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A região do quadril é muito valorizada na cultura brasileira. Não é só o bumbum que é admirado. A curvatura suave do formato violão costuma encantar e é uma característica bastante desejada pelas mulheres. Porém, muitas se deparam com uma depressão na região onde o quadril encontra a coxa, uma quebra nesta curvatura. Se você se identificou, continue aqui no post. Você vai descobrir o que são os hip dips e como corrigi-los!

O que são os hip dips?

Os hip dips também recebem o nome de depressões trocantéricas ou ainda “violin hips”. Eles são afundamentos naturais que aparecem na região onde os quadris se encontram com as coxas. Eles são visíveis em muitas pessoas e variam bastante de uma para outra, dependendo da estrutura óssea e da distribuição de gordura corporal.

É importante destacar que os hip dips são completamente normais, uma característica anatômica comum. Porém, nem todas as mulheres se sentem satisfeitas com esse formato de corpo. Por isso, eles têm recebido muita atenção na mídia e nas redes sociais, onde muitas vezes são apresentados como algo a ser corrigido.

Os hip dips não são um indicativo de falta de saúde ou mesmo de dedicação aos treinos. Afinal, na realidade, todos os corpos são diferentes, e a presença de hip dips pode ser simplesmente uma questão de genética e estrutura corporal única de cada pessoa.

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No entanto, se existe algo que aprendemos em 25 anos de cirurgia plástica é o fato de que quem precisa estar feliz com seu corpo é você. Então, se você gosta dos seus hip dips, seja feliz com seu corpo! Se você não está satisfeita, tem todo o direito e liberdade de moldar sua silhueta conforme o seu sonho, seja através de treinos ou da cirurgia plástica.

Por que algumas pessoas têm hip dips?

Anatomicamente, os hip dips ocorrem onde o quadril se encontra com o topo do fêmur, especificamente no local onde o trocânter maior — a parte superior do osso da coxa — se projeta. Em algumas pessoas, a pele nessa área se liga mais profundamente ao osso através do tecido conjuntivo. Esses ligamentos puxam os tecidos desta região para a parte central do corpo, criando uma depressão ou curva visível.

Em algumas pessoas, os hip dips são bastante visíveis. Essa característica pode ser acentuada ou mais suave dependendo da largura dos quadris, da forma do trocânter maior e ainda da maneira como a gordura se distribui ao redor dessa estrutura óssea.

A distribuição de gordura corporal desempenha um papel significativo nessa característica. Pessoas com menor quantidade de gordura corporal ou aquelas cuja gordura não se distribui uniformemente ao longo dos quadris podem exibir hip dips mais acentuados. Por outro lado, quando o acúmulo de gordura nesta área é maior, a depressão se torna mais suave e menos evidente.

Entender essa interação entre músculos, gordura e ossos é fundamental para quem considera opções para suavizar a aparência dos hip dips. Afinal, essa compreensão permitirá que você compreenda como são feitos os procedimentos para remodelar e suavizar o contorno do quadril.

Como corrigir os hip dips?

A forma mais efetiva para suavizar os hip dips é a cirurgia plástica e, de forma bastante específica, a lipoescultura. Trata-se de uma opção bem interessante para harmonizar o contorno do seu corpo, pois permite tanto a retirada de gordura localizada de outras regiões quanto a adição de volume nas laterais do quadril, corrigindo a silhueta.

Como é feita a lipoescultura para corrigir hip dips?

A lipoescultura é uma cirurgia feita em duas etapas. Em primeiro lugar, ocorrerá a lipoaspiração. Em seguida, a lipoenxertia. Entenda melhor:

Lipoaspiração

Antes de iniciar a lipoaspiração, que é a extração de gordura, o cirurgião demarca a área doadora no corpo do paciente. Ele observa e seleciona cada região considerando a quantidade de gordura disponível, a facilidade de extração e as características ou necessidades do paciente.

É comum, por exemplo, retirar gordura de regiões como o abdômen, coxas, flancos, costas, axilas, papada ou a parte posterior dos braços. Isso acontece tanto porque são áreas que costumam acumular gordura quanto pelo fato de que muitos pacientes lutam diariamente com dietas e exercícios para remover o volume dessas partes do corpo.

Após a anestesia, o cirurgião injeta uma solução tumescente, que ajuda a inchar e endurecer a área de gordura, tornando-a mais fácil de remover. Ela também contém substâncias que minimizam o sangramento e o trauma nos tecidos circundantes, além de propriedades analgésicas.

Então, o cirurgião faz pequenas incisões na área doadora. Ele insere uma cânula por esses orifícios e, por meio deste tubo longo e pontiagudo, faz movimentos de vai e vem para desprender o tecido adiposo. A cânula é acoplada a um dispositivo de vácuo e, desta forma, ela é sugada do corpo imediatamente. Esta gordura permanece reservada em um ambiente estéril para ser novamente injetada no corpo.

