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Entre os diversos cuidados que o médico recomenda no pós-operatório de uma cirurgia plástica, está a impossibilidade de tomar sol nos primeiros 30 dias depois do procedimento.

Se possível, é importante evitá-lo até mesmo depois desse período, principalmente quando a cicatriz fica exposta à luz. Mas por que isso é tão importante?

Neste post, vamos explicar por que você não deve tomar sol depois de um procedimento como a cirurgia plástica. Inclusive, você vai entender como um certo cuidado em relação à exposição é fundamental para manter a pele jovem por mais tempo.

Ficou interessado? Então, continue a leitura!

Por que não tomar sol após uma cirurgia plástica?

De diversas formas, a exposição ao sol prejudica a recuperação após uma cirurgia plástica e pode deixar marcas permanentes. Veja a seguir:

Tomar sol fixa as manchas dos hematomas

A luz é um fator que provoca a fixação de cores. Isso não acontece apenas na nossa pele, mas também na fotografia. O que revela uma foto e imprime a imagem no papel é a luz.

Quando fazemos uma cirurgia plástica ou uma série de outros procedimentos, é natural que surjam manchas e hematomas. Afinal, vasos sanguíneos foram cortados e o líquido se espalha pela região.

Aos poucos, ao longo das semanas, o corpo absorve essas manchas e a pele volta à cor normal. Porém, se nesse período, nos expomos ao sol, a luz promove uma fixação dos pigmentos, tornando as manchas permanentes.

Exposição ao sol causa hiperpigmentação pós-inflamatória

Esta situação é bastante parecida com a do tópico anterior, porém apresenta uma diferença. Nós falamos, acima, que o sangue eliminado dos vasos cortados gera manchas.

Porém, não é apenas o sangue que mancha a pele. Como vários tecidos foram lesados, embora de forma controlada, ocorre uma inflamação no local.

Esta inflamação desencadeia uma série de respostas do organismo para que os tecidos sejam regenerados. Trata-se de uma situação temporária, que faz parte do processo de cura.

No entanto, quando a pele inflamada é exposta ao sol, mesmo que você não esteja vendo nenhuma mancha no local, pode acontecer uma hiperpigmentação.

Isso significa que, apesar de isso nem sempre acontecer, existem grandes chances de sua pele ficar bastante escura em toda a região que apresenta inflamação, e não só na linha da cicatriz.

Exposição ao sol danifica as células da pele

Durante o pós-operatório, as células precisam se regenerar. Isso significa que, além de restaurar as células danificadas, o corpo ainda precisa multiplicá-las e dar origem a células novas.

No entanto, quando tomamos sol, acontece justamente o contrário. Os raios de luz ultravioleta causam danos às células da pele, atrasando o processo de cicatrização e fazendo o corpo trabalhar ainda mais para reparar os tecidos.

Você provavelmente já ouviu falar de alguns desses danos. Os raios ultravioleta alteram inclusive o DNA, causando mutações genéticas que, se não forem reparadas pelo nosso organismo, resultam em câncer de pele.

Porém, provavelmente você nunca ouviu sobre como esses danos prejudicam a cicatrização. Os raios UV interagem com o organismo promovendo a formação de radicais livres, que são moléculas instáveis.

Essas moléculas instáveis danificam as células. Além disso, a própria queimadura solar provoca uma inflamação aguda nos tecidos, o que atrasa a reparação e aumenta o risco de infecções.

Tomar sol degenera o colágeno

Sabe o colágeno, que nós sofremos tanto quando o corpo começa a produzir menos e fazemos um grande esforço para recuperá-lo realizando um monte de procedimentos estéticos?

Então, o sol degenera as moléculas de colágeno! Ele simplesmente danifica a principal proteína estrutural da pele, fazendo com que ela perca sua resistência e elasticidade.

Se isso é ruim para a pele em qualquer circunstância, provocando o envelhecimento, a situação se torna ainda pior quando existe a necessidade de cicatrização.

Afinal, o colágeno participa de todas as fases da cicatrização. Na etapa inicial, inflamatória, ele fortalece a área danificada, preparando os tecidos para a regeneração.

Na fase proliferativa, o corpo precisa de uma grande quantidade de colágeno que, ao ser depositado na área da lesão, cria uma matriz para a formação do novo tecido.

Finalmente, na fase de remodelação, ocorre uma reorganização da matriz de colágeno e as células de cicatrização amadurecem. Isso faz com que o tecido se fortaleça e se torne mais semelhante ao seu entorno.

Portanto, como você pode ver, o colágeno é indispensável para uma boa cicatrização. Então, não faz sentido tomar sol e provocar a degradação desta proteína tão importante para a integridade dos tecidos e da pele.

