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A drenagem pós-operatória é um procedimento muito importante para um paciente que está se recuperando após a cirurgia plástica. Afinal, embora o inchaço seja normal, ele precisa ser eliminado.

Para fazer qualquer cirurgia, o médico produz uma lesão no corpo do paciente. Essa é uma lesão controlada, pois o benefício do procedimento é sempre maior que o dano temporário aos tecidos.

Para esse reparo dos tecidos, fechamento das incisões e formação de novas células, o corpo precisa realizar uma série de etapas. Elas incluem processos inflamatórios e inchaço.

No entanto, embora o inchaço faça parte do processo, o corpo precisa eliminar esses líquidos para facilitar a cicatrização, a aderência dos tecidos e assim por diante.

É nesse momento que a drenagem pós-operatória cumpre seu papel. Então, se você quer saber a importância desse procedimento no período de recuperação, continue a leitura.

Aliás, vamos aproveitar esse post para falar também de outros procedimentos que podem ser necessários durante o pós-operatório. Confira!

Qual é a importância da drenagem pós-operatória?

A drenagem linfática é indispensável após diversas cirurgias plásticas. Os principais exemplos são a lipoaspiração e a abdominoplastia, mas essa técnica é fundamental para pacientes que fizeram outros procedimentos também.

No caso da lipoaspiração (em qualquer região do corpo), da abdominoplastia e outros liftings, a drenagem não reduz apenas o inchaço. Afinal, ao facilitar a aderência da pele, o procedimento evita a formação de fibroses.

Outro benefício da drenagem pós-operatória é a redução da tensão sobre a cicatriz. Quando a região da incisão está inchada, a pele se estica, afastando as bordas da lesão.

Então, ao eliminar líquidos retidos e reduzir o inchaço, a drenagem faz com que a pele da região não precise ficar estirada, o que favorece o fechamento da lesão e permite que a cicatriz fique fina e discreta.

Finalmente, a drenagem linfática deixa o paciente mais confortável no pós-operatório. Todos sabemos que, quando inchados, sentimos incômodos e podem surgir até mesmo estrias.

Qual é o efeito da drenagem no organismo?

Nós sempre falamos sobre o sistema circulatório, que leva o sangue através do corpo, e sua importância. Porém, nós temos outra rede de vasos que mobiliza líquidos no organismo. Trata-se do sistema linfático.

Esse sistema coleta os líquidos dispersos, excretados pelos tecidos. Além disso, ele também recolhe toxinas, células danificadas que precisam ser eliminadas, entre outras substâncias.

Assim, o sistema linfático passa por todo o corpo recolhendo esses resíduos através da linfa, um líquido composto por proteínas e lipídios. Ele filtra o que precisa ficar no corpo e redistribui. Todo o restante ele elimina.

Porém, após qualquer cirurgia, os vasos que levam essa linfa também são cortados. Isso interrompe o fluxo natural de eliminação de líquidos do organismo.

Então, o corpo precisa lidar tanto com o líquido retido, porque o sistema linfático teve interrupções, quanto com a retenção normal do processo inflamatório que faz parte do início da cicatrização.

Na drenagem linfática, o profissional consegue direcionar esse líquido retido, levando-o das áreas onde ele está acumulado até pontos que facilitam a eliminação.

Para isso, ele faz manobras suaves, que pressionam os pontos corretos e contribuem para a limpeza do organismo. Todo o procedimento é feito com extremo cuidado, com leveza.

Portanto, é fundamental buscar um profissional especializado em drenagem pós-cirúrgica. Ele conseguirá estimular o corpo da forma correta, sem causar desconforto ao paciente e nem a ruptura dos pontos.

Como saber se eu preciso fazer drenagem pós-operatória?

A drenagem é um procedimento que os médicos recomendam em quase todas as cirurgias plásticas. Porém, realmente existem casos em que ela não é indicada.

Por isso, a melhor forma de você programar seu pós-operatório, incluindo ou não as sessões de drenagem, é conversando com seu médico. Ele é o único profissional capacitado a orientá-lo.

Porém, em algumas cirurgias, a drenagem é simplesmente indispensável. Voltamos a falar, a título de exemplo, da lipoaspiração e de todos os liftings, incluindo a abdominoplastia.

Nessas cirurgias ocorre o descolamento de uma grande extensão de pele. Para que o paciente tenha um bom resultado, é fundamental que essa pele cole novamente aos tecidos daquela região o mais rápido possível.

Enquanto a pele não se cola, o corpo forma um tecido conjuntivo, composto por uma quantidade muito grande de colágeno, mas que tem uma superfície irregular. Trata-se da fibrose.

As chances de aumento da fibrose acontecem principalmente quando a pele não adere aos tecidos que estão abaixo dela. Nesse espaço entre eles forma-se a camada irregular, que deixa a pele com uma textura estranha.

Portanto, a drenagem pós-operatória ajuda o corpo a eliminar o líquido que se acumula entre a pele e os tecidos. Dessa forma, ela favorece a aderência rápida da pele, reduzindo o desenvolvimento de fibroses.

Quando começar as sessões de drenagem linfática?

