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Embora as complicações após uma cirurgia plástica sejam raras, elas podem acontecer. Uma dessas complicações é a fibrose. Você já ouviu a respeito?

Então continue aqui neste post! Vamos explicar o que é a fibrose, o que fazer para evitá-la e quais são as opções de tratamento. Confira!

O que é a fibrose?

A fibrose é a formação de uma cicatriz interna que ocorre após uma série de procedimentos, inclusive a cirurgia plástica.

A área traumatizada durante a cirurgia precisa se reconstituir, tanto na cicatriz visível e externa quanto nos tecidos internos que foram separados uns dos outros, lesionados, seccionados…

Como as células são lesadas durante a cirurgia, o corpo inicia uma reação inflamatória para recuperação dos tecidos. A região fica inchada e ocorre a equimose, que é o extravasamento de sangue, formando manchas roxas.

Todos esses sinais mostram ao organismo que ele precisa reparar os tecidos com urgência. Então, para isso, ele envia proteínas para esta região, além de acelerar a produção de colágeno.

Esses elementos formarão um tecido conjuntivo e fibroso que dará origem a uma cicatriz.

Tudo isso acontece naturalmente, faz parte do processo de cicatrização. Então, quando acontece de forma regular e limitada, o corpo desfaz esta fibrose gradualmente.

Porém, algumas vezes o organismo entende que precisa produzir uma quantidade exagerada de colágeno. Assim, o tecido forma uma fibrose excessiva.

Neste caso, a pessoa realmente pode ter alguns transtornos no pós-operatório. Se não houver uma intervenção rápida, os resultados desta complicação podem ser permanentes.

Assim, o paciente fica com irregularidades visíveis sob a pele, retrações na área da cirurgia e enrugamento.

Embora seja menos frequente, a pessoa também pode sentir dor e desenvolver nódulos endurecidos na região.

Quais cirurgias apresentam maior risco para este problema?

A fibrose pode acontecer não só nas cirurgias plásticas. Aliás, muitas mulheres têm fibrose após o parto, na cicatriz da cesariana.

Na verdade, sempre que o organismo sofre um trauma — como um corte, por exemplo — ele pode desenvolver fibrose durante a cicatrização.

Assim, quando a pessoa faz uma lipoaspiração, ela pode ter uma fibrose pequena em volta do corte minúsculo por onde passou a cânula.

No entanto, outras vezes a fibrose aparece abaixo da pele descolada dos outros tecidos, como acontece após a abdominoplastia.

Até mesmo por este motivo, a lipoaspiração é uma das cirurgias com maior incidência de fibrose. Afinal, uma grande extensão de pele é descolada durante o procedimento.

Na cirurgia, o médico faz movimentos de vai e vem com a cânula. Assim, ele provoca uma lesão nos tecidos que estão sob a pele.

Por isso, nos meses seguintes ao procedimento, uma área relativamente extensa passa pelo processo de cicatrização interna.

Então, em algumas das etapas de cicatrização, esta região se torna um grande depósito de colágeno, formando um tecido endurecido.

Porém, não é só a lipoaspiração que pode levar ao surgimento de uma fibrose. Diversas outras cirurgias, como abdominoplastias e mamoplastias, também envolvem este risco.

Mas calma! Quem sonha em fazer uma cirurgia plástica não precisa abrir mão de seu objetivo por causa do risco de fibrose.

Até mesmo porque, no próximo tópico, nós vamos explicar o que fazer para evitá-la ou tratá-la. Veja a seguir!

Como evitar e tratar a fibrose?

Por ser decorrente de um processo natural do corpo, não é possível evitar completamente a fibrose. No entanto, alguns cuidados ajudam a controlá-la.

Veja nos próximos tópicos!

1. Utilizar uma técnica cirúrgica adequada

Atualmente já existem técnicas cirúrgicas muito avançadas que reduzem as lesões nos tecidos da área operada e dificultam a formação excessiva de fibrose.

Porém, o paciente não é capaz de escolher uma técnica cirúrgica. Esse é o papel do médico que realizará o procedimento.

Por isso, é muito importante buscar um cirurgião qualificado, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.

Um profissional que passou por todo o processo de formação até se tornar um cirurgião plástico tem conhecimento das técnicas mais adequadas.

Assim, seus pacientes terão o resultado desejado, mas com o mínimo de impacto para o organismo.

2. Seguir as recomendações do pós-operatório à risca

Atualmente, as técnicas de cirurgia plástica evoluíram muito. Pouco tempo após o procedimento, os pacientes já se sentem muito bem.

Isso é excelente para a pessoa, mas também traz um risco. Afinal, por se sentirem tão bem, muitos pacientes negligenciam as recomendações pós-cirúrgicas.

Assim, eles voltam a realizar esforço antes de terem realmente uma evolução satisfatória e um processo de cicatrização avançado, deixam de usar a cinta ou malha elástica, entre outros problemas.

Desta forma, o corpo que ainda não está totalmente recuperado começa a sofrer reações adversas. Entre elas, está a formação de fibroses.

