Tratamento para flacidez: o que não contaram para você!

Nos últimos anos, o mercado de estética passou por uma grande revolução, o que trouxe inúmeras opções também para quem busca um tratamento para flacidez.

Lasers, bioestimuladores de colágeno, fios de sustentação — a variedade de procedimentos, bem como sua acessibilidade, fez com que se tornassem cada vez mais populares.

Porém, neste post, vamos contar o que ninguém falou para você sobre esses procedimentos estéticos. São fatos sobre os benefícios, complicações e até frustrações de quem achou que seria muito fácil resolver o problema, mas descobriu que não é bem assim!

Quer desvendar esses segredos sobre o universo do tratamento para flacidez? Então, continue a leitura!

Principais abordagens de tratamento para flacidez

Quando falamos em tratamentos para flacidez, podemos dividi-los em duas categorias. A primeira delas, conhecida há muito tempo e extremamente eficaz, é a cirurgia plástica.

Assim, existem diversos liftings para áreas do rosto, pescoço e corpo, de acordo com as necessidades de cada paciente: mastopexia (mamas), ritidoplastia (rosto), abdominoplastia, blefaroplastia (pálpebras) etc.

A outra categoria é formada por procedimentos estéticos. Eles foram os que mais evoluíram nos últimos anos, com o surgimento de equipamentos e técnicas realmente inovadores.

Entre esses, podemos citar o microagulhamento, a radiofrequência, ultrassom microfocado, lasers, corrente russa, radiofrequência e, mais recentemente, os bioestimuladores de colágeno.

O que você não sabe sobre procedimentos estéticos para flacidez

Baseados nas principais dúvidas — e frustrações — dos pacientes que chegam à nossa Clínica, selecionamos os principais pontos que você precisa saber antes de começar um tratamento para flacidez.

1. Nem todos os pacientes têm o resultado que desejam com um tratamento para flacidez

Atualmente, é muito comum abrir uma revista ou ver um blog na internet recomendando uma série de tratamentos para flacidez. Nas reportagens, especialmente, não faltam elogios ao procedimento e seus resultados.

Porém, mesmo quando se trata de um procedimento altamente eficaz, o resultado depende de um fator importantíssimo — a adequação às necessidades do paciente.

Então, em alguns casos, realmente o resultado será espetacular. Isso acontece principalmente quando falamos de prevenção à flacidez ou aos estágios iniciais do problema.

Porém, existem outros casos em que o procedimento consegue promover melhoras, mas elas não são tão significativas quanto a pessoa precisa.

Assim, alguns pacientes podem se sentir enganados, pois investiram em um procedimento que não é capaz de restabelecer a firmeza da pele da forma como eles desejavam.

Vale destacar que o problema não é o procedimento, e sim uma expectativa não realista quanto ao resultado.

Portanto, decididamente não vale a pena fazer um tratamento para a flacidez só porque viu em uma publicação ou porque a amiga fez e deu muito certo.

Procure sempre o seu médico e outros profissionais habilitados, capazes de orientá-lo quanto aos procedimentos mais adequados para o seu caso.

2. Os procedimentos estéticos podem não ter efeitos imediatos

Diversos procedimentos realizados no tratamento para flacidez não têm resultado imediato. Afinal, na maioria das vezes, eles dão à pele condições para se regenerar em um estado melhor.

Ficou um pouco confuso? Calma! Nós vamos explicar direitinho!

Vamos usar, como exemplo, a carboxiterapia. Neste tratamento, muito procurado por ser minimamente invasivo, o profissional aplica injeções de CO2 medicinal sob a pele.

Este CO2 atuará na camada abaixo da superfície promovendo melhoras como aumento do fluxo de sangue, o que consequentemente potencializa a distribuição de oxigênio nas células que compõem a nossa pele.

Além disso, ele aumenta a produção de fibroblastos, que são células capazes de produzir as fibras de colágeno e elastina que dão firmeza à nossa pele.

Portanto, perceba que a carboxiterapia não consegue, milagrosamente, deixar sua pele lisa e esticadinha novamente. O processo apenas se inicia com a aplicação.

É a partir deste ponto que o corpo recebe a matéria-prima necessária para melhorar a qualidade da pele que produzirá depois desta aplicação. Assim, não adianta ter pressa e ter a expectativa de um resultado imediato.

O mesmo vale para diversos outros tratamentos como fios de sustentação, bioestimuladores de colágeno, radiofrequência, microcorrentes e assim por diante.

3. A ação do tratamento para flacidez é temporário

Os procedimentos estéticos para tratamento de flacidez têm uma ação pontual, limitada. Isso significa que eles continuam agindo por algum tempo, trazem inúmeros benefícios, mas seu efeito tem um final.

Apenas como exemplo, vamos falar dos fios de PDO. Os médicos implantam esses fios abaixo da pele, o que causa uma reação inflamatória controlada que, para cicatrizar, obriga o organismo a produzir colágeno.

