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Perigo ou alarmismo? Nos últimos anos, ocorreu um aumento de pacientes procurando o explante, ou seja, a retirada das próteses de mama. Algumas mulheres chegam ao consultório com queixas reais de sintomas atribuídos ao silicone. Outras vêm simplesmente com medo, pois viram publicações, influenciadoras e outros conteúdos falando dos supostos riscos dos implantes.

Afinal, o que é mito e o que é verdade quando se trata do explante da prótese? Isso é o que vamos tratar neste post. Então, continue a leitura e tire todas as suas dúvidas sobre esse tema.

O que é o explante da prótese de silicone?

O explante de silicone é a cirurgia em que o médico retira a prótese do corpo da paciente. Este procedimento também recebe o nome de “explante mamário”. Porém, embora seja uma operação muito segura, trata-se de uma intervenção mais complexa que a colocação do implante.

Vamos relembrar que, para colocar a prótese, o médico faz apenas uma incisão e abre o espaço necessário tanto para a fixação do silicone quanto para a sua passagem até chegar a este local. No explante, pode ser um pouco diferente.

Afinal, durante o tempo em que o silicone permanece no corpo da mulher, o organismo forma uma membrana ao redor deste objeto. Esta película isola a prótese dos outros tecidos e também contribui para sua fixação. Assim, ela realmente gruda na mama.

Portanto, quando o cirurgião retira a prótese, ele precisa descolar esse conjunto dos tecidos da mama e extrair tanto o implante mamário quanto a cápsula que se forma em torno dela. Ele também retira uma pequena parte do tecido mamário que está ali em volta.

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Devido a todos esses fatores — a necessidade de descolar a prótese e a cápsula, a retirada e um pouco mais de conteúdo do que o que foi colocado — a incisão do explante se torna maior que a da mamoplastia de aumento.

Explante com mastopexia

Não podemos nos esquecer de que, após ser colocada na mama, a prótese adiciona volume ao seio durante algum tempo. Por isso, em grande parte dos casos, a pele se estende e, quando a paciente decide retirar o implante, ela não terá o mesmo preenchimento. O resultado pode ser algum grau de flacidez mamária.

Então, muitas mulheres, ao retirarem o silicone, precisam fazer uma mastopexia — a cirurgia que retira excessos de pele para corrigir a flacidez. Por este motivo, o cirurgião pode fazer até 3 incisões na mama: uma que segue o sulco inframamário, outra vertical e uma terceira ao redor da aréola.

Por que as mulheres buscam o explante de silicone?

Agora você já sabe como é feito o explante do silicone. Porém, por que, nos últimos anos, algumas mulheres decidiram retirar a prótese de silicone? Existem alguns motivos para isso. Em poucos casos, a decisão realmente está relacionada a aspectos físicos. Como você perceberá, na maioria das vezes, o motivo é outro:

Sintomas atribuídos à presença do silicone

Até hoje, não existem pesquisas que comprovem a doença do silicone. Isso acontece porque as pacientes que relatam este problema geralmente apresentam sintomas muito difusos, que ocorrem também em mulheres que nunca colocaram próteses de silicone.

Além disso, a quantidade de mulheres que apresentam esses sintomas é estatisticamente irrelevante quando comparada ao número de pacientes que utilizam implantes. Portanto, usando critérios científicos de análise, não é possível confirmar que os sintomas são causados, de fato, pela presença do implante.

Ainda assim, quando a mulher chega ao cirurgião plástico com essas queixas e acredita que o problema é causado pelo silicone, ele tende a acolher esta visão da paciente e realizar o explante. Afinal, o médico sabe que a questão psicológica também é importante para o nosso bem-estar.

Medo da doença do silicone

Nós sabemos que o medo é uma das emoções mais poderosas do ser humano. Assim, à medida que algumas mulheres retiram o silicone e divulgam que fizeram o explante com o objetivo de eliminar determinados sintomas, outras são influenciadas por esta perspectiva.

Assim, surgem mulheres diariamente em consultórios de cirurgia plástica solicitando a retirada da prótese por medo de desenvolverem uma doença no futuro. Elas não apresentam nenhum sintoma mas, ainda assim, preferem fazer a cirurgia por uma precaução.

Insatisfação com o tamanho das mamas ou com o corpo

Com o decorrer dos anos, o nosso corpo muda, não é mesmo? E não se trata apenas de uma alteração física. Alteramos nosso desejo de imagem, a forma como nos vestimos, nos posicionamos e nos apresentamos para o mundo…

Outras vezes, a mulher percebe que, ao longo dos anos, a pele dos seios se tornou flácida. Isso acontece principalmente quando ela passa por uma grande variação no peso corporal, na gravidez ou não, bem como devido a um resultado natural do envelhecimento.

Em todas essas situações, pode ser que a mulher olhe para o próprio corpo e não se sinta confortável com as próteses. Essa insatisfação pode estar relacionada tanto ao tamanho das mamas quanto ao fato de elas estarem flácidas.

