Não é fácil ter que lidar com um incômodo como as orelhas de abano, principalmente quando esta situação se apresenta logo na infância. Afinal, as orelhas ficam bem aparentes.
Meninos e meninas usam alguns truques para tentar esconder as orelhas de abano. Muitos jamais prendem o cabelo, deixando-o crescer sobre as laterais da cabeça na tentativa de encobrir seu “ponto fraco”.
Embora utilizem truques como esse é difícil esconder as orelhas o tempo inteiro. Quando os cabelos são muito lisos, elas ainda assim se destacam e aparecem.
Com tudo isso, a autoestima e a confiança ficam comprometidas. Apesar de o problema se iniciar na infância, a insatisfação com a própria aparência pode se estender até à vida adulta.
Por isso, é comum que em muitos casos, os pais comecem a buscar uma solução para resolver o problema enquanto os filhos ainda são pequenos. Felizmente, a cirurgia plástica permite uma correção rápida.
Você tem orelhas de abano? Tem um filho ou filha que sofre com o problema? Quer saber como é possível corrigir as orelhas de abano? Então, continue a leitura deste post!
Índice:
Características e causas das orelhas de abano
O nome orelha de abano é bastante popular. Porém, algumas pessoas ainda confundem o problema e atribuem a ela outras características que também podem surgir junto a esta condição.
A orelha de abano é uma condição em que as orelhas se projetam para fora da cabeça. Portanto, em vez de seguirem a curvatura normal do crânio, elas formam um ângulo maior do que o normal, ficando mais “abertas”.
Geralmente, essa condição é causada por um desenvolvimento inadequado da cartilagem na região da orelha. Este tecido, que é firme, mas ainda maleável, é responsável por dar forma a este órgão.
Esta formação inadequada da cartilagem faz com que a orelha tenha um formato anormal, causando na maioria das vezes um grande constrangimento à pessoa.
A orelha de abano pode ser causada tanto por fatores genéticos, ou seja, quando a pessoa herda essa característica de seus pais ou outros familiares, quanto ambientais.
Por isso, algumas pessoas não têm a base genética para o problema. Porém, elas sofrem determinadas lesões ou infecções que alteram a cartilagem, contribuindo para esta condição.
É importante entender que orelha de abano não significa orelha grande. Assim, algumas pessoas têm as orelhas afastadas e pequenas, enquanto outras realmente têm as orelhas afastadas e grandes.
Neste último caso, a condição costuma causar ainda mais incômodo, pois as orelhas despertam muita atenção e tendem a se tornar motivo de chacota e bullying.
Cirurgia plástica para correção da orelha de abano
A otoplastia é a cirurgia plástica de correção das orelhas de abano. Os médicos costumam indicá-la aos pacientes que apresentam algum incômodo em relação à região.
Portanto, por meio da otoplastia, o médico consegue corrigir o tamanho, simetria, a forma das orelhas ou até mesmo sua distância em relação à cabeça, que é o que caracteriza as orelhas de abano.
A otoplastia também pode ser realizada para corrigir muitos outros problemas estéticos, sejam congênitos ou causados ao longo da vida, devido a lesões.
Portanto, o cirurgião plástico faz otoplastia tanto para aumentar ou reduzir o tamanho das orelhas, para alterar seu formato, quanto para correção do lóbulo rasgado, seja por acidente ou uso de brincos pesados, causando uma aparência desconfortável.
Para saber como ocorre a cirurgia para correção das orelhas de abano, veja o próximo tópico.
Passos para correção das orelhas de abano
O objetivo da otoplastia para correção das orelhas de abano é reduzir o ângulo desta parte do corpo em relação à cabeça, aproximando-as. A seguir, descreveremos brevemente como é o procedimento:
Anestesia
Muitas vezes, o médico consegue realizar a Otoplastia apenas com anestesia local. Porém, além do anestésico, ele também seda o paciente para que ele durma durante o procedimento evitando o desconforto.
Em Otoplastias mais complexas que preveem a correção de vários problemas e que demandam um tempo cirúrgico extenso, o médico pode usar anestesia geral. Porém, esses casos são mais raros.
A principal vantagem da anestesia local é o fato de que, embora ela bloqueie todas as sensações de dor no momento da cirurgia, ela não envolve a suspensão de funções vitais.
Então, além de ser muito segura, a anestesia local proporciona uma recuperação bem rápida. Assim que a sedação acaba, o paciente simplesmente acorda e volta a realizar suas atividades normalmente.
Incisões para exposição da cartilagem
Nesta etapa da cirurgia, o médico faz uma pequena incisão atrás da orelha, desta forma ela consegue expor a cartilagem para realizar as alterações necessárias.
Geralmente essa incisão permanece escondida no sulco atrás da orelha. Assim, após o procedimento e a recuperação, a cicatriz fica escondida e praticamente imperceptível.
