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Seria maravilhoso encontrar uma solução rápida, fácil e mágica para os nossos problemas. Imagine um silicone líquido que, injetado nas mamas, aumentassem seu volume instantaneamente. Tudo isso sem internação, sem hospital, sem pós-operatório e sem cicatrizes. Seria incrível, não é mesmo?

Sim, é tão incrível que realmente não existe. Até hoje, não foi descoberta nenhuma solução duradoura e segura para aumentar os seios sem cirurgia plástica. Apesar dessas constatações, existem “profissionais” que fazem promessas milagrosas. No entanto, elas não passam de uma grande armadilha.

De tempos em tempos, nos deparamos com a triste notícia de que alguma mulher pagou com a própria vida pelo engano desses “profissionais”. Neste post, você vai descobrir por que o silicone líquido não é adequado para preenchimento das mamas, glúteos ou qualquer parte do corpo e o risco que ele oferece à nossa vida.

O que é o silicone líquido?

O silicone líquido nada mais é do que um produto industrial, barato, comercializado legalmente no Brasil, mas que jamais deveria ser utilizado com finalidade médica ou estética.

Trata-se de um produto extremamente útil para a indústria. Afinal, ele é um dos componentes de fórmulas de produtos para cabelos, cremes para mãos, esmaltes especiais e filtros solares. Portanto, quando aplicado em uso externo, ele não causa problemas, podendo ser muito útil.

Além desses produtos, o silicone líquido ainda tem inúmeras aplicações. Ele veda vidros, impermeabiliza determinadas superfícies, faz parte da composição de lentes de contato, lubrifica, conserva plásticos e borrachas, impedindo seu ressecamento e dificultando o surgimento de rachaduras.

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Inclusive, após uma série de cirurgias, a fita de silicone é um dos recursos que o médico utiliza para tratamento de cicatrizes. O paciente a aplica sobre a incisão e, ao manter a região com o nível ideal de hidratação, ela inibe a produção excessiva de colágeno e consequentemente, a formação de queloides e cicatrizes hipertróficas.

O problema começa quando, em vez de utilizá-lo externamente, alguns profissionais se propõem a aplicá-lo no corpo de pessoas com o objetivo de volumizar e modelar determinadas regiões como seios, bumbum e coxas. Então, apesar de inofensivo externamente, o silicone líquido se transforma em um grande perigo.

Vale a pena destacar que o silicone líquido é completamente diferente do utilizado para a fabricação de implantes corporais. Enquanto o silicone da prótese é um polímero puro, que chega encapsulado às mãos do médico, o silicone líquido industrial é uma mistura não estéril de silício com óleos vegetais, minerais e outras substâncias. Portanto, apenas o nome é igual. Todo o restante é bem diferente.

O que o silicone líquido causa no organismo?

Ao aplicar silicone líquido, a pessoa corre risco de morte. Este é um fato que precisa de destaque, pois as pessoas nem sempre têm noção do perigo que um procedimento aparentemente inocente representa. Quem vende este tipo de aplicação alega que ela é mais segura que a cirurgia plástica. Afinal, o paciente não precisa de sedação ou anestesia geral, não tem internação ou pós-operatório.

Porém, esta é apenas mais uma das mentiras contadas por quem se aproveita do desconhecimento das pessoas para lucrar enquanto as coloca em risco. Veja quais são as reações que o silicone líquido causa no corpo:

Inflamação causada pelo silicone líquido

Para o organismo, a aplicação de silicone líquido representa uma agressão. Os tecidos não reconhecem aquela substância e, automaticamente, o sistema de defesa desencadeia uma reação inflamatória para combatê-la. Embora esse seja um processo natural, como este produto realmente faz mal, a situação não se estabiliza depois de alguns dias e a reação se prolonga indefinidamente.

Portanto, depois de algum tempo, o corpo começa a apresentar os resultados desta inflamação: granulomas, fístulas e até mesmo abcessos, ou seja, acúmulos de pus dolorosos e com temperatura elevada, que latejam, sinalizando que o organismo está enfrentando uma ameaça e não está conseguindo combatê-la com eficiência.

Surgimento de siliconomas

Assim como granulomas e abscessos, o siliconoma é outra reação do organismo à presença de substâncias estranhas. Porém, neste caso, os nódulos surgem quando ocorre a exposição do corpo a óleos, parafinas e outras substâncias semelhantes, da mesma família. Esses nódulos deformam completamente a região, deixando-a com formato e textura irregulares — um resultado estético terrível.

Dispersão do silicone líquido

Talvez você esteja pensando que vale a pena arriscar a aplicação do silicone líquido. Afinal, caso o corpo comece a apresentar essas reações, basta retirá-lo, não é mesmo? ?Atualmente, parece moda as pessoas retirarem a prótese de silicone. Por que não retirariam esta aplicação?

A questão é que o silicone líquido é completamente diferente da prótese. No implante mamário, em primeiro lugar, não temos um líquido. Temos um gel altamente coesivo, ou seja, as moléculas ficam grudadas umas nas outras, elas não se separam e nem se espalham. Além disso, elas ficam dentro de uma concha de silicone.

