Não sabemos em que momento você se deparou com o excesso de pele. Para algumas pessoas, ele surge depois de uma grande variação de peso. Em outras, ele simplesmente aparece à medida que a idade chega. Nas mulheres, o problema se torna muito comum após a gestação. Independentemente de qual é a situação, ele incomoda bastante.
E você, sofre como o excesso de pele e, consequentemente, com a flacidez? Sabe o que causa este problema? Quer descobrir a solução? Então, continue a leitura. Este post foi feito para você!
Índice:
O que causa o excesso de pele?
O excesso de pele pode acontecer por diversos motivos. A seguir, você conhecerá os principais fatores que influenciam o surgimento deste problema:
Perda e variações no peso corporal
As variações extremas e frequentes de peso estão entre as principais causas de excesso de pele, se não forem o fator mais importante. Quando uma pessoa muda seu peso com frequência, produzindo o temido efeito sanfona, a pele sofre sucessivas distensões, ou seja, ela se estica.
Esta distensão ocorre para que a pele consiga acomodar os quilinhos a mais. No entanto, depois, quando a pessoa emagrece, a pele nem sempre tem a capacidade de se retrair completamente, voltando à sua extensão original. Como consequência, forma-se um excesso, gerando flacidez.
A situação se agrava ainda mais quando se trata de uma perda de peso muito significativa, de dezenas de quilos. É por isso que, após a cirurgia bariátrica, todos os pacientes precisam de cirurgias plásticas para correção do contorno corporal.
A formação de sobras de pele após variações de peso se torna mais frequente conforme avançamos na idade. Isso acontece porque a pele perde parte da sua capacidade elástica ao longo dos anos. Portanto, uma pessoa que apresentava efeito sanfona aos 20 anos e não tinha qualquer problema pode começar a apresentar flacidez a partir dos 30, 40…
Excesso de pele decorrente de envelhecimento
À medida que envelhecemos, nossa pele naturalmente perde elasticidade. Infelizmente, o colágeno que está em nosso corpo começa a se degradar mais rapidamente. Isso significa que a molécula se altera, perdendo funções e se tornando incapaz de prover a sustentação e flexibilidade que esse tecido precisa.
Enquanto ainda somos jovens, esta degradação também acontece. Às vezes, devido a um processo natural. Muitas outras vezes, nós mesmos, com nossos hábitos, danificamos as moléculas de colágeno colocando radicais livres para dentro do nosso corpo.
Porém, durante a juventude, o nosso corpo consegue produzir colágeno em quantidade suficiente para repor as moléculas degradadas. Conforme a idade avança, esta velocidade de produção diminui e o organismo perde a capacidade de fazer esta substituição de forma eficiente.
Portanto, aos poucos, a pele perde suas estruturas de sustentação. Ela se torna mais fina, com as fibras mais distantes umas das outras, como se fosse um tecido esgarçado. Assim, ela começa a apresentar os primeiros sinais de envelhecimento, que só tendem a se acentuar ao longo dos anos.
Excesso de pele após a gravidez
Durante a gravidez, a pele do abdômen se estica muito para acomodar o bebê e possibilitar seu crescimento. Para você ter ideia, na 13ª semana de gestação, a altura uterina (usada pelos médicos para medir a distância entre o púbis e o topo do útero) é equivalente a 10,8 cm, em média. Com 40 semanas, ela é de 33,5 cm. Veja o quanto a pele se distendeu!
Após o parto, a pele da maioria das mulheres consegue se contrair um pouco. Uma quantidade bem pequena de mamães tem a sorte de a barriga voltar totalmente às medidas anteriores. Porém, a maioria fica com um excesso nesta região, pois a pele não consegue retroceder completamente.
Embora esse excesso de pele no abdômen seja o mais comum, também pode acontecer em outras regiões do corpo. Afinal, os seios geralmente aumentam e algumas mulheres têm um ganho acentuado de peso, o que leva à distensão de coxas, bumbum, braços e assim por diante. Esta condição pode causar um grande impacto na autoestima após a gravidez.
Fatores genéticos
A genética é a loteria que mais afeta a nossa vida. Se temos sorte, somos brindados com predisposição à saúde, a um corpo proporcional, redução na probabilidade de desenvolver doenças crônicas e assim por diante. Um dos benefícios de uma boa genética é uma pele mais lisa, firme, com alta produção de colágeno e baixa tendência à flacidez.
Porém, nem todos nascem com esta genética premiada. Enquanto algumas pessoas têm a pele mais elástica naturalmente, o que influencia em sua capacidade de se retrair após um estiramento, outros perdem essa flexibilidade muito rápido, apresentando sinais da idade ainda jovens.
Além disso, algumas pessoas têm uma pele de boa qualidade, mas apresentam excessos em pontos específicos, especialmente no rosto. Existem muitos famosos, inclusive celebridades normais e atrizes de Hollywood que, embora jovens, têm as pálpebras superiores caídas, por exemplo. Trata-se de uma característica genética.