Remodelagem para correção das orelhas de abano
Esta é a etapa mais delicada da cirurgia e portanto, a que exige maior perícia do cirurgião plástico. Ele retira trechos de cartilagem para melhorar o formato da orelha e reduzir o ângulo entre ela e a cabeça.
Também é nesta etapa que o cirurgião retira trechos de cartilagem e pele, caso seja necessário realizar a redução de orelhas. Afinal, como já falamos, o paciente pode apresentar os dois problemas.
É importante destacar que a remodelagem dependerá das características da orelha de cada paciente. Talvez você já tenha percebido que em algumas pessoas essa abertura ocorre apenas na parte superior da orelha.
Em outras a orelha de abano se manifesta de forma completamente diferente. Todo o contorno da orelha se afasta da cabeça se projetando lateralmente.
Portanto, como você pode perceber, o médico precisa ter sensibilidade e destreza para identificar quais são as alterações no formato desta orelha e que trechos da cartilagem ele deve retirar para remodelá-la.
Fixação das estruturas
Por meio de suturas, o cirurgião fixa a cartilagem na nova posição. Portanto, o procedimento se aproxima do final e a orelha começa a assumir seu formato definitivo.
Fechamento
Você se lembra que em uma das etapas da cirurgia o cirurgião fez incisões na pele para expor a cartilagem. Porém, ao final do procedimento ele precisa fechar esses cortes.
Para isso ele utiliza técnicas que deixam esses pontos discretos, escondidos, praticamente invisíveis, feitos com suturas finas.
As suturas finas são um tipo de fio utilizado principalmente em cirurgias plásticas ou em regiões visíveis do corpo. Geralmente, o fabricante utiliza materiais como nylon, seda ou prolene para produzi-las.
Por isso, elas são resistentes e duráveis mas, ao mesmo tempo, suaves. Seu diâmetro é mais fino, o que deixa a perfuração menor e reduz irritações na pele e forma cicatrizes delicadas.
Curativos após a otoplastia
Finalmente a equipe de cirurgia coloca um curativo na orelha do paciente. O objetivo desse material é proteger a área operada e evitar traumas durante o período de recuperação.
Todo esse procedimento costuma durar em torno de uma a duas horas. Porém, o tempo cirúrgico varia de acordo com as necessidades de cada paciente e o andamento da Otoplastia.
Pós-operatório da otoplastia
O pós-operatório da Otoplastia costuma ser tranquilo e a recuperação é uma das mais rápidas do universo da cirurgia plástica. Porém, para que isso aconteça e tudo transcorra bem o paciente precisa tomar alguns cuidados.
Geralmente o paciente tem alta no mesmo dia e pode ir para casa. No entanto, ele deve ficar atento aos seguintes pontos:
Uso da faixa após correção das orelhas de abano
Após a cirurgia plástica, o paciente precisa utilizar um acessório que envolve a cabeça, passando por sobre as orelhas e mantendo-as na posição adequada. Trata-se da faixa de otoplastia.
Esta faixa é feita de um material específico que comprime a região com a tensão ideal e permite a regulagem. Ela deve ser utilizada até mesmo no momento de dormir.
Para muitos pacientes o médico costuma recomendar o uso da faixa por 10 dias ininterruptamente. Após este período, ainda é necessário usá-la no momento de dormir por mais 60 dias.
No entanto, esse período pode variar de acordo com o ritmo de cicatrização e recuperação de cada paciente. Portanto, o médico pode recomendar a extensão do uso da faixa.
Dormir de barriga para cima
Outro cuidado importante após a Otoplastia é dormir de barriga para cima por pelo menos duas semanas. O paciente não deve se deitar de lado para não pressionar nenhuma das orelhas.
Sempre que se fala em cirurgias plásticas o ideal é manter também a parte operada um pouco mais alta que o corpo para reduzir sangramentos. Por isso, além de dormir de barriga para cima é válido aumentar a altura do travesseiro.
Evitar esforços no pós-operatório
Entre as cirurgias plásticas, a Otoplastia é uma das que proporciona um retorno mais rápido às atividades normais da vida do paciente. Por isso, grande parte das pessoas consegue voltar ao trabalho em cerca de 2 a 3 dias.
No entanto, o paciente precisa evitar esforços físicos por pelo menos 10 dias. Caso sua atividade profissional exija o uso da força é importante fazer a cirurgia em um período que permita um descanso mais prolongado.
Controle da dor no pós-operatório
O pós-operatório da otoplastia não costuma ser doloroso. Grande parte dos pacientes relata apenas um leve incômodo, que tende a se tornar cada vez mais leve no decorrer da recuperação.
Mesmo assim, seu médico prescreverá alguns analgésicos que você deverá tomar de acordo com a indicação, bem como anti-inflamatórios e antibióticos para evitar infecções.
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Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP
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