Diferentemente da prótese, o silicone industrial é um líquido. Portanto, ele escorre, se espalha, desliza entre os tecidos do local da aplicação. Portanto, para retirá-lo, seria necessário extrair todo o tecido do local: músculos, pele, glândulas. Em outras palavras, tudo com que ele tivesse se misturado.

O fato de o silicone se dispersar pelo corpo apresenta ainda outra desvantagem. Isso significa que ele não permanecerá no local da aplicação. Portanto, se uma pessoa quer aumentar o bumbum e aplicar 300 ml em cada nádega, por exemplo, ela pode ter certeza de que este volume vai se espalhar e não volumizará definitivamente seus glúteos.

Ao longo do tempo, este material começará a formar nódulos em outras regiões abaixo do local de aplicação. Então, essas formas irregulares podem aparecer nas pernas, nas coxas, na região da panturrilha. Se o silicone foi aplicado nos seios, ele pode migrar para a lateral do corpo, barriga e assim por diante. É algo assustador!

Encapsulamento do silicone líquido

Quando o organismo precisa lidar com um corpo estranho, ele tenta isolá-lo de seus tecidos. Para isso, ele forma uma cápsula utilizando colágeno e outras substâncias. Esta fibrose calcificada se torna cada vez mais rígida, como se fosse uma pedra.

Agora, imagine que, quando o silicone líquido se espalha pelo corpo, o organismo envolve cada um desses acúmulos. A médio prazo, a pessoa sentirá, sob a sua pele, uma série de pedrinhas. Essas fibroses tornam a superfície extremamente irregular e alteram até mesmo a cor da região.

Aplicação em ambiente inseguro

Médicos devidamente registrados pelos Conselhos Regionais de Medicina não aplicam silicone líquido em seus pacientes. Por isso, este procedimento não é oferecido por clínicas e hospitais confiáveis. Eles ocorrem em consultórios clandestinos e até mesmo na casa dos “profissionais”.

Esses ambientes são totalmente inseguros, despreparados para emergências. Não há uma estrutura mínima para atendimento no momento em que uma paciente sente dores agudas, febre ou, ainda mais grave, a dificuldade para respirar. Até mesmo as condições de higiene são precárias.

Necrose dos tecidos

Como você pode ver, o silicone causa uma inflamação crônica no organismo e este estado inflamatório leva a uma série de efeitos adversos. Por isso, nenhum médico indicaria ao paciente o uso de uma substância como essa. As pessoas fazem isso sem consultarem um profissional qualificado.

Porém, quando as pessoas começam a sentir os problemas que ocorrem em decorrência da aplicação, elas procuram os médicos e hospitais. Cientes de que o silicone se espalha pelo corpo, esses médicos tentam não remover os tecidos.

Eles sabem que, se a paciente aplicou silicone nos seios, por exemplo, eles precisariam retirar pelo menos toda a mama. Isso sem contar que, como a substância geralmente migra para outras regiões do corpo, as chances de precisar operar essas outras áreas também é grande.

Por isso, em um primeiro momento, eles procuram controlar os sintomas prescrevendo o uso contínuo de medicamentos como corticoides, antibióticos e anti-inflamatórios. Imagine o efeito que esses remédios causam no organismo quando utilizados de forma constante. Esse é apenas um dos resultados indesejados da aplicação de silicone.

Porém, nem sempre isso é suficiente para controlar o problema. Em muitos casos, o silicone passa a causar a necrose dos tecidos, ou seja, sua morte. Este quadro pode levar a uma sepse (infecção generalizada) e levar o paciente à morte.

Então, quando a necrose começa a acontecer, o médico não tem outra alternativa senão retirar todos os tecidos daquela região do corpo e, em vez do volume desejado, a pessoa tem ali uma depressão, um verdadeiro buraco.

Como não correr esses riscos?

Em primeiro lugar, lembre-se de que não existe uma solução mágica para os problemas. Portanto, se há décadas a medicina indica, para a volumização definitiva de áreas do corpo, a cirurgia plástica que coloca próteses de silicone, essa é a única alternativa realmente segura.

Quando alguém tenta vender uma opção milagrosa, extremamente fácil e muito mais barata, o mínimo que podemos sentir é desconfiança. Afinal, se o procedimento fosse realmente eficaz e seguro, ele seria realizado de forma legal, sem precisar de acobertamento e clandestinidade.

Procure sempre um cirurgião plástico experiente e capacitado, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Isso significa que ele comprovadamente realizou todo o processo de formação que o habilita tecnicamente a realizar procedimentos com segurança, proporcionando o melhor resultado que você pode ter.

E você, já sabia do risco que o silicone líquido pode representar à vida das pessoas? Quer acompanhar outros conteúdos confiáveis que falam de cirurgia plástica, estética e beleza? Siga nossos perfis no Instagram e Facebook para não perder nenhuma novidade e ser alertado quanto a procedimentos “mágicos” que colocam sua saúde em risco. Esperamos você por lá!

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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