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Afinal, qual é a melhor posição para colocar o silicone: à frente do músculo peitoral ou atrás dele? Existem alguns prós e contras em cada uma dessas opções. Porém, independentemente de todos os argumentos, a escolha não pode deixar de considerar um fator — as características da glândula mamária da paciente.

Não sabe qual é a relação entre a glândula mamária e a posição para colocar o silicone? Então, continue a leitura! Vamos explicar tudo que você precisa saber sobre esse assunto. Vamos lá?

Anatomia da glândula mamária

Em primeiro lugar, precisamos entender como é a nossa glândula mamária. Como mulheres, nós sempre falamos dos nossos seios, das características da mama, mas muitas de nós não temos ideia do que existe ali dentro, dos tecidos que compõem esta parte tão importante do nosso corpo.

A glândula mamária feminina é um órgão complexo e especializado. Como já sabemos, ele desempenha um papel crucial na lactação, ou seja, na produção e disponibilização de leite para o bebê. Portanto, trata-se de uma estrutura que foi fundamental para a sobrevivência do ser humano ao longo de milênios.

Sem dúvida, além desta questão funcional, nossa glândula mamária têm funções que estão relacionadas à identidade feminina e sensualidade. Seu volume, bem como a densidade, determinam o tamanho natural dos seios e sua firmeza.

Essas glândulas se localizam à frente do músculo peitoral maior. Elas se estendem verticalmente da segunda até a sexta costela do nosso tórax. Você sabia disso? Já horizontalmente, a glândula mamária começa no osso esterno até a linha axilar média. Portanto, ela se espalha para a lateral do corpo.

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Estrutura da glândula mamária

Nossa glândula mamária possui algumas estruturas pouco conhecidas. Sua unidade funcional mais básica é o lóbulo. Cada mama possui entre 15 e 20 lóbulos, em média, que se dispõem radialmente. Portanto, eles se distribuem como se fossem pétalas de uma margarida.

Dentro desses lóbulos, existem estruturas ainda menores. São as alvéolas, as produtoras de leite do organismo. Ductos lactíferos são estruturas semelhantes a canos que coletam o leite produzido nos lobos e levam até o mamilo, onde ocorre a excreção do leite.

O mamilo é uma estrutura proeminente da mama, bem visível. É por meio dele que o leite sai e pode ser sugado pelo bebê para sua alimentação. Tanto o mamilo quanto a aréola, a pele que o cerca, possuem uma cor mais escura. A aréola contém ainda glândulas sebáceas que lubrificam e protegem esta região.

Ao contrário do que muitas mulheres pensam, as mamas não são formadas somente por glândula mamária. Elas também contêm tecido adiposo (gordura) que dá volume aos seios, bem como o estroma, um tecido conjuntivo e cheio de ligamentos, que fornece estrutura e suporte à mama.

Para terminar, uma curiosidade: a pele que cobre a mama é mais fina que em outras partes do corpo. Isso acontece porque, durante a gravidez e amamentação, as mamas aumentam seu volume. Uma pele não tão espessa facilita essa expansão.

Glândula mamária e colocação do silicone

A avaliação da glândula mamária é um dos fatores fundamentais para uma das decisões extremamente importantes na cirurgia plástica: o local onde o médico colocará a prótese de silicone. Afinal, as características deste tecido são determinantes para o resultado do procedimento.

Portanto, se a mulher tem uma glândula mamária um pouco mais espessa, capaz de cobrir bem a prótese, impedindo que suas bordas fiquem evidentes, o médico tende a colocar o implante de silicone logo atrás da glândula e à frente do músculo peitoral, exatamente entre os dois.

Neste caso, nós dizemos que a prótese foi colocada na posição subglandular — atrás (ou abaixo, dependendo da perspectiva) da glândula mamária. Atualmente, esta é a opção dos médicos na maioria das vezes. Muitas pacientes têm o implante exatamente neste local.

Porém, em outros casos, o médico entende que a melhor alternativa é colocar a prótese atrás do músculo peitoral. Trata-se da posição submuscular. No entanto, dificilmente o médico decide inserir o implante neste local espontaneamente. Para isso, a paciente precisa apresentar condições que contraindicam a posição subglandular.

Quer saber quais são os prós e contras de cada uma dessas opções? Veja os próximos tópicos!

Prós e contras das diferentes posições da prótese de silicone

Sempre existem vantagens e desvantagens em cada uma dessas opções. Portanto, vamos explicar cada uma delas, bem como as principais indicações.

Prótese de silicone atrás da glândula mamária

A prótese de silicone na posição subglandular é indicada para a maioria das mulheres, exceto aquelas que possuem indicação para o silicone submuscular. Esta posição tem uma série de vantagens. A primeira delas é o fácil acesso ao local, o que reduz o tempo da cirurgia e favorece a rápida recuperação.

O pós-operatório do silicone, quando o médico coloca a prótese atrás da glândula mamária, também tende a ser muito mais tranquilo e menos doloroso. O implante adere facilmente aos tecidos desta região, não sofre grandes pressões e, por isso, não costuma se deslocar para cima com facilidade.

Prótese de silicone atrás do músculo peitoral

Existem indicações bastante específicas para colocar o silicone atrás do músculo. A primeira é a presença de um tecido glandular muito fino, coberto por uma pele igualmente pouco espessa, que não proporciona toda a cobertura que a prótese precisa.

Então, nesses casos, o cirurgião sabe que a prótese ficará muito evidente. Será possível perceber suas bordas, o formato e até mesmo determinadas ondulações na superfície e extremidades do implante quando a mulher se movimenta.

Por isso, o médico pode indicar que a melhor alternativa é a colocação da prótese atrás do músculo peitoral. Neste caso, o implante não é coberto apenas pela glândula mamária e pela pele, mas também pela fáscia e o próprio músculo. Assim, a mulher tem o volume que deseja, mas de uma forma mais discreta.