3. Usar a malha ou cinta cirúrgica

Malhas e cintas cirúrgicas são indispensáveis no pós-operatório da maioria das cirurgias plásticas. Por isso, o paciente precisa utilizá-las conforme a orientação médica.

A malha elástica pressiona a região operada. Com isso, ela evita o acúmulo de líquido entre a pele e os tecidos aos quais ela deve aderir após a cirurgia.

Além disso, a malha estabiliza toda a região operada. Assim, a aderência da pele ao tecido subjacente se torna mais fácil.

Se o corpo entende que a cicatrização está ocorrendo bem, ele não precisa aumentar exageradamente a produção de colágeno. Portanto, favorecer a cicatrização evita a formação de fibrose.

Por isso, mesmo que a malha cirúrgica traga algum incômodo, o paciente deve utilizá-la durante todo o período que o médico recomenda.

Na maioria das cirurgias plásticas, o paciente deve usar a malha o tempo inteiro nas primeiras quatro semanas, retirando-a apenas para tomar banho.

Depois deste período, o cirurgião pode recomendar seu uso por mais quatro semanas apenas durante o dia, por exemplo.

Então é importante você voltar ao seu médico para as consultas de retorno e seguir atentamente as orientações dele quanto ao uso da malha ou cinta.

4. Evitar esforço físico

Quando o paciente realiza esforços físicos no período pós-operatório, ele favorece o surgimento de uma fibrose excessiva.

Isso acontece porque, ao causar tensão nos tecidos lesionados, eles aumentam a resposta inflamatória à lesão.

Portanto, o corpo entende esse sinal de inflamação como a necessidade de acelerar a cicatrização e, para isso, ele produzirá mais colágeno do que o necessário.

Então se você sonhava com a cirurgia plástica, programou toda a sua rotina e recursos financeiros para fazê-la, não arrisque seus resultados fazendo esforço antes da hora.

Cumpra realmente o período de repouso orientado pelo médico, suspenda a prática de esportes e exercícios físicos e tome cuidado em seu trabalho.

Se o seu trabalho exige esforço físico, é melhor programar a sua cirurgia para o período de férias.

Assim você conseguirá cumprir seu repouso de forma completa e responsável para que sua cicatrização ocorra da melhor maneira possível.

5. Buscar o médico imediatamente

Além de comparecer a todas as consultas de retorno, o paciente deve procurar o médico caso ele perceba qualquer sinal de fibrose.

Sintomas como enrijecimento da região operada, pele enrugada e irregular, sensação anormal de repuxamento e informação de nódulos são sinais importantes de alerta.

Então, caso perceba algum deles, não espere mais. Procure seu médico imediatamente e compareça ao consultório para um exame completo.

6. Recorrer a procedimentos para tratamento da fibrose

Existem diversos procedimentos que evitam a formação da fibrose ou conseguem tratá-la com bastante eficácia.

Um deles, inclusive, já faz parte das recomendações para o pós-operatório. Trata-se da drenagem linfática, uma técnica manual bastante conhecida.

Ela promove a eliminação de líquidos e toxinas acumulados após o procedimento cirúrgico. Assim, ela reduz o inchaço, facilita a aderência da pele aos tecidos e também a cicatrização.

Em condições normais, o profissional realiza a drenagem linfática com movimentos muito leves. Normalmente, a aplicação da técnica começa na mesma semana da cirurgia.

Porém, caso o paciente tenha fibrose, os movimentos precisam ser um pouco mais vigorosos.

Ainda entre os tratamentos para controlar ou eliminar a fibrose, destacamos o ultrassom, endermologia e radiofrequência:

Ultrassom para o tratamento da fibrose

O ultrassom emite ondas que promovem a agitação das moléculas de água que estão nos tecidos do corpo. Desta forma, ele faz com que as fibras se reorganizem, amenizando a fibrose.

Muitos médicos já prescrevem o tratamento com ultrassom junto à drenagem linfática. Assim, eles reduzem as chances do desenvolvimento de uma fibrose excessiva.

Endermologia para o tratamento da fibrose

Talvez a endermologia seja um procedimento menos conhecido. Porém, ele também é extremamente eficaz para o tratamento da fibrose.

Trata-se de uma massagem profunda feita com um aparelho a vácuo. Com esse estímulo, as fibras se tornam mais alongadas, o que reduz o endurecimento dos tecidos.

Radiofrequência no pós-operatório de cirurgias plásticas

A radiofrequência é outro procedimento que tem conquistado cada vez mais espaço nos protocolos para o pós-operatório de cirurgias plásticas.

Este aparelho promove a diatermia, ou seja, um aquecimento por calor profundo que melhora a circulação de nutrientes e oxigênio nos tecidos, a hidratação e a reorganização das fibras de colágeno.

Vale a pena destacar que todos esses tratamentos têm um resultado ainda melhor quando são aplicados logo no início da formação da fibrose.

Portanto, é fundamental ficar atento aos primeiros sinais de uma possível fibrose excessiva, buscar seu médico e iniciar o tratamento rapidamente.

Gostou do post? Já sabia todas essas informações sobre a fibrose e como evitá-la?

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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