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Uma pequena perda de urina durante um exercício, flatos durante a relação sexual, redução no prazer… Para algumas mulheres, esses eventos podem parecer isolados. Porém, em muitos casos, eles são sinais que mostram a ocorrência de uma flacidez vaginal.

Quer saber como a flacidez pode afetar a vida de uma mulher e por que tratar o problema é muito importante para restaurar a qualidade de vida e uma boa saúde íntima?

Então, continue a leitura! Vamos explicar tudo sobre a flacidez vaginal.

O que é flacidez vaginal?

Flacidez ou laxidão vaginal é a perda de firmeza e elasticidade dos músculos e tecidos do assoalho pélvico, que envolvem a vagina. Trata-se de um problema de saúde sério, embora muitas vezes ignorado devido a uma série de tabus.

O que pode enfraquecer os músculos do assoalho pélvico?

Muitas situações podem enfraquecer o assoalho pélvico e, consequentemente, causar ou agravar a flacidez vaginal. Este assoalho funciona como uma rede formada por músculos, tecidos e ligamentos que, localizados na parte inferior do nosso tronco, sustenta uma série de órgãos.

Assim, o enfraquecimento do assoalho pélvico causa a queda de órgãos (prolapso), incontinência urinária e fecal, dor na região pélvica e lombar, flatulência vaginal e redução do prazer sexual.

Como você pode ver, o enfraquecimento do assoalho pélvico traz uma série de impactos à vida de uma pessoa. Então, esse é um problema que deveria ser tratado, e não silenciado.

Entre as causas deste enfraquecimento, podemos destacar:

Sequência de partos naturais

O assoalho pélvico já precisa carregar um peso extra durante a gestação, o que exige que ele esteja forte. Durante o parto natural, ele ainda se estica significativamente para permitir a passagem do bebê.

Embora a vagina seja projetada para se esticar e retornar ao seu estado normal após o parto, quando isso ocorre repetidamente, a mulher pode ter como resultado algum grau de flacidez permanente.

Mesmo que a mulher não tenha diversos partos normais, situações como um bebê particularmente grande, lacerações e episiotomias também podem contribuir para a laxidão vaginal.

Envelhecimento contribui para a flacidez vaginal

Sim, a perda de colágeno contribui até mesmo para a flacidez vaginal. Com a idade, ocorre uma diminuição natural na produção de colágeno e elastina, essenciais para a firmeza e elasticidade da pele e dos tecidos. Sem essas fibras, a pele se torna mais flácida, inclusive na vagina.

Também não podemos nos esquecer da flacidez muscular. À medida que envelhecemos, os músculos podem perder tônus e força. Isso ocorre também com o assoalho pélvico, embora haja uma forma de não permitir esta degeneração.

Diminuição dos níveis hormonais

Na menopausa, os níveis de estrogênio diminuem significativamente. Este hormônio é fundamental para manter a espessura, elasticidade e lubrificação da vagina.

A redução do estrogênio pode resultar em atrofia vaginal, uma condição onde as paredes vaginais se tornam mais finas, secas e menos elásticas. Portanto, elas ficam cada vez mais flácidas.

Obesidade pode acelerar a flacidez vaginal

Você se lembra de que dissemos que o assoalho pélvico sustenta diversos órgãos do tronco? Sim, ele é fundamental para a parte inferior do abdômen.

Porém, quando nosso peso aumenta, o assoalho pélvico recebe uma pressão muito grande. Assim, os músculos sofrem distensão e enfraquecimento.

Levantamento de peso excessivo

O levantamento correto de pesos é excelente para a saúde e contribui para a longevidade. Porém, quando a pessoa levanta uma quantidade exagerada de peso e sem a técnica correta, ela exerce uma pressão indevida sobre os músculos do assoalho pélvico, levando-os ao relaxamento.

Tosse crônica

Esta é uma surpresa para muitas pessoas. Afinal, como imaginar que uma simples tosse pode causar flacidez vaginal?

Mas isso é a mais pura verdade. Quando a tosse é crônica, ela causa uma pressão repetida sobre os músculos do assoalho pélvico. Então, eles se estressam e se enfraquecem.

Cirurgias e procedimentos médicos

Procedimentos médicos como a histerectomia (remoção do útero) podem afetar a estrutura e a firmeza da região pélvica, inclusive a vagina. O resultado é a flacidez.

Porém, a histerectomia é apenas um exemplo. Qualquer cirurgia ou trauma na região pélvica tem potencial para afetar a tonicidade dos músculos desta região, causando ou agravando um quadro de flacidez.

O que a flacidez vaginal causa na vida de uma mulher?

As consequências da flacidez vaginal são também os sinais de que esta laxidão está acontecendo. Portanto, ao observá-los, é importante buscar tratamento, uma vez que essas situações se tornarão mais graves com o tempo.

