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Você talvez se surpreenda, mas algumas mulheres que querem reduzir os seios precisam colocar silicone. Embora a informação pareça contraditória, o fato é que a densidade mamária é um dos fatores determinantes para definir o que o médico precisa fazer durante uma mamoplastia e o resultado da cirurgia.

E você, sabe o que é densidade mamária? Quer entender como ela pode influenciar as cirurgias plásticas para reduzir ou levantar os seios? Então, este post foi feito para você. Continue a leitura e entenda tudo sobre este assunto.

O que é a densidade mamária?

Para definir a densidade mamária, precisamos primeiro entender um pouco sobre a anatomia da mama. Nossos seios possuem muitas estruturas e tecidos compostos por tipos de células diversas. Podemos resumi-los em três categorias: glândula mamária, estroma e gordura.

A glândula mamária é o tecido que efetivamente produz o leite. Ela é formada por outras estruturas menores como lobos, dutos, etc. Já o tecido fibroso, o estroma, possui células, ligamentos e fibras que sustentam a mama. Trata-se de um tecido conjuntivo.

Já as células de gordura, todos nós conhecemos muito bem. São células que aumentam ou diminuem seu volume à medida que o organismo precisa estocar energia. Este tecido também recebe o nome de adiposo e se localiza em diversas regiões do corpo, inclusive nos seios.

A densidade mamária refere-se, então, à proporção de tecido fibroglandular (glândula mamária + estroma) que uma mulher possui, quando comparado ao tecido gorduroso nas mamas. Os profissionais conseguem ver esta proporção claramente em exames como a mamografia.

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Assim, quando a mulher tem uma grande porcentagem de tecido fibroglandular, nós dizemos que ela tem as mamas densas, ou com alta densidade. Na mamografia, este tecido se revela com formas claras, em uma coloração que varia de cinza a branco.

Por outro lado, se grande parte do volume dos seios é composta por gordura, a mulher tem mamas gordurosas ou de baixa densidade. Na mamografia, este tecido aparece em cor escura.

É possível classificar as mamas conforme a densidade?

Utilizando a densidade como critério, podemos classificar as mamas em 4 categorias. Para isso, utiliza-se o sistema BI-RADS (Breast Imaging-Reporting and Data System). A seguir, temos a classificação:

Categoria A

As mamas da categoria A são consideradas quase inteiramente gordurosas. Elas têm pouquíssimo tecido fibroglandular e uma grande quantidade de tecido adiposo. Embora seja possível apresentar esta condição em outras idades, ela é muito mais comum em mulheres de idade avançada.

Categoria B

As mamas da categoria B são consideradas de áreas esparsas de densidade fibroglandular. Isso significa que, em algumas áreas, realmente existe um tecido denso, composto por estroma e glândula mamária. Porém, a gordura ainda preenche a maior parte da mama.

Categoria C

As mamas da categoria C são consideradas densamente heterogêneas. Portanto, a maior parte deste seio é composto por tecido fibroglandular. Apenas uma pequena porção desta mama é composta por gordura (tecido adiposo).

Categoria D

As mamas da categoria D são consideradas extremamente densas. Neste caso, a quantidade de tecido mamário fibroglandular é muito superior à de tecido gorduroso. É muito mais comum em mulheres jovens, mas algumas mantêm boa parte da densidade mamária ao longo de décadas.

Quais são as vantagens e desvantagens da alta densidade mamária?

Do ponto de vista estético, é natural que as mulheres desejem ter mamas mais densas. Afinal, isso aumenta a firmeza dos seios. Porém, esta é uma situação que apresenta prós e contras, como você verá nos tópicos a seguir:

Vantagens da alta densidade mamária

Mamas densas possuem um tecido conjuntivo e glandular mais firme e, portanto, uma composição estrutural forte. Como resultado, esses tecidos contribuem para uma maior sustentação natural do seio evitando ou, pelo menos, adiando sua queda.

Este tecido mais resistente pode, em alguns casos, levar a uma aparência mais jovem das mamas. Existe uma propensão menor à flacidez, quando a comparamos a seios predominantemente gordurosos, classificados como A ou B no sistema BI-RADS.

Outra vantagem da mama densa é um potencial indicador de menor atividade hormonal pós-menopausa. Nesta faixa etária, a densidade tende a diminuir gradualmente, pois a quantidade de tecido glandular se reduz, sendo substituído por tecido adiposo.

Porém, o tecido adiposo não serve apenas para dar volume ao corpo. Ele também funciona como uma usina que produz uma série de hormônios. Em grande quantidade, esses hormônios causam desequilíbrio ao organismo, podendo inclusive desencadear doenças.

Portanto, quando a mulher tem menos tecido adiposo no pós-menopausa, inclusive nas mamas, ela tende a produzir níveis mais baixos de certos hormônios e, desta forma, prevenir o surgimento de algumas doenças.

