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Para que fazer uma abdominoplastia, uma lipoaspiração, uma rinoplastia ou uma mamoplastia de aumento? O objetivo é sempre melhorar a aparência, certo? Mas o que fazer quando o paciente sabe que sua cicatrização é complicada? É possível fazer cirurgias tendo queloide?

Se você também tem essa dúvida, continue a leitura! Vamos explicar tudo sobre o queloide, dizer se é possível fazer uma cirurgia plástica quando o paciente tem essa tendência e quais são os recursos da Medicina para combater esse problema.

O que é são queloides?

O queloide é um crescimento anormal e exagerado de tecido cicatricial, ou seja, do tecido que se forma quando o organismo precisa fechar uma lesão.

Ele pode acontecer por diversos motivos como:

  • cortes cirúrgicos;
  • lesões acidentais (arranhões, esfoladuras);
  • acne;
  • queimaduras;
  • furos nas orelhas;
  • tatuagens;
  • marcas de vacinas;
  • cortes traumáticos.

Nesses casos, o corpo não produz a quantidade adequada de colágeno para cobrir a área lesionada. Ele produz uma quantidade maior, exagerada! Assim, a pele que se forma ultrapassa as bordas da lesão, deixando a cicatriz em alto-relevo.

Diversos pacientes também se queixam de coceira e vermelhidão. Outras vezes, a cicatriz adquire uma cor acastanhada. Embora sejam menos comuns, alguns queloides provocam até mesmo a sensação de dor e formam nódulos.

Por que as pessoas desenvolvem queloides?

O queloide acontece devido a uma predisposição genética. Não existe nenhuma técnica que o médico utiliza que pode evitá-los. Além disso, eles tendem a ser mais comuns em algumas partes do corpo de que em outras.

Assim, muitas mulheres com tendência a queloides precisam colocar silicone através da incisão axilar, ou seja, de um corte na axila. Isso acontece porque essa região do corpo dificilmente forma queloides.

A etnia também influencia na formação de queloides. Negros, asiáticos e hispânicos estão entre os povos que mais apresentam propensão ao desenvolvimento do problema.

É possível fazer cirurgias tendo queloides?

Na verdade, grande parte das pessoas com tendência a queloides faz cirurgias ao longo da vida. Mulheres, por exemplo, não deixam de ter filhos por meio de cesariana devido a esse problema.

A grande questão é que, após uma cirurgia plástica — ou mesmo de um parto — as pessoas não querem ficar com uma cicatriz feia, grossa, em alto relevo.

Então, a pergunta vai além. O paciente que chega ao consultório realmente deseja saber se existem recursos para evitar o desenvolvimento de queloides e garantir uma cicatriz bonita. É isso que você vai descobrir no próximo tópico.

Quais são os recursos para evitar o desenvolvimento de queloides?

Ao longo dos anos, a Medicina conseguiu desenvolver alguns recursos para evitar a formação de queloides ou para minimizá-los.

É importante destacar que, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, os estudos mostram que nenhum procedimento isolado demonstrou eficácia maior que os outros no tratamento de queloide.

Porém, a associação de tratamentos, realizada no momento adequado do processo de cicatrização, costuma ser bastante eficaz. Veja quais são as opções.

É possível fazer cirurgias tendo queloide e tratar a cicatriz com compressão

A compressão reduz a circulação sanguínea no local da lesão. Assim, ela dificulta a produção exagerada de colágeno e, consequentemente, a formação de queloides.

Esse é apenas um dos motivos pelos quais os médicos recomendam o uso de cintas, sutiãs cirúrgicos e faixas compressoras após uma cirurgia plástica. No entanto, essas peças têm ainda outros benefícios.

Fita de silicone

As fitas ou curativos à base de silicone são bastante utilizados para prevenir o desenvolvimento de queloides. Além de comprimirem a cicatriz, elas fazem com que a pele não perca água. Assim, elas evitam que o corpo desencadeie um processo de produção exagerada de colágeno.

Funciona assim: a pele em cicatrização precisa de água. Porém, devido ao ferimento, os tecidos se desidratam com mais facilidade. O corpo emite um alerta para as células, avisando que o ferimento está perdendo a hidratação.

Como consequência desse alerta, o corpo produz mais colágeno, que ajuda a reter água nos tecidos lesados. No entanto, para a pessoa com queloide, essa produção é exagerada, o que deixa a cicatriz com volume excessivo.

Usar a fita de silicone evita todo esse processo. Portanto, ela é um método eficaz para bloquear a formação de queloides, desde que seja usada apenas quando o médico recomenda e de acordo com as instruções do profissional.

Injeções de corticoide

Quando o médico injeta corticoide na cicatriz, essa substância reduz a inflamação do local. Então, o organismo diminui a produção de citocinas, que estão diretamente ligadas à produção ou superprodução de colágeno.

É possível fazer cirurgias tendo queloide e tratar com laser

O laser é outra alternativa para o tratamento de queloides. Assim, ele consegue reduzir a altura da cicatriz e também alterar a cor, fazendo com que a diferença no tom da pele fique praticamente imperceptível.

No entanto, como já afirmamos, não existe bom resultado com métodos isolados. Geralmente, os médicos recomendam o uso simultâneo de injeções de corticoide.

Radiação pós-operatória

A radiação pós-operatória é outro recurso para evitar o desenvolvimento de queloides. A betaterapia, por exemplo, utiliza uma placa radioativa feita com um material chamado Estrôncio-90, que fica em contato com cada parte da cicatriz durante alguns minutos.

Os pacientes geralmente fazem entre 5 e 6 sessões de betaterapia para obterem o resultado e melhorarem a aparência da cicatriz.

Diferentemente da betaterapia, a eletronterapia precisa de uma única sessão de aproximadamente uma hora para o tratamento de queloides. Então, nesse caso, a cicatriz é tratada com um feixe de elétrons.

Os médicos recomendam a radiação em duas situações. A primeira delas é a redução do tamanho do queloide quando o paciente já manifesta o problema. A segunda é preventiva, após a remoção cirúrgica, que tem como objetivo evitar o retorno da lesão.

Crioterapia

A crioterapia é uma aplicação de nitrogênio líquido em uma temperatura baixíssima. Assim, ele congela o queloide de dentro para fora, reduzindo a lesão. Os médicos a indicam com maior frequência para cicatrizes pequenas.

É possível fazer cirurgias tendo queloide e remover a cicatriz com outro procedimento?

Por diversos motivos, uma pessoa pode não ter a oportunidade de usar todos esses cuidados em seu pós-operatório. Então, ela fica com uma cicatriz de um procedimento anterior.

É possível remover o queloide através de outra cirurgia. Porém, os cirurgiões tomam uma série de cuidados nesse tipo de procedimento, porque o objetivo é evitar uma nova lesão.

Um dos cuidados é remover parte do queloide, mas sem atingir a pele ao redor. Além disso, é comum associar a cirurgia aos outros procedimentos já mencionados para evitar a recidiva, que é o reaparecimento da lesão.

Agora você já sabe a verdade! Afinal, é possível fazer cirurgias tendo queloide porque existem muitos recursos que permitem evitar o desenvolvimento desta lesão.

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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