Outro motivo que pode levar o médico a colocar a prótese é a rejeição do implante pelo organismo. Algumas mulheres têm esta complicação e, ao inserir a nova prótese em outro local, é pouco provável que o corpo reaja da mesma maneira. Porém, como os casos de rejeição estão se tornando cada vez mais raros, e essas trocas não têm sido feitas com frequência.

Desvantagens do silicone atrás do músculo

No entanto, esta não é a posição mais vantajosa. Ela é recomendada devido aos pontos que já mencionamos, pode ser a única alternativa para algumas pacientes, mas apresenta principalmente uma recuperação um pouco menos confortável.

Como já dissemos, quando o médico coloca a prótese atrás do músculo peitoral, a cirurgia costuma ser mais demorada. Além disso, a região fica mais dolorida, pois o músculo precisa se distender para comportar a prótese.

O músculo é um tecido mais forte, diferentemente da pele. Ele se contrai com bastante força, o que pode empurrar a prótese para cima. Caso isso aconteça, o médico recomenda que a paciente utilize uma faixa que comprime a região do colo, obrigando o implante mamário a descer para a posição correta.

Outro ponto importante a destacar é que, ao colocar silicone atrás do músculo, a mulher pode ter, depois de algum tempo, o efeito dupla bolha. Ele ocorre quando a mama, que fica à frente da prótese, sofre um processo de flacidez e cai.

Então, o silicone, que está atrás do músculo, continua no lugar certo, perfeito. Porém, como o restante da mama fica em uma posição mais baixa, o seio fica com um formato estranho, deformado, e a paciente precisa de uma nova cirurgia plástica para solucionar este problema.

Como você viu, existem desvantagens no silicone submuscular. Por isso, ele não é a primeira opção que os médicos apresentam. No entanto, quando a paciente não tem pele e tecido mamário suficientes, ele é a melhor alternativa.

Prótese de silicone na posição subfascial e dual plane

Existem ainda outras duas opções de posições para a colocação do silicone. Porém, elas não estão entre as mais utilizadas pelos médicos. No entanto, entendemos que é importante você conhecê-las para discutir essas possibilidades com seu cirurgião:

Posição subfascial

Nesta posição, o cirurgião coloca o silicone entre a fáscia e o músculo peitoral. A fáscia é um tecido que envolve todos os nossos músculos, exercendo uma cobertura fibrosa e rígida com o objetivo de protegê-los. Ela também pode comportar a prótese.

Como falamos, esta não é uma técnica utilizada pelos médicos com tanta frequência. Até agora, alguns estudos mostram que o plano (ou posição) subfascial mantém a prótese mais firme, além de não deixar suas bordas visíveis.

Pode ser que, no futuro, se esses benefícios se mantiverem a longo prazo e for demonstrado que esta posição é vantajosa em relação ao plano subglandular, esta se torne a opção mais utilizada pelos médicos. No entanto, isso ainda é uma especulação. Somente o futuro poderá confirmar ou não esta hipótese.

Dual plane

Assim como a posição subfascial, a técnica dual plane ainda não é tão utilizada pelos médicos. Ela coloca a prótese em uma posição intermediária, pois a parte inferior do implante fica coberto pela glândula mamária, enquanto a parte superior fica coberta pelo músculo peitoral.

Até o momento, estudos mostram que este plano de colocação da prótese tem tanto algumas vantagens, como apresenta possíveis complicações. Mais uma vez, precisamos esperar algum tempo para ver se a técnica será amplamente utilizada ou cairá em desuso.

As incisões preservam ou não a integridade da glândula mamária

Algumas incisões preservam totalmente a glândula mamária. Na incisão inframamária, por exemplo, o médico passa a prótese por trás do tecido glandular e não afeta sua circulação, não corta dutos… Isso também acontece quando ele opta pela incisão transaxilar, embora essa opção seja menos frequente.

Quando falamos da incisão periareolar, a situação é completamente diferente. Neste caso, o médico insere a prótese através de uma abertura que contorna a aréola. Então, para que o implante chegue à sua posição final, atrás da glândula, o médico corta uma série de tecidos, interrompendo inclusive os ductos lactíferos.

Portanto, geralmente, os médicos não colocam silicone por meio da aréola quando a mulher relata planos futuros de engravidar ou amamentar. Aliás, esta é uma incisão cada vez menos utilizada, mas deve ser terminantemente evitada se a paciente ainda prevê a possibilidade de maternidade.

Desenvolvimento da glândula mamária e idade mínima para prótese

Finalmente, não poderíamos deixar de mencionar que o desenvolvimento da glândula mamária define a idade mínima para colocação da prótese. Para que os médicos façam esta cirurgia, o tecido mamário precisa estar completamente desenvolvido.

Existe uma média de tempo para o desenvolvimento do tecido mamário. O médico faz o cálculo a partir da menarca, ou seja, da primeira menstruação, ainda na puberdade. Na maioria das vezes, esse desenvolvimento se completa entre os 16 e 18 anos.

Por isso, a maioria dos médicos adota a idade mínima de 18 anos para colocar silicone. Antes disso, a paciente precisa da autorização da sua família, além de uma série de laudos multidisciplinares que respaldem esta decisão. Ainda assim, o cirurgião pode não aceitar realizar o procedimento, pois entende que a adolescente não está fisicamente e psicologicamente madura para esta escolha.

E você, sabia que as características da sua glândula mamária são tão importantes na hora de colocar silicone? Quer acompanhar outros conteúdos do universo da estética, beleza, cirurgia plástica e saúde feminina? Então, acompanhe nossos perfis no Instagram e Facebook. Será um prazer encontrar você por lá!

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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