A recomendação mais comum é de início das sessões de drenagem entre 48 e 72 horas após a cirurgia. Portanto, 2 ou 3 dias após o procedimento. Porém, algumas vezes, o médico pode recomendar a drenagem antes mesmo da alta hospitalar.

A quantidade de sessões depende do ritmo de recuperação de cada paciente, mas geralmente não é inferior a 10. Para que o inchaço desapareça, alguns pacientes podem precisar de 20 ou mais sessões.

Mais uma vez, a definição dependerá da orientação do seu médico, que, por sua vez, prescreverá procedimentos de acordo com sua necessidade e ritmo de cicatrização.

O médico pode prescrever outros procedimentos além da drenagem pós-operatória?

Sim, isso pode acontecer, especialmente em alguns tipos de cirurgias plásticas ou até mesmo de acordo com características de determinados pacientes.

Existem diversos procedimentos que podem ajudar pacientes que estão formando cicatrizes inestéticas. Embora raras, elas exigem uma atenção especial.

Um exemplo é o paciente com tendência a queloides. Como esse é um padrão anormal de cicatrização, que tem como causa fatores genéticos, o médico não tem como impedir a formação dessas cicatrizes.

Porém, quando o paciente já chega ao consultório médico consciente dessa tendência, o cirurgião acompanha o pós-operatório de maneira ainda mais atenta, visando identificar os primeiros sinais de queloides.

A partir daí, ele pode recomendar alguns procedimentos e acessórios como:

Betaterapia

A betaterapia é um procedimento que utiliza radiação para inibir a formação de queloides.

Assim, o profissional utiliza um equipamento que possui uma placa metálica radioativa, composta por Estrôncio-90. Em contato com a cicatriz, essa placa destrói células que crescem de forma desorganizada e inibe a formação excessiva de colágeno.

Geralmente, o paciente precisa de uma quantidade que varia entre 4 e 10 sessões de cerca de 30 minutos para obter um bom resultado. Como em alguns casos as aplicações são diárias, o tratamento é rápido.

Durante a betaterapia, o paciente não sente dor e a aplicação é extremamente segura. O nível de radiação que o Estrôncio-90 emite é muito baixo. Portanto, só atinge as células que precisa destruir.

Aplicações de corticoide

Nós já dissemos, tanto nesse post quanto em outros, que o processo de cicatrização se inicia com uma reação inflamatória do organismo. Porém, em algumas pessoas, essa reação é um pouco exagerada.

Esse exagero faz com que o corpo produza células de forma desorganizada, que acelera a produção de colágeno pelos fibroblastos e, consequentemente, a cicatriz começa a extrapolar seus limites.

Medicamentos com corticoide freiam essa reação inflamatória do organismo. Então, a produção de células e de colágeno se torna proporcional à lesão que ele precisa cicatrizar.

Assim, quando a cicatriz começa a apresentar problemas, o médico avalia o paciente — e entre as diversas possibilidades de procedimentos para regularizar a cicatrização, ele pode indicar a aplicação de corticoides.

Fita de silicone

O ressecamento das bordas de uma incisão é outro fator que prejudica a cicatrização. Portanto, é importante que essa região tenha a quantidade ideal de água para a aderência dos tecidos.

Se a região não tem água em quantidade suficiente, o organismo entra em estado de alerta. Consequentemente, ele produz mais colágeno para manter a hidratação do local, mas a quantidade inadequada dessa fibra pode deformar a cicatriz.

Portanto, no pós-operatório, o médico monitora essas condições enquanto acompanha a recuperação do paciente. Desta forma, ele verifica se aquele organismo não consegue manter naturalmente a quantidade ideal de água.

Nesse caso, o médico pode orientá-lo a cobrir a cicatriz com uma fita de silicone. Ela veda a lesão, preservando a hidratação do local e proporcionando as melhores condições para a recuperação.

Crioterapia

A crioterapia não é um procedimento tão frequente no processo de cicatrização e recuperação cirúrgica, mas traz ótimos efeitos, especialmente quando combinada à betaterapia.

Neste procedimento, o paciente recebe uma aplicação de nitrogênio líquido em baixíssima temperatura, o que promove o congelamento e morte das células que formam o queloide.

Ultrassom aliado à drenagem pós-operatória

Por último, não poderíamos deixar de mencionar um procedimento que muitos médicos recomendam para tratamento de fibroses, geralmente associado à drenagem linfática.

O ultrassom é um equipamento que gera ondas e vibrações. Mesmo que sejam imperceptíveis para nós, essas ondas produzem efeitos térmicos (aquecimento) ou mecânicos (pulsação).

Esse efeito do ultrassom é muito importante para o tratamento de fibrose. Associado à drenagem linfática, ele acelera a cicatrização, reduz a dor do pós-operatório, melhora a circulação e facilita a eliminação de líquidos.

Assim, o paciente que faz as sessões de ultrassom e drenagem sob a orientação do médico tem uma cicatrização melhor e mais rápida, além de ficar com a pele mais lisa no local da cirurgia plástica.

Agora você já sabe qual é a importância da drenagem pós-operatória e também outros procedimentos que aceleram a recuperação.

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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