A seguir, você vai descobrir o que acontece quando uma mulher sofre com a flacidez na região pélvica. Selecionamos 6 motivos pelos quais é muito importante tratar o problema:

1. Sensação de frouxidão ou abertura anormal da vagina

Um dos sinais mais evidentes da flacidez é a sensação de que a vagina está mais larga do que costumava ser. Essa percepção, embora seja subjetiva, pode ser reforçada por outros sinais a seguir.

2. Diminuição do prazer durante a relação sexual

É natural que a vagina se expanda para acomodar o membro masculino durante o sexo. Porém, por se tratar de um tecido elástico, ele se acomoda em volta do pênis, permitindo o atrito e o prazer.

Sem essa fricção, a mulher tende a sentir menos prazer durante a relação sexual. Quando a frouxidão é maior, o parceiro também pode sentir esta redução. Às vezes, o problema já se tornou tão grave que a mulher praticamente não chega ao orgasmo.

Portanto, a diminuição do prazer durante o sexo pode ser um sinal de flacidez vaginal, mas não deve ser considerado isoladamente. Afinal, às vezes a sensação diminuída é também uma consequência da perda de interesse, de dificuldades na relação, de fatores hormonais etc.

Então, caso você tenha este sinal, não pense apenas na possibilidade de uma flacidez. Procure seu médico ginecologista para investigar as causas do problema.

3. Dificuldade para segurar absorventes internos

Para a mulher que utiliza absorventes internos com frequência, este sinal pode ser mais preciso do que a redução do prazer durante a relação sexual. Afinal, ele pode ser menos influenciado por outros fatores.

É comum a mulher conseguir segurar o absorvente interno dentro do canal vaginal por um período relativamente longo, desde que ela observe o volume de seu fluxo menstrual.

Então, quando a mulher percebe que o absorvente interno que ela sempre usou já não fica bem posicionado ou cai facilmente, é o momento de prestar atenção a este alerta.

4. Flatulência vaginal

A flatulência vaginal acontece quando, depois de entrar na vagina, o ar é expelido de maneira repentina, causando um som semelhante ao dos gases. O barulho pode ocorrer principalmente durante a prática de exercícios, relações sexuais ou mudanças de posição.

5. Incontinência urinária por flacidez vaginal

Provavelmente, a incontinência urinária é um dos sinais que mais chama a atenção das mulheres e que mais causa impacto em suas vidas. Trata-se da incapacidade de segurar a urina.

Vale a pena destacar que a incontinência urinária pode ser causada por outros fatores, e não apenas devido à flacidez nos músculos do assoalho pélvico.

Na maioria das vezes, a incontinência urinária começa quando ocorre perda involuntária de urina em momentos específicos: ao tossir, espirrar, rir ou realizar determinados esforços e exercícios.

Porém, ao longo do tempo, essas perdas de urina podem se tornar cada vez mais frequentes, ocorrendo nas mais diversas situações.

6. Abalo da autoestima

É praticamente inevitável que, à medida que a flacidez vaginal causa esses problemas, a mulher sofra impactos à sua autoestima. Afinal, ela sente menos prazer durante a relação, tende a evitar mais o contato sexual, o que pode gerar atrito com o parceiro.

A incontinência urinária tem efeitos ainda mais drásticos, pois a mulher perde a confiança de realizar suas atividades diárias sem o receio de que um incidente aconteça.

Como tratar a flacidez vaginal?

Como você viu, a flacidez vaginal causa um impacto negativo à qualidade de vida da mulher. Portanto, é muito importante prevenir o problema e, caso ele já seja um fato na sua vida, tratá-lo adequadamente.

Seguem duas alternativas para prevenção, manutenção e correção da flacidez vaginal:

Fortalecimento do assoalho pélvico

Como você viu, o assoalho pélvico é composto por ligamentos, tecidos e músculos. Assim como muitos outros músculos do corpo, esses podem ser fortalecidos por meio de exercícios.

A ginástica íntima é uma excelente alternativa para prevenir a flacidez vaginal, manter a tonicidade da região e até mesmo para reverter os casos menos complexos. Basta aprender e repetir os movimentos com disciplina para ter um bom resultado.

Cirurgia plástica íntima

A perineoplastia é uma cirurgia íntima em que o médico reaproxima os músculos da pélvis com pequenas suturas. Portanto, se a vagina está mais alargada, ela pode ser apertada por meio desta técnica.

Esta cirurgia é indicada para mulheres que perceberam uma diferença na musculatura vaginal após o parto, para aquelas com início de incontinência urinária devido à queda da bexiga ou com dificuldades no ato sexual por excesso de relaxamento.

A cirurgia de perineoplastia é um procedimento rápido, com recuperação tranquila. Seu pós-operatório é tranquilo e seus benefícios são realmente muito importantes para a vida da mulher.

Agora você já sabe tudo sobre a flacidez vaginal e provavelmente quer entender melhor quais são as cirurgias para a região pélvica feminina. Então, você está no lugar certo!

Continue aqui no blog e descubra quais são as cirurgias íntimas e como elas podem melhorar a qualidade de vida da mulher.

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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