Definitivamente, não é incomum receber, em um hospital, pacientes que chegam com a orelha rasgada. Devido a inúmeros incidentes, esse problema pode acontecer e a correção só é possível com a realização de cirurgia plástica.
Mas e você, sabe o que pode causar um trauma desses na orelha? Quer descobrir se você corre este risco e quais são as soluções da cirurgia plástica para esse problema? Então, não perca este post! Vamos explicar tudo sobre esse assunto. Continue a leitura!
Índice:
O que pode causar a orelha rasgada?
Na maioria das vezes, o rasgo acontece no lóbulo da orelha, ou seja, na estrutura mais mole que fica pendurada na parte de baixo deste órgão. Esses rasgos podem variar bastante. Algumas vezes, são pequenas fissuras. Outras vezes, rupturas completas. Os principais motivos para essas ocorrências são:
Orelha rasgada por uso prolongado de brincos pesados
O uso prolongado de brincos pesados é uma das causas mais frequentes de rasgos no lóbulo da orelha. Afinal, com o tempo, o peso dos brincos estica gradualmente o orifício onde a peça está pendurada, o que enfraquece a pele do lóbulo.
Em alguns casos, apenas esse enfraquecimento é suficiente para deixar o orifício cada vez maior, levando à formação de uma fissura. Porém, em muitos casos, o rasgo ocorre quando a pele já fragilizada sofre uma tração, como um puxão acidental porque a peça ficou presa a uma roupa, por exemplo.
Orelha rasgada por trauma acidental
E por falar de traumas acidentais, vamos dar alguns exemplos. Como já mencionamos, eles acontecem quando o brinco ou piercing é puxado bruscamente. Essas peças podem se prender a roupas, em redes de vôlei (acidente relativamente comum em escolas, por exemplo), engancham em outros objetos ou até mesmo são puxadas por crianças pequenas.
Nem sempre, quando o brinco sofre esta tração, o lóbulo se rompe. Porém, se o puxão for muito forte ou se a orelha já estiver fragilizada, com os tecidos moles enfraquecidos, o rasgo pode ser imediato, obrigando inclusive a busca por um serviço de emergência.
Orelha rasgada devido a alongamento intencional do lóbulo
Nos últimos anos, tornou-se muito comum as pessoas optarem pelo alongamento intencional do lóbulo. Isso acontece quando elas inserem alargadores de orelha para que, gradualmente, o orifício se torne cada vez maior. Trata-se de uma opção estética e planejada.
Muitos desses alargadores têm o formato de um cone, com uma extremidade muito estreita e a base bem mais larga. Assim, à medida que o orifício se abre, a pessoa só continua empurrando uma parte mais grossa da peça, forçando um alargamento progressivo.
Existem inúmeras variações desta peça, feitas para os mais diferentes gostos, com materiais diversos e formatos inusitados. Como as pessoas têm se sentido cada vez mais livres para expressarem suas personalidades, hoje eles são muito comuns, bem como a possibilidade de rasgar a orelha.
Independentemente de ser uma escolha da própria pessoa, o fato é que esta prática enfraquece gradualmente a pele do lóbulo. Assim, ela aumenta o risco de fissuras e rasgos, bem como a probabilidade de uma cirurgia plástica.
Orelha rasgada devido a envelhecimento e fatores genéticos
O que é que não muda no corpo (geralmente, para pior) durante o envelhecimento, não é mesmo? As orelhas também estão sujeitas a este processo. Por isso, com o passar dos anos, a pele do lóbulo também se enfraquece naturalmente, o que pode ocasionar fissuras e rasgos.
Afinal, ao longo das décadas, nós perdemos colágeno e elastina e o corpo não consegue repor essas fibras na velocidade ideal. Então, ocorre um déficit — gastamos mais do que produzimos. Então, a pele se torna mais fina e menos elástica. Além disso, fatores genéticos podem determinar a resistência e a elasticidade da pele, influenciando a susceptibilidade a rasgos.
Orelha rasgada devido a infecções e reações alérgicas
Também não poderíamos nos esquecer de infecções no local do brinco ou piercing, bem como reações alérgicas a certos tipos de metais e materiais usados em peças de joalheria. Elas também podem enfraquecer a pele do lóbulo da orelha.
Desta forma, o local tende a se tornar mais propenso a rasgos, especialmente se o problema não for tratado rapidamente. Além disso, vale a pena destacar que uma irritação, como a de uma reação alérgica, costuma preceder uma infecção. Afinal, a pessoa pode coçar ou ficar mexendo, aumentando as chances de contaminação por bactérias.
Como é a cirurgia plástica para correção da orelha rasgada?
A cirurgia plástica para correção da orelha rasgada é a lobuloplastia. Trata-se de um procedimento rápido, extremamente seguro e, considerando todas as possibilidades da cirurgia plástica, relativamente simples. A recuperação também é rápida, o que beneficia muito os pacientes.
Este procedimento começa com a anestesia. Geralmente, o médico opta pela anestesia local. O paciente recebe também um sedativo para que durma durante o procedimento, o que proporciona muito mais conforto e evita que ele se sinta aflito à medida que os profissionais operam a orelha.
