Quem acha que a perda de cabelo traz apenas transtornos estéticos está muito enganado. Não podemos nos esquecer de que esses pelos servem como uma proteção para a cabeça. Portanto, os primeiros sinais de calvície podem realmente trazer preocupação.
Afinal, quem é careca sabe como o sol quente pode queimar o couro cabeludo, sofre muito mais com o frio e também corre um risco maior de lesões na pele.
Mas quando realmente começar a e preocupar com os sinais de calvície? Neste post, você vai descobrir quais são os tipos de queda de cabelo e saber quando procurar ajuda.
Índice:
Sinais de calvície: o que torna a queda de cabelo evidente
Apenas ver seus cabelos na pia ou no box do chuveiro após o banho não é suficiente para fechar um diagnóstico de calvície. Embora o ritmo de perda de cabelo seja variável, a queda faz parte do processo natural de renovação dos fios.
A média é uma perda de até 100 ou 130 fios de cabelo por dia. Dessa maneira, a maioria das pessoas passa por uma perda completa do cabelo em um período que varia entre 3 a 5 anos.
Essa perda natural é correspondente à quantidade de fios que o corpo produz. Então, acontece um processo de perda e reposição que apenas renova o cabelo, sem levar à calvície.
Porém, quando a velocidade da perda é maior que a de reposição, o cabelo começa a ficar mais ralo. É possível perceber isso quando a linha da divisão, no momento de pentear, se torna cada vez mais larga. Ao prender um rabo de cavalo, a pessoa observa que o volume diminui gradativamente e é preciso dar mais voltas no prendedor.
Além disso, as entradas podem ficar cada vez maiores, aumentando a extensão da testa. No alto da cabeça, o couro cabeludo também se torna mais evidente. Esses são sinais de calvície importantes e que não devem ser ignorados.
Tipos de calvície: identifique e entenda seu problema
No entanto, existem vários tipos de calvície. As causas são diferentes, bem como a evolução e o tratamento. Saiba como identificá-las:
Alopecia areata
Quando o indivíduo tem alopecia areata, um problema que atinge uma em cada mil pessoas, a queda de cabelo forma círculos calvos no couro cabeludo. Também existe a possibilidade de a calvície se estender para outras regiões do corpo.
Embora não se saiba exatamente quais são as causas da alopecia areata, seu surgimento está bastante relacionado a situações de estresse ou outras dificuldades emocionais. Por isso, ela afeta tanto homens quanto mulheres de todas as idades.
Na maioria das pessoas que sofre com esse problema, a calvície não atinge toda a cabeça e o cabelo cresce novamente depois de algum tempo. Apenas em alguns casos a perda é definitiva e total. No entanto, não é incomum a alopecia areata ser recorrente, ou seja, ela retorna em outros momentos.
Alopecia androgenética
A alopecia androgenética é o tipo de calvície mais comum. Ela atinge muito mais os homens, mas as mulheres também podem sofrer com esse problema, o que causa um incômodo estético muito grande e também um impacto na autoestima.
A alopecia androgenética está relacionada ao efeito da testosterona no organismo, que é determinado geneticamente. Esse hormônio, presente em maior quantidade no corpo masculino, contribui para atrofiar os bulbos capilares, que são os folículos onde os fios são produzidos.
Dessa forma, o bulbo não consegue produzir novos fios. Os cabelos caem, não há uma reposição suficiente e a pessoa fica careca gradualmente.
Diferentemente da alopecia areata, que forma trechos circulares de calvície, a alopecia genética causa uma perda difusa dos fios. Embora a queda seja mais acelerada na região frontal e no vértex dos homens, na verdade o cabelo cai em todas as regiões. Nas mulheres, a perda se acentua na linha média.
Apesar da predisposição genética para esse tipo de alopecia ser um fator muito importante, outras condições de saúde podem contribuir para o surgimento do problema, especialmente em mulheres. A menopausa e a síndrome dos ovários policísticos são exemplos de situações que causam hiperandrogenismo relativo, acentuando a queda de cabelos.
Alopecia difusa
Esse problema, conhecido também como eflúvio telógeno, também pode aparecer devido ao estresse emocional. Porém, diferentemente da alopecia areata, a perda de cabelo é difusa e não forma uma área careca bem definida.
Além disso, a alopecia difusa tem outras causas além do estresse emocional. É comum ela aparecer entre 3 a 5 meses depois do parto, após doenças crônicas e febris. Portanto, o motivo da queda de cabelo fica muito mais claro.
Nesse tipo de calvície, não costuma acontecer a queda total dos cabelos. No entanto, os fios se soltam facilmente do couro cabeludo quando são puxados, a perda é acentuada e o cabelo fica bem ralo e mais liso.
Sinais de calvície: o que fazer quando os cabelos caem
Como você pode perceber, a calvície tem causas diversas e se manifesta de maneiras diferentes. Por isso, não existe um tratamento único e os procedimentos são indicados de acordo com as necessidades de cada paciente.
Para alguns casos, existem medicamentos tópicos e sistêmicos, tratamentos com lâmpadas LED ou laserterapia. No entanto, muitas vezes a única solução é o transplante capilar, se houver realmente uma indicação para esse procedimento.
Portanto, aos primeiros sinais de calvície, é muito importante procurar a avaliação médica. O profissional especializado conseguirá identificar as causas do problema e indicar o melhor procedimento para solucionar o seu caso.
E você, sabia que a perda de cabelo pode ter tantas causas diferentes? Conseguiu identificar os sinais da calvície que descrevem o seu caso? Siga-nos no Facebook e Instagram para ter mais informações sobre procedimentos que podem ajudá-lo a resolver esse problema definitivamente!
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Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP
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