técnica adequada?

A verdade é que o único profissional capaz de definir a posição mais adequada para colocar silicone em uma paciente é o médico.

Somente ele tem o conhecimento técnico e a experiência necessárias para tomar a melhor decisão. Os principais fatores que o profissional avalia são:

  • Quantidade de tecido mamário;
  • Espessura da pele;
  • Tamanho das mamas;
  • Tamanho da prótese desejada pela paciente;
  • Medidas do tórax;
  • Histórico de câncer de mama na família.

O importante é você saber que, qualquer que seja a decisão do médico, é fundamental seguir sua recomendação. Afinal, ele considera o resultado que você deseja, mas também sua saúde e bem-estar.

E agora, ficou curiosa para saber se você também pode colocar o silicone subglandular? Então não espere mais para ter esta resposta!

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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