Em seguida, o médico realiza o reparo do rasgo. Assim, ele remove cuidadosamente a pele danificada. Ele também pode eliminar excessos de pele, caso o paciente tenha alargado essa região ao longo do tempo e deseje restaurar o formato natural do lóbulo.
Ao final de todo esse processo, o médico sutura as bordas do rasgo, colocando-as juntas e fechando qualquer espaço que exista entre elas. Neste momento, ele precisa alinhar as partes, para que o formato fique perfeito ou o mais natural possível.
Nesta cirurgia, os médicos costumam utilizar suturas finas para fechar o corte. Após uma ou duas semanas, elas serão removidas em consultório. O prazo exato para essa remoção das suturas depende do ritmo de cicatrização do paciente.
Como é a correção da lobuloplastia?
A lobuloplastia costuma ter um prazo de recuperação relativamente curto. Sem dúvida, não podemos nos esquecer de que o ritmo de cicatrização de cada pessoa é diferente. No entanto, a maioria dos pacientes volta às suas atividades normais em dois ou três dias. Dependendo do tipo de trabalho, isso ocorre até mesmo logo após o procedimento.
Nas semanas seguintes, o paciente não precisa realizar um grande repouso. Ele deve evitar apenas as atividades físicas intensas por um curto período, usar a faixa compressora, dormir com o rosto para cima, e não de lado ou de bruços, além de manter os cuidados de higienização. O cirurgião fornece orientações sobre todos esses aspectos — desde a limpeza da cicatriz até o tempo de retomada de exercícios.
Embora a recuperação seja rápida, isso não significa que o paciente deve voltar a usar brincos ou piercings logo em seguida. A cicatrização do tecido, realinhamento das fibras de colágeno e seu fortalecimento levam pelo menos seis meses para ocorrer. Portanto, a colocação de brincos e piercings antes deste prazo não é indicada.
Pode haver uma pequena cicatriz no local da sutura. Afinal, a pele se rompeu! Porém, os cirurgiões plásticos sempre procuram deixar a sutura em uma área menos visível, na medida do possível. Então, a cicatriz tende a ficar discreta, sem chamar muito a atenção.
Existe cirurgia para corrigir outros problemas estéticos na orelha?
Neste post, nós explicamos detalhadamente como é feita a lobuloplastia. Porém, a otoplastia é a cirurgia plástica que realiza diversas correções nas orelhas. Por isso, os médicos costumam indicá-la quando o paciente chega ao consultório com as seguintes queixas:
Orelhas de abano
Popularmente, as orelhas proeminentes são conhecidas como orelhas de abano. Trata-se de uma condição em que, independentemente do tamanho das orelhas, elas são afastadas da cabeça, assumindo uma posição mais aberta. Esta é uma das indicações mais frequentes da otoplastia.
Esta condição geralmente causa muito desconforto psicológico e social. Não é incomum as crianças com orelhas proeminentes se tornarem alvo de bullying. Por isso, essa é uma das poucas cirurgias plásticas que podem ser realizadas já a partir dos 6 anos, dependendo de avaliação médica.
Neste procedimento, o cirurgião reposiciona estas orelhas para que fiquem próximas à cabeça, criando um contorno mais natural. Em alguns casos, basta suturar alguns tecidos. Outras vezes, ele precisa retirar e remodelar trechos de cartilagem e pele para chegar ao resultado desejado.
Tratamento de deformidades congênitas
Algumas pessoas nascem com deformidades nas orelhas, como dobras ou curvaturas anormais, assimetrias, tamanho exagerado ou até mesmo a ausência de partes da orelha. Esses quadros são conhecidos como macrotias, microtias e orelhas constritas, entre outros.
Felizmente, todos esses problemas podem ser corrigidos através da otoplastia. Dentre elas, a microtia é a condição mais severa, pois a orelha é inexistente ou subdesenvolvida, o que exige o enxerto de tecidos de outras partes do corpo para construí-la.
Com a otoplastia, pacientes que apresentam todos esses quadros têm a oportunidade de remodelar a cartilagem da orelha. Desta forma, eles conquistam uma aparência mais regular e simétrica, sem serem expostos a constrangimentos.
Correção de deformidades adquiridas
Além das condições congênitas, a otoplastia também é indicada para corrigir deformidades adquiridas, que podem ocorrer devido a lesões ou acidentes. Traumas podem levar a deformações significativas na estrutura da orelha, e a cirurgia costuma ser a única alternativa para restaurar sua forma original.
Uma deformidade adquirida pouco conhecida, mas relativamente comum, é a orelha de lutador. Os profissionais que trabalham com luta ou mesmo os praticantes muito assíduos desses esportes sofrem pancadas nas orelhas com muita frequência.
Essas pancadas causam lesões, sejam elas externas ou internas. Consequentemente, o corpo desencadeia uma série de reações inflamatórias e processos de cicatrização. Como esses eventos ocorrem com uma certa frequência, as sucessivas inflamações e cicatrizações deixam a orelha deformada. A otoplastia é, mais uma vez, a cirurgia plástica indicada para solucionar esses casos.
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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP
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