Exposição solar
A exposição ao sol desempenha um papel significativo no desenvolvimento do excesso de pele, principalmente devido ao seu impacto na elasticidade deste tecido. Afinal, os raios ultravioleta (UV) penetram na pele, danificando as fibras de colágeno.
Com a degradação do colágeno, a pele perde sua capacidade de manter uma estrutura firme e resiliente, levando à flacidez. Além disso, a exposição à luz solar pode acelerar o processo de fotoenvelhecimento. Isso resulta em uma pele mais fina, menos elástica e mais propensa a rugas e flacidez.
Nós sabemos que é uma delícia tomar sol, ainda mais em um país tropical. Porém, o dano causado por sua luz é cumulativo, o que significa que os efeitos se tornam mais pronunciados com o tempo.
Isso significa que você deve se esconder totalmente do sol? Não! Até mesmo porque ele é fundamental para a saúde. Porém, prefira exposições diárias e bem curtas (máximo de 30 minutos). Se for permanecer exposta por mais tempo, use protetor solar.
Alimentação inadequada
Uma dieta inadequada afeta negativamente a saúde da pele. Pense em qualquer tecido do corpo como uma parede formada por diversos tijolinhos — as células. Para fabricar esses tijolos, o corpo precisa de nutrientes, sendo que o principal deles, para essa função construtora, é a proteína.
A falta de nutrientes essenciais pode impedir que o corpo construa essas células de forma adequada e ainda produza colágeno. Mais uma vez, o tecido se torna mais fino e frágil, com sua trama aberta, levando ao excesso de pele.
Nós falamos da proteína, porque ela realmente é essencial para a construção de tecidos. No entanto, a falta de outros nutrientes como vitaminas, minerais e ácidos graxos também prejudica a capacidade do corpo de manter e reparar a pele.
Precisamos também lembrar que, como falamos em um dos tópicos anteriores, perdas muito rápidas de peso resultam em excesso de pele. Assim, uma dieta muito restritiva contribui, direta e indiretamente, para a flacidez.
Excesso de pele devido ao fumo
Fumar é particularmente prejudicial para a pele, pois impacta em vários processos relacionados à produção e utilização do colágeno. Nós vimos que, à medida que envelhecemos, nosso corpo produz uma quantidade cada vez menor desta molécula e que isso gera flacidez.
Agora, imagine a situação de um organismo intoxicado pelo fumo. Em primeiro lugar, algumas substâncias do cigarro reduzem a produção de colágeno, ou seja, o corpo produzirá uma quantidade ainda menor. É a decadência da decadência!
Como se isso não bastasse, o cigarro aumenta muito a quantidade de radicais livres no organismo. E esses radicais livres fazem o quê? Destroem as moléculas de colágeno e também células que compõem a derme. Portanto, o tabaco e outras substâncias absorvidas por quem fuma são devastadores e degradam a pele.
Excesso de pele devido ao consumo de álcool
O consumo excessivo de álcool também pode ter um impacto negativo na pele. O álcool desidrata o corpo, incluindo a pele, o que pode contribuir para a perda de elasticidade e o aparecimento de flacidez.
Excesso de pele por cirurgias prévias
Procedimentos cirúrgicos que envolvem grandes incisões ou remoção de tecido podem resultar em excesso de pele na área operada. Um exemplo é a própria lipoaspiração que, ao retirar gordura de algumas áreas do corpo, pode ter como resultado a flacidez.
É por isso, inclusive, que a avaliação do cirurgião plástico considera cada indivíduo, suas características e necessidades. Existem pacientes que chegam ao consultório com o desejo de fazer a lipoaspiração, mas que recebem também a indicação de uma dermolipectomia.
Dermolipectomias são as cirurgias plásticas que removem o excesso de pele. Elas recebem nomes diferentes de acordo com a região do corpo operada. Assim, a dermolipectomia no abdômen é a abdominoplastia, a dermolipectomia dos seios é a mastopexia. A dos braços, braquioplastia, e assim por diante.
Prevenção e correção do excesso de pele
A melhor forma de lidar com o excesso de pele é prevenir seu surgimento. Por isso, além de controlar fatores que já mencionamos, como alimentação, exposição ao sol, abstenção de cigarro, existem procedimentos estéticos que estimulam a produção de colágeno.
Portanto, quando falamos em prevenção, atualmente você pode realizar aplicações de bioestimuladores de colágeno, ácido hialurônico, lasers e diversos outros recursos que mantêm a pele firme por mais tempo, adiando o surgimento da flacidez.
Porém, depois que o excesso de pele já surgiu, a única forma de corrigi-lo é eliminá-lo. Existem procedimentos estéticos capazes de produzir uma retração bem suave da pele, mas isso não é suficiente para eliminar a flacidez da barriga, dos braços, das coxas, dos seios…
Portanto, para eliminar o excesso de pele, a pessoa precisa realizar uma cirurgia plástica. Como já mencionamos no tópico anterior, existem procedimentos específicos para cada área do corpo, deixando os pacientes muito satisfeitos com o resultado.
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Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP
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