O cabelo é o pelo que cresce sobre o couro cabeludo e a diferença básica em relação aos outros pelos do corpo é a alta concentração em sua área e o comprimento. Apesar de ter grande valor estético tanto para mulheres, quanto para homens, o cabelo é importante por suas funções, como o isolamento térmico da região da cabeça, bem como a proteção diante das radiações solares.
O ser humano possui entre 90 e 150 mil fios de cabelo no couro cabeludo. Geralmente, esses fios crescem um centímetro por mês e a queda normal é de cerca de 50 a 100 fios diários. Eles são formados por estruturas, cada qual com uma função para a manutenção da qualidade capilar. Podemos destacar a raiz, além das glândulas sebáceas e anexos.
A raiz, que também pode receber a denominação de folículo capilar, possui duas estruturas principais chamadas bulbos capilares e papila dérmica. É na raiz que ocorre o crescimento e o desenvolvimento da fibra capilar, por isso o folículo capilar fica sob intensa atividade metabólica e bioquímica. O bulbo capilar pode ser considerado o centro de produção dos fios. Através da papila dérmica, o bulbo capilar recebe e absorve os nutrientes essenciais para o bom desenvolvimento do cabelo. O bulbo capilar tem seus próprios ciclos de crescimento, ou seja, os fios não se encontram sempre na mesma fase ao mesmo tempo - existem fios em crescimento enquanto outros estão entrando em processo de queda natural.
Outra estrutura relevante são as glândulas sebáceas. Elas variam de 400 a 900 por cm² no couro cabeludo e são responsáveis pela produção de lipídeos (ácidos graxos, triglicerídeos, etc), os quais são responsáveis pela impermeabilização dos fios de cabelo, além de deixá-los mais flexíveis, brilhantes e macios. O funcionamento das glândulas sebáceas, juntamente com seus anexos (glândulas sudoríparas e resíduos de desintegração da pele do couro cabeludo), dividem os cabelos em três tipos: cabelos normais, secos e oleosos.
Nos cabelos normais, as glândulas sebáceas liberam uma quantidade moderada de oleosidade, resultando em fios brilhantes, macios e maleáveis, que são facilmente desembaraçáveis, ainda que estejam molhados. Já quando as glândulas sebáceas têm sua capacidade reduzida, seja por fatores internos ou externos, os fios se apresentam opacos, quebradiços e com as cutículas abertas, tornando o cabelo poroso, áspero e embaraçado. São os chamados cabelos secos. Quando as glândulas sebáceas têm uma produção acima da necessária, o couro cabeludo produz sebo exageradamente, deixando os fios aglutinados, gordurosos, sem volume e, em alguns casos, com odor. Quando essas características atingem os fios, temos o chamado cabelo oleoso.
A cor do cabelo é resultado de uma proteína, chamada melanina. A melanina é produzida por células denominadas melanócitos que se encontram na papila dérmica. A produção destas células se dá na fase de crescimento dos fios. Com o avanço da idade, a produção dos melanócitos se altera, ocasionando a canície (perda da coloração dos fios). O estresse também pode ser responsável pela canície.
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