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Quando falamos em seroma na cirurgia plástica, o nome parece assustador? Parece alguma grande complicação que pode afetar sua recuperação e, principalmente, o resultado do procedimento?

Devido aos seus nomes um pouco diferentes, é bem comum ficarmos assustados com alguns termos usados na Medicina. Porém, ao conhecê-los, podemos evitá-los ou simplesmente deixarmos nossa preocupação de lado.

Isso é o que vamos fazer com o seroma no post de hoje. Você vai descobrir se ele é uma complicação pós-cirúrgica, se pode trazer riscos à sua cirurgia e como evitá-lo. Continue a leitura para saber mais!

O que é o seroma?

O seroma é o acúmulo de líquido abaixo da pele tanto sob uma lesão quanto em suas áreas próximas, o que causa um inchaço bem acentuado após procedimentos, incluindo a cirurgia plástica.

No entanto, é importante destacar que o seroma acontece devido a uma reação natural do organismo à cirurgia. Afinal, o procedimento envolve a lesão de vários tecidos do corpo, tanto internos quanto externos.

Assim, para se defender, o organismo acumula líquido naquele local, tanto para proteção dos tecidos quanto para restauração das células e fechamento do corte.

O corpo entende que aquela área afetada pela incisão precisa receber células de defesa, substâncias que favorecem a multiplicação de células e outros mensageiros químicos com urgência.

Então ele deixa as paredes dos vasos sanguíneos mais “abertas”, o que permite o extravasamento de líquidos nas áreas afetadas pelo corte e manipulação do médico.

Portanto, o seroma nada mais é do que este líquido que chega ali para desempenhar uma função e que o corpo reabsorve ao longo dos dias.

Para ver esta reação, basta lembrar da última vez que você teve uma bolha no pé. Seu sapato lesionou o tecido do calcanhar. Para se defender, ele criou ali um colchão de líquido.

No entanto, conforme os dias se passaram, o organismo reabsorve todo o líquido. A pele da bolha cai e, embaixo dela, surge uma pele novinha, restaurada.

Quando o seroma se torna um problema?

O seroma só se torna um problema quando, à medida que os dias passam, o corpo demonstra dificuldade para reabsorver o líquido ou para extravasá-lo.

Isso não é o mais comum. A maioria dos pacientes em diversas cirurgias, inclusive estéticas, tem um extravasamento ou reabsorção normal do seroma.

Nesses casos, o acúmulo do seroma pode levar a uma das seguintes complicações:

Encapsulamento do seroma

Como o corpo não reabsorve e nem extravasa o líquido, ele começa a endurecer, formando uma espécie de caroço. Embora não cause problemas à saúde, essa complicação deixa a região feia, irregular.

Afinal, quando fazemos uma cirurgia plástica, queremos melhorar a aparência de uma certa parte do corpo. Não desejamos ter um caroço deixando a cicatriz inestética.

Infecção

Diferentemente do encapsulamento, a infecção pode trazer problemas à saúde do paciente. Afinal, ele começa a sentir sintomas como dor, vermelhidão e febre.

Aquele líquido que era claro e limpo começa a ser substituído pelo pus, que tem um cheiro bastante característico e desagradável, que revela também um risco para o paciente.

Além disso, sabemos que uma infecção pode se espalhar pelos tecidos em volta do foco inicial, causar a morte deles ou mesmo colocar a vida do paciente em risco.

Então, nesses casos, o médico precisa intervir imediatamente prescrevendo antibióticos e outros procedimentos médicos para conter a infecção e restaurar os tecidos afetados.

Quando o seroma pode aparecer?

O seroma surge logo após o procedimento cirúrgico e pode permanecer nas semanas do pós-operatório, especialmente nas duas primeiras.

Portanto, o paciente precisa observar sinais de normalidade ou anormalidade e comunicar ao seu médico qualquer um dos sintomas já mencionados.

Em primeiro lugar, precisamos destacar que o paciente precisa ir ao médico para as consultas de retorno. Esta reavaliação periódica não é opcional. É essencial para garantir sua segurança.

Assim, o médico poderá detectar qualquer complicação relacionada ao seroma logo que ela começar a acontecer. Com o tratamento precoce, as chances de agravamento são muito menores.

É possível evitar complicações?

Atualmente, a cirurgia plástica tende a gerar poucas complicações. Afinal, as pessoas só realizam o procedimento se estiverem saudáveis, por opção.

Porém, mesmo essas poucas complicações podem ser evitadas, pelo menos na maioria das vezes. A seguir, vamos falar de alguns aspectos que você pode cuidar para que sua recuperação seja livre desses transtornos:

Siga as instruções para o pós-cirúrgico à risca

Esta é a primeira recomendação para evitar complicações com o seroma. O paciente precisa simplesmente seguir as orientações do seu médico.

Portanto, repouso adequado, uso de cinta ou malha cirúrgica, controle dos movimentos e evitar esforços são atitudes imprescindíveis. Não seguir essas recomendações aumenta o risco de complicações.

Também não podemos nos esquecer da drenagem linfática. Este procedimento, que utiliza manobras específicas para estimular o sistema linfático, também é essencial para uma boa recuperação.

E como já dissemos, retorne ao seu médico nas datas indicadas. Isso é fundamental para que ele detecte e trate eventuais problemas rapidamente e impeça o agravamento do quadro.

Escolha um cirurgião altamente qualificado

A formação do cirurgião plástico envolve um longo processo de aprendizagem e qualificação.

Somente depois de provar que pode realizar os procedimentos com maestria ele é devidamente credenciado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Neste processo, o cirurgião aprende técnicas que minimizam as chances de complicações. Além disso, ele pode aperfeiçoar seu conhecimento em congressos e cursos da área.

Portanto, não confie seu corpo nas mãos de um profissional que não passou por esse processo de qualificação. Procure o nome do médico no site da SBCP e verifique se ele é credenciado.

Cuide da sua alimentação

Existem alimentos cicatrizantes que ajudam o organismo a reconstruir seus tecidos e, desta forma, aceleram a recuperação.

Por outro lado, também existe uma série de alimentos e produtos industrializados que dificultam este processo e aumentam as chances de complicação.

Planeje seu cardápio do pós-operatório com bastante cuidado. Isso pode fazer uma grande diferença.

E você sabia o que era seroma e conhecia essas possibilidades de complicação? Agora você também sabe como evitá-las.

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

Cirurgia Plástica Master Health


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