Então, elas buscam o cirurgião plástico para solucionar este problema. Algumas fazem o explante para ficarem com seus seios naturais novamente. Outras retiram a prótese maior e colocam uma menor, um pouco mais discreta.

No entanto, também existem pacientes que optam por uma prótese maior. Isso acontece porque, em uma primeira cirurgia, sem terem ideia de como ficariam os seios, elas tiveram medo de colocar um implante de tamanho grande. Porém, depois de meses ou anos, elas percebem que seu corpo comporta uma prótese maior e decidem trocá-la.

Complicações pós-cirúrgicas

O grupo de mulheres que realizam um explante mamário devido a complicações pós-cirúrgicas é pequeno, mas ainda existe. Afinal, nas últimas décadas, as próteses evoluíram tanto, do ponto de vista tecnológico, que a adaptação do organismo a elas se tornou muito mais fácil, reduzindo drasticamente os casos de contratura capsular.

A contratura capsular é uma complicação que, embora rara, pode ocorrer após a inserção de implantes de silicone. Ela acontece quando o tecido cicatricial, que naturalmente se forma ao redor do implante, endurece e se contrai mais do que o esperado. Esse endurecimento pode causar dor, desconforto e uma alteração na aparência e posição do implante, tornando a mama dura e com aparência anormal.

Então, nesses casos, o médico pode recomendar que a paciente substitua as próteses por um novo par ou que retire os implantes definitivamente, realizando o explante. Essa escolha dependerá tanto do desejo da paciente quanto da análise individual do caso.

Essas complicações são mais comuns em mulheres que colocaram silicone há muito tempo, quando ainda não existiam próteses texturizadas, por exemplo. Nesses casos, realmente as chances de uma contratura capsular são maiores.

Outras complicações pós-cirúrgicas que podem motivar o explante do silicone são o rippling, assimetrias de mama, deslocamento da prótese, simastia, entre outros. Porém, todos esses casos são bastante raros e praticamente improváveis quanto o implante tem um tamanho adequado, é colocado na posição correta e a paciente cumpre as recomendações para o pós-operatório.

Como evitar um explante?

É possível evitar um explante mamário? Na maioria dos casos, sim. Porém, para isso, precisamos entender as causas desta decisão. Como você já viu isso nos tópicos anteriores, vamos falar de como eliminar esses motivos para a retirada do implante de silicone:

Considere atentamente sua decisão

Colocar silicone é uma decisão que geralmente melhora muito a qualidade de vida das pacientes. Elas se sentem mais felizes com o próprio corpo, aumentam sua autoestima e autoconfiança e relatam impactos positivos do aumento dos seios até mesmo em sua vida sexual.

No entanto, para que este resultado seja positivo, você precisa fazer o que realmente quer. Ouça as suas vontades e escolha o tamanho dos seus seios baseada não na moda ou no resultado que uma amiga obteve, mas no seu desejo de imagem.

Durante a consulta e preparação para a cirurgia, fale sobre este desejo de imagem ao seu médico. Leve fotos de referência, mostrando o que você quer após o procedimento. Porém, esteja aberta a ouvir o que ele tem a dizer.

Ouça o seu médico

Beleza é resultado da harmonia, e seu médico sabe disso. Por isso, quando você disser a ele o que você quer, talvez ele tenha que ajudá-la a ajustar sua percepção para perceber que seu desejo não respeita o princípio da proporcionalidade.

Outras vezes, o médico dirá que não é possível colocar uma prótese do tamanho que você deseja porque ele é exagerado e seu corpo não comporta um implante daquele tamanho. Neste caso, o silicone pode causar complicações pós-cirúrgicas, como a simastia.

Tenha certeza de que o cirurgião fará o possível para chegar ao resultado mais próximo do que você deseja. No entanto, ele não fará isso caso sua vontade coloque sua segurança em risco ou se houver grandes chances de você se arrepender depois. Acredite em quem já cuidou de milhares de casos e sabe o que acontece depois da cirurgia.

Siga as recomendações do pós-operatório

Atualmente, as complicações pós-operatórias são bastante raras. Porém, seu risco pode aumentar consideravelmente quando a paciente não cumpre as recomendações do médico para o período de recuperação, incluindo repouso, tempo de retorno às atividades, posição para dormir, uso do sutiã cirúrgico, entre outras.

O não cumprimento dessas recomendações atrasa a cicatrização, a fixação da prótese na mama, prolonga o estado inflamatório e gera reações exageradas do corpo. Então, aumentam as chances de um deslocamento ou rotação da prótese, bem como de formação tardia de contratura capsular.

Então, não abuse. Quer realizar seu sonho? Programe-se com antecedência para realmente poder descansar e se recuperar com tranquilidade. Espere a liberação médica para retomar suas atividades normais, voltar a dirigir e praticar exercícios.

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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