É muito importante que, para realizar este procedimento, o paciente procure um cirurgião plástico altamente qualificado. Afinal, o profissional precisa ser meticuloso e cuidadoso, removendo a gordura de maneira uniforme, para que a área doadora não fique com irregularidades.

Lipoenxertia

Você se lembra que a gordura que o cirurgião retirou da parte doadora permanece em um recipiente estéril, certo? Isso evita que ela seja contaminada, trazendo riscos ao paciente. No entanto, antes de sua reaplicação no corpo — neste caso, na região dos hip dips — ela passa ainda por outro processo de purificação.

Quando o cirurgião retira a gordura da área doadora, ela não sai sozinha do corpo. Células mortas, sangue e outros fluidos também saem pela cânula, chegando ao recipiente estéril. Portanto, o médico precisa purificá-la. Geralmente, ele usa a centrífuga: o equipamento faz o material biológico girar em alta velocidade, o que provoca uma separação natural entre a gordura (mais densa) e os outros elementos (menos densos). Outras opções são a decantação e a filtração.

Após a separação da gordura, o médico faz a lipoenxertia. Ele utiliza uma seringa e a injeta em áreas que precisam de volume. Algumas pacientes escolhem os hip dips. Outras aproveitam para corrigir desde pequenas assimetrias nos seios até reposição de gordura nas maçãs do rosto, que perdem projeção no processo de envelhecimento.

Quais são as vantagens e desvantagens da lipoescultura?

Este método tem vantagens e desvantagens, embora, no caso dos hip dips, seja a única alternativa segura para solucionar o problema. Em primeiro lugar, falaremos dos benefícios: trata-se de um procedimento minimamente invasivo, que usa a gordura do próprio corpo do paciente. Portanto, os riscos de rejeição são mínimos.

Além disso, a lipoescultura permite que o paciente tenha um resultado muito natural. O cirurgião realmente faz uma escultura, injetando mais ou menos gordura em uma ou outra região, criando um contorno corporal único, artístico e totalmente harmônico com as proporções corporais.

O procedimento não só preenche os hip dips, mas também estimula a produção de colágeno na área tratada. Assim, ao longo do tempo, a qualidade e a textura da pele daquela região melhoram. Portanto, é plenamente possível suavizar esta depressão, conquistar o contorno corporal desejado e, como bônus, eliminar a gordura que estava acumulada em outras regiões do corpo.

Como desvantagem, temos o fato de que o corpo reabsorve boa parte da gordura injetada ao longo dos meses. Então, o quadril não ficará no formato que você vê logo após a cirurgia ou no pós-operatório imediato. Ele sofrerá alterações e não é possível controlar a quantidade de gordura reabsorvida. Portanto, pode ser necessário realizar alguns retoques.

Como é a recuperação da lipoescultura?

A recuperação geralmente leva algumas semanas. Este período é crucial para garantir os melhores resultados, reduzir a reabsorção da gordura e minimizar complicações. Saiba quais são as principais recomendações:

Uso de roupas de compressão

Após a cirurgia, é comum que os pacientes experimentem inchaço, sensibilidade e hematomas nas áreas tratadas. Porém, é possível gerenciar esses sintomas e facilitar a recuperação. Para isso, o cirurgião plástico geralmente recomenda o uso de roupas de compressão. Elas ajudam a reduzir o inchaço, moldar o contorno corporal e estabilizar as áreas recém-modificadas durante o processo de cicatrização.

Utilização de medicamentos

Os pacientes também recebem prescrições para analgésicos, antibióticos e anti-inflamatórios para controlar qualquer desconforto nas primeiras semanas após o procedimento.

Repouso ativo

É fundamental seguir as orientações médicas rigorosamente, incluindo evitar atividades físicas intensas, levantar objetos pesados e qualquer outra atividade que possa estressar as áreas de cicatrização. No entanto, a recuperação precisa ser ativa: o paciente pode e deve andar dentro de casa, o que melhora a circulação sanguínea e ajuda a eliminar o inchaço.

Acompanhamento médico

Normalmente, os pacientes começam a ver uma melhora no inchaço e nos hematomas dentro de algumas semanas. No entanto, as alterações no contorno final levam alguns meses para se estabilizarem completamente.

Durante esse tempo, o paciente precisa retornar ao médico para as consultas de acompanhamento. O cirurgião avalia o progresso, o processo de recuperação e observa se a recuperação está ocorrendo conforme o esperado.

Vale a pena destacar, ainda, que essas são recomendações gerais. Cada organismo é único e possui seu próprio ritmo de recuperação e cicatrização. Portanto, seu cirurgião plástico pode adicionar ou retirar orientações desta lista, conforme sua evolução individual.

E você, tem hip dips? Entendeu como corrigir o contorno corporal e suavizar as curvas nesta região do corpo? Quer corrigir este incômodo estético? Então, entre em contato com os canais disponíveis no site e agende agora mesmo a sua consulta com nossos especialistas.

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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