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Tirar o silicone é apenas uma escolha estética, uma moda ou uma ação necessária para prevenir problemas de saúde? Nos últimos anos, este assunto movimentou inúmeras manchetes, especialmente porque várias celebridades tomaram esta decisão.

E quando um tema como esse ganha as manchetes, muitas mulheres entram em pânico: estou correndo risco ao manter minha prótese de silicone? Vale a pena aumentar os seios e talvez desenvolver câncer no futuro?

Sempre que um assunto gera esse grau de pânico, você pode ter certeza: existem muitas informações erradas circulando. Esses mitos impedem muitas mulheres de tomarem decisões conscientes a respeito do próprio corpo, fazendo com que elas deixem de realizar o sonho de um corpo harmônico.

Então, chega de mitos! Neste post, você vai descobrir toda a verdade: afinal, vale a pena tirar o silicone? Continue a leitura para saber mais!

Por que o explante de silicone se tornou mais frequente?

Nos últimos anos, como já mencionamos, aumentou o número de celebridades expondo sua decisão pelo explante de silicone. Algumas delas relataram sua própria insatisfação estética, compreendendo que, no momento da cirurgia, colocaram um volume maior que o necessário.

Porém, outras mulheres relatam que, desde que colocaram a prótese, passaram a observar uma série de sintomas indesejados e inespecíficos, como fraqueza e dores musculares, febre, boca seca, sudorese, dores nas articulações, inflamações intestinais, redução da capacidade de memória e o surgimento de uma ou mais doenças autoimunes.

Mamoplastia Master Health

Esses sintomas inespecíficos — ou seja, que podem ser causados por diversos fatores, e não necessariamente pela prótese — deram origem à hipótese de que poderia haver uma doença do silicone. Alguns médicos diagnosticam essas pacientes com ASIA (Síndrome Autoimune-Inflamatória Induzida por Adjuvante).

O que realmente sabemos sobre a doença do silicone?

Diferentemente do que muitas mulheres pensam, não se trata de uma doença que tem como causa a prótese de silicone. Como seu próprio nome diz, essa é uma reação do sistema imunológico a adjuvantes.

E o que são adjuvantes? São diversos fatores externos que geram essa reação do organismo. A prótese de silicone é um adjuvante, mas os pinos e parafusos de cirurgias ortopédicas e odontológicas também são. Até mesmo vacinas são adjuvantes.

Portanto, as mulheres que, de fato, apresentam esta reação ao silicone — felizmente, este percentual se refere a uma quantidade ínfima das pacientes — apresentam uma disfunção em seu próprio sistema imunológico. Assim, elas provavelmente teriam o mesmo problema caso colocassem um implante dentário, por exemplo.

Tirar silicone previne o câncer?

Embora o tema ASIA esteja em alta, na verdade, o silicone já foi apontado como vilão em diversas ocasiões. Sem dúvida, a doença mais preocupante à qual ele foi erroneamente associado foi ao câncer, especialmente de mama.

Embora algumas mulheres ainda acreditem neste mito, é importante esclarecer que não há evidências científicas que comprovem essa afirmação. Vários estudos extensivos, conduzidos ao longo de décadas, têm investigado essa possível ligação, e todos chegaram à mesma conclusão: o silicone não aumenta o risco de desenvolvimento de câncer de mama.

E como sabemos disso? É muito simples: o percentual de mulheres sem silicone que desenvolve câncer é igual ao de mulheres com silicone que recebem o diagnóstico desta doença. Ou seja, não há nenhuma correlação.

Isso se deve ao fato de que o câncer de mama é causado pela multiplicação desordenada de células anormais no tecido mamário, influenciado por fatores genéticos, hormonais e ambientais. A prótese de silicone, por outro lado, é um material inerte, que não interage com os tecidos de forma a provocar alterações celulares que levem ao câncer.

Portanto, não há nenhum dado científico que respalde a ideia de que a prótese causa câncer. Isso não é motivo para retirar o implante. A verdade é que mesmo mulheres que nunca usaram silicone colocam o implante após um tratamento de câncer, para reconstituir a mama. Se a prótese causasse câncer, isso seria extremamente contraditório, não é mesmo?

Quais são os motivos médicos para tirar o silicone?

Embora um número incontável de pacientes conviva com a prótese por décadas, algumas realmente precisam tirar o silicone. No entanto, na maioria das vezes, elas optam pela substituição do implante, e não por sua retirada.

Algumas das situações que podem levar o médico a recomendar o explante são:

Retirada da prótese devido à contratura de grau 3 ou 4

É normal que, após a inserção da prótese, o organismo forme uma cápsula fibrosa para envolver o implante. Esta camada é formada, principalmente, por colágeno e outros elementos. Sua função é simplesmente separar o silicone dos tecidos da mama.

No entanto, em um percentual pequeno de mulheres, o organismo exagera nesta reação. Assim, ele começa a sobrepor camadas de fibras, tornando a cápsula espessa e rígida. Esta cápsula começa, então, a pressionar a prótese.