Desvantagens da mama densa

Se, por um lado, a densidade mamária pode reduzir a produção de determinados hormônios e evitar certas doenças, o risco de câncer de mama aumenta. Vários estudos indicam que esta probabilidade se torna maior e, por isso, mamas densas estão entre os fatores de risco para esta doença.

Além disso, a mulher com mamas densas precisa redobrar seu cuidado quanto à detecção do câncer. Em primeiro lugar porque, como seu tecido mamário é denso, as chances de ela conseguir perceber algum nódulo no autoexame são menores.

Esta dificuldade ocorre também na mamografia. Neste exame, tumores e nódulos, que podem indicar a presença de um câncer, aparecem na cor branca. Assim, se a mama da mulher é muito densa, o tecido glandular, que também aparece em cores claras, se confunde com essas anormalidades, dificultando sua visualização.

Já nas mamas de baixa densidade, como mencionamos, o tecido adiposo aparece em um tom escuro. Logo, as anormalidades como nódulos se tornam bem evidentes, pois sua cor branca os destaca.

É por esse motivo que os médicos dificilmente pedem mamografias às pacientes abaixo de 35 anos, pois as mamas delas costumam ser densas demais e não permitem a visualização de eventuais problemas. Nesses casos, o exame mais indicado é o ultrassom.

Portanto, quando a mulher tem alta densidade mamária, independentemente de sua idade, ela geralmente precisa de exames complementares como ultrassonografia e até mesmo ressonância magnética.

Como a densidade das mamas interfere na cirurgia plástica?

A densidade mamária interfere, inclusive, na realização de cirurgias plásticas. Afinal, o objetivo desses procedimentos é tornar o corpo mais harmônico. Assim, o tamanho dos seios precisa ser compatível com outras características e medidas da paciente.

Imagine, por exemplo, uma mulher que deseja reduzir as mamas. Ela sofre com o peso exagerado dos seios, ocorrem assaduras no sulco inframamário, eles balançam demais durante atividades físicas e chegam a doer quando ela realiza diversas atividades.

Em tese, bastaria ir ao cirurgião plástico e retirar parte deste volume, não é mesmo? Porém, ao chegar ao consultório, ela pode se surpreender com a notícia de que precisa colocar uma prótese. Então, naturalmente, ela fica confusa, pois entende que a função do silicone é aumentar os seios.

O mesmo pode ocorrer com uma mulher que está satisfeita com o tamanho dos seios, mas não com sua firmeza. Ela deseja levantá-los, mas não aumentá-los. Ao chegar ao consultório, o médico diz que ela precisa colocar silicone.

O que acontece nesses casos? Você entenderá nos próximos tópicos:

Mamoplastia redutora com prótese por baixa densidade mamária

Quando a paciente chega ao consultório e apresenta suas queixas, o médico começa sua avaliação com um exame clínico. Entre os procedimentos que ele realiza, está a análise das mamas. Pressionando-as com a técnica adequada, ele consegue perceber quanto de tecido fibroglandular existe naquele seio.

O tecido fibroglandular é o que modela e dá sustentação às mamas. Portanto, se ao fazer esta análise, o médico observa que existe tecido fibroglandular suficiente para deixar a mama em um tamanho proporcional ao corpo e firme, basta retirar gordura, excesso de pele e até mesmo parte deste tecido.

Porém, em muitos casos, quando o médico faz esta análise, ele observa que existe muita pele e gordura, ao mesmo tempo que o tecido fibroglandular é quase inexistente. Assim, não sobram glândula mamária e estroma em quantidade suficiente para formar uma mama firme e proporcional.

Neste caso, a mulher pode optar por fazer a plástica para redução sem prótese. No entanto, ela precisa estar consciente de que seus seios ficarão pequenos quando comparados ao corpo. Se ela não se importa, pode prosseguir.

No entanto, se ela deseja ter um corpo proporcional, o cirurgião precisará completar este volume. Então, ele indica a mamoplastia redutora com prótese. Inclusive, o silicone ajudará a deixar os seios bem modelados, firmes e preenchidos de forma homogênea.

Mastopexia com prótese para mamas pouco densas

Na mastopexia, ocorre a mesma situação do exemplo anterior. Existem casos em que a mulher tem uma boa densidade mamária. Então, basta retirar o excesso de pele para firmar os seios novamente.

Porém, em muitos casos, não existe uma quantidade suficiente de tecido glandular. Consequentemente, existem duas opções: retirar apenas o excesso de pele, consciente de que as mamas ficarão bem pequenas após a cirurgia plástica ou completar o volume com silicone, fazendo a mastopexia com prótese.

E você, acredita que tem as mamas densas ou pouco densas? Tem vontade de reduzir ou levantar os seios, mas não tem ideia se vai precisar de prótese de silicone? Agende agora mesmo sua consulta com um dos nossos especialistas.

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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