Esta produção é bastante intensa nos primeiros meses após o implante. Portanto, depois de 2 ou 3 meses, o paciente realmente percebe uma melhora na qualidade, firmeza e viço da pele.

Porém, nosso organismo tem mecanismos para nos defender de corpos estranhos e, no caso dos fios de PDO, ele começa a absorvê-los gradualmente.

Assim, em no máximo 12 meses após a aplicação, a pele já absorveu os implantes. O benefício não desaparece naquele momento, mas o paciente precisa fazer novos tratamentos para continuar estimulando a formação de uma pele de boa qualidade.

4. Procedimentos estéticos também oferecem riscos

Como os procedimentos estéticos são pouco invasivos, muitos pacientes não se preocupam tanto com eventuais riscos, complicações ou efeitos adversos. Porém, isso pode acontecer, sim.

Essas complicações são raras e, para evitá-las, é fundamental buscar profissionais realmente qualificados. Alguns procedimentos são feitos apenas por médicos. Outros, por profissionais preferencialmente indicados por eles.

Na mesoterapia, por exemplo, o paciente pode ter hematomas, cortes, úlceras ou necrose da área tratada. Já na carboxiterapia, a pessoa pode ter dores, inchaço, hematomas, ardência e coceira.

Alguns desses efeitos adversos são comuns. Outros decorrem da falta de qualificação do profissional. Portanto, não escolha um procedimento para tratamento da flacidez apenas para fugir da cirurgia plástica. Você pode ter complicações e ainda ficar insatisfeito com o resultado.

5. Nem toda região do corpo pode receber determinados procedimentos estéticos

Ao pesquisar diversos tratamentos para flacidez, você vai perceber que eles são indicados para uma série de regiões do corpo. Porém, os mesmos procedimentos não podem ser aplicados em outras, como os seios.

Esta é uma limitação muito importante. Afinal, os seios caídos estão entre as principais queixas das pacientes que chegam às clínicas tanto de estética quanto de cirurgia plástica.

Portanto, nesses casos, a solução para a flacidez é realmente a cirurgia plástica. Na mastopexia, por exemplo, o cirurgião elimina os excessos de pele do seio e remodela a mama, deixando-a firme e empinada outra vez.

O mesmo acontece após a cirurgia bariátrica e outros processos de grande emagrecimento. Afinal, quando o corpo elimina a gordura, a pele não retrocede o suficiente, deixando uma grande flacidez.

Então, os médicos recomendam uma cirurgia plástica pós-bariátrica para adequar o contorno corporal, fazendo com que o paciente fique ainda mais satisfeito com o resultado de seu processo de emagrecimento.

6. O tratamento para flacidez pode custar mais caro que uma cirurgia

Na hora de buscar um tratamento adequado para flacidez, o preço não pode ser o principal fator de escolha. Afinal, se o procedimento não for o mais indicado, ele não terá o efeito desejado, o que só trará frustração.

Os procedimentos estéticos são, na maioria das vezes, mais baratos que uma cirurgia plástica. Isso é fato. Porém, como eles precisam ser repetidos com frequência, a soma dos custos acaba se tornando maior que o preço da cirurgia.

Mais uma vez, o critério para a escolha de procedimentos ou de cirurgia plástica não deve depender do custo. Para um paciente mais jovem, com uma flacidez ainda bem discreta, o procedimento pode ser a melhor opção.

No entanto, se já existe um grau mais elevado de flacidez, que exige a retirada dos excessos de pele para rejuvenescimento da região, provavelmente apenas a cirurgia plástica poderá resolver o problema.

7. A cirurgia plástica oferece um resultado mais duradouro

A maioria dos tratamentos para flacidez têm duração bastante limitada. Isso não acontece com a cirurgia plástica, pois os liftings retiram as sobras de pele, proporcionando um rejuvenescimento significativo.

Isso não significa que a flacidez não irá reaparecer. Afinal, o processo de envelhecimento não para. No entanto, é como se esta flacidez retrocedesse em vários anos.

Além disso, após a cirurgia plástica diversos pacientes percebem ou reforçam sua consciência sobre a importância de cuidar da pele. Assim, eles adotam ou redobram cuidados preventivos, desacelerando o envelhecimento cutâneo.

O fato é que atualmente existem diversas opções de tratamento para flacidez. Todas as técnicas são eficazes, há comprovação de que elas melhoram a firmeza da pele.

No entanto, não podemos negar que, por melhor que seja uma técnica, ela não é a mais apropriada para todas as pessoas. A escolha deve ser feita com base nas condições da pele, bem como no resultado que o paciente deseja.

Para fazer esta escolha, conte sempre com a orientação de um bom cirurgião plástico. Os médicos são comprometidos com sua saúde e bem-estar e indicarão o procedimento mais adequado para cada caso.

E você, já sabia tudo isso sobre o tratamento para flacidez? Qual dessas informações foi uma surpresa para você? Quer saber mais sobre o assunto? Acompanhe nossos perfis no Facebook e Instagram para não perder nenhuma das nossas publicações!