Esta contratura capsular acontece em vários graus. Nos graus 1 e 2, a cápsula não é tão grossa e a contração é leve. Existem mulheres que sequer notam sintomas do problema. No entanto, se esta condição evolui, ela pode chegar aos graus 3 e 4.

Nesses graus, a contratura pode alterar o formato da prótese, deslocar o implante, causar assimetria e dores. Nos casos mais graves, a pressão sobre a prótese é tão grande que causa sua ruptura. Então, nesses casos, o médico recomenda tirar o silicone.

Esta retirada do silicone pode ser feita de forma definitiva. No entanto, a maioria das pacientes opta por substituir a prótese. É comum, nesses casos, o médico colocar o implante em outra posição (atrás do músculo, por exemplo). Isso reduz as chances de um novo processo de contratura.

Tirar o silicone devido à ruptura

Atualmente, é muito raro uma prótese se romper. Os implantes são extremamente resistentes, suportam uma pressão gigantesca. No entanto, alguns impactos são tão sérios que podem, sim, levar à ruptura da concha de silicone que envolve esse dispositivo.

Acidentes muito sérios de carro, quedas e pancadas extremamente fortes são alguns dos eventos que podem causar esta ruptura. Infelizmente, existem mulheres que passam por esse problema devido às agressões em episódios de violência doméstica. Lamentável!

Explante do silicone para tratamento do câncer

Algumas mulheres precisam retirar a prótese quando descobrem um câncer na mama. Porém, esta não é uma regra geral. A decisão dependerá de uma série de fatores.

O médico avalia o tamanho e a localização do tumor, o volume da mama, distância entre tumor à prótese, se a prótese está na frente ou atrás do músculo e assim por diante. Então, ele faz a recomendação de explantar ou não baseado na conduta adotada no tratamento, se a paciente fará mastectomia ou apenas quimioterapia e radioterapia…

Caso o médico observe, após esta análise, que a presença da prótese não dificultará o tratamento, não impedirá o acesso ao tumor ou que ele não precisa retirar um tecido mamário próximo ao implante, é possível preservá-la. Porém, cada caso é um caso e deve ser analisado individualmente.

Como é feito o explante de silicone?

A cirurgia para tirar o silicone é mais complexa do que o procedimento para colocar a prótese. Afinal, o corpo forma um tecido em volta do implante e, para retirá-lo, o médico precisa dissecar delicadamente esta cápsula.

A seguir, detalharemos as etapas deste procedimento cirúrgico:

Anestesia

A cirurgia começa com a administração da anestesia. Devido ao tempo cirúrgico, esta anestesia costuma ser geral, mas a escolha depende de uma análise criteriosa do médico. O anestesiologista monitora continuamente os sinais vitais da paciente, ajustando os níveis da medicação conforme necessário para garantir sua segurança.

Incisão

O cirurgião faz uma incisão para acessar a prótese. Se o objetivo é apenas remover o implante, ele reutiliza a própria cicatriz original da mamoplastia. Porém, muitas vezes, ele precisa ampliá-la para facilitar a remoção. Quando a cirurgia inclui uma mastopexia, o médico faz incisões adicionais para remover o excesso de pele e remodelar a mama.

Remoção da prótese

Após a incisão, o cirurgião realiza uma dissecção cuidadosa dos tecidos até alcançar a prótese de silicone. Como o corpo forma uma cápsula fibrosa ao redor do implante, o cirurgião pode optar por duas abordagens: retirar apenas o implante, deixando a cápsula no lugar, ou remover tanto a prótese quanto a cápsula através de uma capsulectomia.

A retirada apenas da prótese é menos invasiva e pode ser suficiente se não houver complicações como contratura capsular. No entanto, se a cápsula estiver endurecida ou causar desconforto, os cirurgiões costumam recomendar a capsulectomia para remover completamente o tecido fibroso e evitar futuros problemas.

Reconstrução da mama

Após a remoção da prótese, o cirurgião avalia a necessidade de reconstrução da mama. Em alguns casos, é suficiente fechar as incisões, mas em outros, um lifting de mamas (mastopexia) é necessário para ajustar e remodelar o tecido mamário.

Afinal, durante o período em que a mulher usou próteses, a pele das mamas se distendeu. Ao retirar o implante, pode haver uma sobra significativa de pele, gerando flacidez. A lipoenxertia também pode ser usada para melhorar o contorno e corrigir assimetrias, mas não substitui o volume das próteses de silicone.

Fechamento da incisão

Por fim, o cirurgião sutura as incisões com cuidado. Ele utiliza técnicas que favorecem uma cicatrização eficiente e minimizam a visibilidade das cicatrizes. A cicatriz pode ficar um pouco maior que a da mamoplastia de aumento ou, em caso de mastopexia, ter o formato de âncora (ou T invertido).

Agora que você sabe toda a verdade sobre a decisão de tirar o silicone, o que você acha? Vale a pena fazer o explante ou deixar de realizar seu sonho por medo de algo que provavelmente não acontecerá com você? Quer saber mais sobre esse assunto? Acompanhe nossos perfis no Instagram e Facebook para não perder nenhum dos nossos conteúdos!

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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