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Você também acredita que doenças crônicas só acontecem quando a pessoa alcança uma idade avançada? Na verdade esse conceito está errado. Até mesmo entre a população mais jovem esses diagnósticos são cada vez mais frequentes.

Não podemos negar que realmente a maior parte da população a partir dos 60 anos possui doenças crônicas. Porém, o número de pessoas com hipertensão, diabetes e obesidade a partir dos 25 anos cresce ano a ano e se torna extremamente preocupante.

Mas será que essas doenças crônicas impedem a realização de uma cirurgia plástica? Isso é o que você vai descobrir neste post. Então  continue a leitura para não perder nenhuma informação.

O que são doenças crônicas?

As doenças crônicas são condições de saúde persistentes. Isso significa que após o diagnóstico, elas têm uma duração indefinida, não possuem cura, podem durar anos ou por toda a vida.

Você conhece diversas doenças crônicas e vai perceber, neste post que elas estão cada vez mais comuns. Alguns exemplos são o diabetes, a obesidade, doenças cardíacas, artrite, artrose, asma, problemas renais, mal de Parkinson, esclerose múltipla etc.

Embora exista tratamento para as doenças crônicas, os médicos não costumam falar em cura para esses problemas. Portanto, o paciente pode manejar sintomas e evitar complicações e até obter uma remissão, mas não poderá eliminá-las definitivamente.

Após receberem o diagnóstico de doenças crônicas, geralmente as pessoas passam a depender de medicamentos e tratamentos contínuos. Em alguns casos é possível fazer o controle com mudanças na alimentação, prática de exercícios, entre outras questões ligadas ao estilo de vida.

Essas doenças aumentam o risco cirúrgico?

Diversas doenças crônicas aumentam os riscos referentes à realização de uma série de procedimentos, inclusive cirurgias. Por isso, esses pacientes precisam ser avaliados com muito critério.

Alguns dos riscos que aumentam diante de doenças crônicas são:

Complicações durante a cirurgia

Um paciente com doenças cardíacas, por exemplo, tem uma série de riscos quando realiza qualquer procedimento cirúrgico. Embora o risco seja proporcional à gravidade se seu quadro, algumas complicações podem acontecer.

Pacientes cardíacos têm mais chances de sofrer um infarto agudo do miocárdio, arritmias cardíacas, insuficiência cardíaca e acidente vascular cerebral (AVC) durante ou após uma cirurgia.No entanto, isso não significa que algum desses problemas vai de fato acontecer. Porém, em relação ao restante da população, os riscos são substancialmente maiores, o que exige muita atenção.

Existem muitas ferramentas que permitem ao médico avaliar esse risco antes do procedimento. Algumas delas são os escores de risco cardíaco de Lee, de Goldman e o índice de mortalidade da Sociedade Americana de Anestesiologistas.

Todas essas ferramentas calculam o risco de um procedimento considerando fatores como a gravidade da doença, a idade do paciente, comorbidades (presença de outros problemas de saúde) e o tipo da cirurgia.

Este é um exemplo entre as várias complicações que podem surgir em decorrência de uma doença crônica. No entanto, existem outras situações relacionadas à diabetes, obesidade e doenças autoimunes como o lúpus.

Dificuldades de cicatrização

Uma das consequências mais conhecidas do diabetes é a dificuldade de cicatrização. Como você pode imaginar, este problema pode gerar consequências graves após uma cirurgia.

O diabetes prejudica a cicatrização de várias maneiras. Afinal, ele danifica vasos sanguíneos, o que faz com que a área operada não receba sangue, oxigênio, nutrientes e células imunológicas para se regenerar rapidamente.

Além disso, o excesso de glicose reduz a produção de colágeno. Sem esta proteína em quantidade adequada, a incisão demora a se fechar, atrasando a cicatrização e aumentando a chance de infecções.

No entanto, outras doenças crônicas também prejudicam a cicatrização. Entre elas, podemos citar a doença arterial periférica, insuficiência cardíaca, doença arterial coronariana, hipertensão arterial e arritmia.

Todas essas doenças alteram o fluxo de sangue pelo organismo, não permitem que as áreas operadas tenham o aporte de nutrientes e oxigênio que tanto precisam para a reconstituição dos tecidos.

Risco de trombose venosa profunda (TVP)

Finalmente, vamos falar do aumento no risco de trombose venosa profunda. Doenças como diabetes, problemas de circulação, doenças respiratórias e autoimunes, bem como a obesidade, elevam as chances da formação de coágulos em veias profundas.

Assim esses coágulos que muitas vezes se formam nas veias das pernas, podem se soltar e se deslocar pela corrente sanguínea. Em algum momento, eles chegam aos pulmões ou cérebro, causando obstruções e podem levar à morte.

Esses são os principais riscos elevados quando o paciente com doenças crônicas passa por uma cirurgia. Porém é importante destacar que esses problemas não acontecem apenas quando a pessoa faz uma cirurgia plástica.