Tomar sol desidrata a pele e atrasa a cicatrização

A água é fundamental para todos os nossos processos biológicos. Então, não seria diferente quando falamos em cicatrização após uma cirurgia plástica. Tecidos hidratados se regeneram mais rápido.

A água é o elemento que contribui para transportar nutrientes e oxigênio para reparar os tecidos danificados. Talvez você, que já leu vários dos nossos posts, saiba que esse papel é realizado pelo sangue.

Porém, cerca de 50% do nosso sangue é composto por água. Sem ela, ele se torna menos fluido, o que dificulta todo esse transporte e, consequentemente, o surgimento de novas células e recomposição dos tecidos.

Além disso, a água promove a eliminação de toxinas. Sem essa desintoxicação, o processo de reparação sofre atrasos e a pele demora mais para cicatrizar.

Finalmente, sem a quantidade adequada de água, as células entram em um modo de “emergência” em que fazem apenas o mínimo necessário para sobreviver.

Desta forma, elas podem deixar de desempenhar funções que não consideram essenciais e param de se multiplicar na velocidade adequada para que ocorra um bom processo de cicatrização.

Exposição ao sol causa inchaço

Neste caso, a questão não é a exposição à luz do sol, e sim o aumento da temperatura. Afinal, quando estamos em um ambiente mais quente, é natural que fiquemos mais inchados.

No pós-operatório, que é um período em que o paciente já apresenta um inchaço acentuado, essa exposição ao calor pode dificultar ainda mais a cicatrização.

Em primeiro lugar, é preciso lembrar que esse inchaço causa desconforto. Muitas cirurgias plásticas têm um pós-operatório relativamente tranquilo, mas para isso é preciso seguir as recomendações médicas.

Lembre-se de que, em um ambiente mais quente, o corpo vai inchar. Consequentemente, os pontos sofrerão uma pressão maior, o que pode ser um fator para seu rompimento, trazendo complicações à cicatrização.

Além disso, quando a região da cirurgia está muito inchada, isso significa que o corpo está retendo líquidos no local. Consequentemente, o excesso de fluidos dificulta a migração de células essenciais para a regeneração de tecidos até a área da lesão.

O inchaço excessivo pode ainda aumentar o risco de complicações como seromas (acúmulo de fluidos sob a pele) e hematomas (acúmulo de sangue fora dos vasos sanguíneos).

Também não podemos nos esquecer de que, devido ao acúmulo de líquidos, os tecidos que precisam de reparação serão pressionados, o que pode causar danos ou dificultar a irrigação sanguínea, a obtenção de nutrientes e de oxigênio.

Finalmente, quando se trata de cirurgias plásticas, o controle do inchaço é muito importante para que o paciente tenha um resultado estético ainda mais satisfatório.

Como você pode ver, este é mais um motivo pelo qual vale a pena não se expor ao sol após uma cirurgia plástica.

Qual é o melhor momento para realizar uma cirurgia plástica?

O melhor momento para realizar uma cirurgia plástica é aquele em que você pode fazer o procedimento com tempo para se recuperar com tranquilidade e segurança.

Porém, considerando o fato de que vivemos em um país tropical e que não faltam oportunidades e eventos ao ar livre nos meses mais quentes (geralmente, outubro a fevereiro), pode ser mais interessante fazer a cirurgia na estação fria, no inverno.

Quem consegue fazer cirurgia plástica entre os meses de maio e setembro, por exemplo, é muito menos “tentado” a se expor ao sol durante o pós-operatório.

Afinal, mesmo que esta pessoa seja convidada ou deseje participar de eventos nesses períodos, eles costumam ocorrer em ambientes mais fechados devido às baixas temperaturas.

Ao contrário disso, no verão, muitos eventos ocorrem ao ar livre, à beira da piscina. A família e os amigos podem desejar realizar algum tipo de festa ou confraternização até mesmo no litoral.

Portanto, cada pessoa conhece seus próprios hábitos e estilo de vida. Se você tem um calendário intenso, cheio de eventos sociais e não gosta de perder a oportunidade de desfrutar desses momentos com os amigos, talvez o melhor período para sua cirurgia plástica seja no inverno.

Se, para você, isso não é um problema, é possível programar seu procedimento para aquele período mais tranquilo do ano, especialmente se você tiver férias para descansar e se recuperar com calma.

Agora você já sabe por que é importante não tomar sol durante o pós-operatório da cirurgia plástica. Quer saber quais são as outras recomendações médicas para esse período?

Então, não perca tempo! Continue aqui no nosso blog e confira um conteúdo incrível que traz 5 dicas para o pós-operatório da cirurgia plástica. Assim, você já saberá como se preparar para o seu procedimento!

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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