Todos os procedimentos cirúrgicos e até mesmo eventos do dia a dia podem sofrer complicações quando o organismo vive nesse estado inflamatório. Um exemplo claro é o de pessoas com diabetes que podem sofrer até uma amputação por seu organismo não conseguir fechar uma frieira.

Portanto, a cirurgia plástica é apenas mais uma dessas situações em que as complicações podem se manifestar. A melhor alternativa é prevenir ou tratar essas doenças, pois seus riscos estão presentes na rotina desses pacientes.

Doenças crônicas impedem a realização de cirurgias plásticas?

Apesar dos riscos mencionados deixarem as pessoas preocupadas na maioria das vezes, o diagnóstico de doenças crônicas não impede a realização de cirurgias plásticas, desde que elas estejam sob controle.

Portanto, se você deseja realizar um procedimento, fique atento aos seguintes cuidados:

Procure um cirurgião plástico credenciado

Todo cirurgião plástico credenciado pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) passa por um longo processo de formação. Seu aprendizado inclui todos os cuidados que deve dispensar aos seus pacientes, inclusive quando trazem um diagnóstico de doenças crônicas.

Portanto, quando você busca um cirurgião credenciado, membro da SBCP, você está confiando sua vida a um profissional preparado para lidar com este desafio proporcionando o máximo de segurança possível diante de sua condição.

Informe as doenças crônicas diagnosticadas

Logo em seguida à sua primeira consulta de avaliação com o cirurgião plástico, ele solicitará uma série de exames. Todos esses procedimentos visam compreender seu estado de saúde.

Caso você tenha alguma doença crônica ainda não diagnosticada, esses exames apontaram o problema. Desta forma, o médico indicará os procedimentos seguintes para melhorar suas condições de saúde até a cirurgia.

Porém, se você já sabe que possui uma doença crônica, informe ao médico durante a consulta. Isso permitirá que ele amplie a bateria de exames, agilizando a avaliação do seu estado de saúde e as providências a seguir.

Entenda as limitações causadas pela doença

Na maioria dos pacientes, doenças crônicas só impedem a cirurgia plástica quando estão descontroladas. Porém, elas podem fazer com que o médico não realize determinados procedimentos.

Um médico pode, por exemplo, não realizar um implante de silicone em uma paciente com uma doença autoimune. Afinal, este organismo reage de forma muito prejudicial aos próprios tecidos diante de um corpo estranho.

Isso significa que ao colocar uma prótese de silicone é possível que a pessoa com uma doença autoimune passe a ter crises muito fortes daquela doença, o que causaria um grande impacto ao seu bem-estar e qualidade de vida.

Essa possibilidade não é uma sentença e não estamos dizendo que isso é totalmente impossível. Cada caso é analisado individualmente e, diante da recusa do médico, entenda as limitações impostas pela doença.

Colabore com seus médicos

Assim que o médico souber de sua doença crônica ele trabalhará em parceria com o especialista que o atende no que se refere a esse diagnóstico como um cardiologista, reumatologista, endocrinologista etc.

Portanto, para se certificar de que a doença crônica está sob controle, ele provavelmente solicitará um laudo do seu médico especialista. Se tudo estiver correto, é possível que o procedimento seja marcado rapidamente.

Porém, caso sua doença não esteja sob controle, será necessário fazer um tratamento antes, para normalizar os índices do seu organismo. Então, quando for seguro, seu procedimento será marcado.

Outro ponto importante diz respeito à suspensão de remédios. Como já falamos, é bastante comum que um paciente com doenças crônicas utilize alguns remédios continuamente.

No entanto, antes de qualquer cirurgia, pode ser necessário suspender alguns deles. Para que essa suspensão interfira o mínimo possível no seu tratamento, seu cirurgião plástico também conversará com seu médico.

Neste processo de preparação para a cirurgia, sua colaboração é fundamental. Utilize os medicamentos recomendados e procure manter hábitos saudáveis para favorecer seu organismo e facilitar o controle.

Mantenha um estilo de vida saudável

O procedimento é apenas o primeiro passo para o bom resultado de uma cirurgia plástica. Portanto, a forma como você cuidará do seu corpo no pós-operatório é essencial para uma cicatrização adequada.

Por isso, adote uma dieta mais saudável antes mesmo da cirurgia. Troque industrializados, alimentos açucarados e gordurosos por produtos naturais em sua forma mais integral possível.

Também fique longe do fumo e do álcool, pois eles dificultam ainda mais a cicatrização e a recuperação dos tecidos. Proporcione ao seu corpo a condição que ele precisa para se recuperar do procedimento.

Se você cuidar da sua saúde e seguir à risca as orientações para o pré e pós-operatório, os riscos serão muito menores e a sua recuperação, muito mais rápida.

Além disso, alimentação saudável e exercícios ajudarão você a manter o próprio resultado da cirurgia plástica por muito mais tempo. Quando fornecemos ao nosso corpo o que ele precisa, ele retribui com beleza e bem-estar.

E você, tem alguma doença crônica? Entendeu qual é o impacto desse diagnóstico no momento da cirurgia plástica? Ficou com alguma dúvida? Então, deixe sua pergunta nos comentários e nossa equipe terá o prazer de responder.

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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