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O pós-operatório da mamoplastia de aumento é um dos mais tranquilos no universo da cirurgia plástica. Afinal, trata-se de um procedimento rápido e seguro, com recuperação bastante confortável.

Porém, justamente por se sentirem tão bem após o procedimento, algumas mulheres deixam de seguir as recomendações médicas para o pós-operatório. Essa atitude pode trazer complicações e comprometer o resultado.

Então, que tal saber quais são os cuidados necessários no pós-operatório da mamoplastia de aumento para não correr esse risco? Continue a leitura e saiba tudo sobre a recuperação.

O que você precisa fazer no pós-operatório da mamoplastia de aumento!

Repouso

O primeiro ponto do pós-operatório é a manutenção de um repouso parcial. Porém, repousar não significa que o paciente deva passar o tempo inteiro deitado, como se estivesse doente.

Ela pode andar dentro de casa ou em seu quintal, movimentar-se, mas sem fazer esforço, carregar peso ou levantar os braços. Inclusive, essa movimentação previne a trombose por promover a circulação.

A paciente deve cuidar apenas para que o local dessa leve caminhada seja seguro, sem risco de tropeços e queda. Assim, evita-se que ela sofra o impacto ou tenha que segurar o corpo com a força dos braços, o que poderia romper os pontos e provocar outras complicações.

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Tomando esses cuidados, a paciente pode fazer uma série de atividades: jantar com seus amigos, trabalhar com o computador em seu colo ou em uma mesa um pouco mais baixa e assim por diante.

No entanto, a paciente não deve realizar tarefas domésticas durante esse primeiro momento. Os médicos recomendam que ela tenha alguém de confiança para ajudá-la cozinhando, lavando louça, realizando a limpeza ou cuidando das crianças.

Uso do sutiã cirúrgico no pós-operatório da mamoplastia de aumento

O uso do sutiã cirúrgico é fundamental no pós-operatório da mamoplastia de aumento. Afinal, essa peça mantém a compressão ideal na região peitoral, o que reduz o inchaço e favorece a cicatrização de diversas formas.

A primeira é a estabilização da região. O sutiã faz com que, mesmo quando a paciente se movimenta, as próteses e os tecidos permaneçam em contato devido à compressão, facilitando a aderência e a cicatrização.

Para entender melhor, imagine uma situação do dia a dia. Os tecidos internos da mama estão aderindo, ou seja, “colando” um ao outro novamente.

Porém, quando a paciente se abaixa, a força da gravidade puxa os seios e a prótese para baixo, certo? Assim, ela sofre uma pressão para que eles se “descolem” da região peitoral, dificultando a aderência.

Como o sutiã cirúrgico comprime essa região, essa pressão não acontece. Portanto, o corpo tem as condições ideais para a recuperação e para acelerar a cicatrização.

Mas lembre-se: para ter esse efeito, o sutiã precisa ser usado o tempo todo, inclusive para dormir. O único momento em que a paciente pode tirá-lo é no momento do banho.

Deitar de barriga para cima e com apoio

Durante as primeiras semanas e até mesmo por meses, a prótese ainda não estará devidamente colada aos tecidos da mama e do peitoral. Portanto, ela pode se deslocar, principalmente para cima e lateralmente.

Depois que a cicatrização estiver completa, esse risco não existe. Mas no início, a paciente realmente precisa tomar cuidado, o que inclui não se deitar de lado e nem de bruços.

A posição para dormir é de barriga para cima, com o tronco mais alto que o restante do corpo. Para isso, apoie suas costas em mais de um travesseiro.

Os médicos geralmente liberam a paciente para dormir de lado depois de 6 semanas. A posição de bruços, após 3 meses. No entanto, esse tempo pode ser ainda maior de acordo com o ritmo de recuperação individual.

Alimentar-se bem

Para a cicatrização, seu corpo precisa formar novas células. No entanto, ele necessita de alimentos que proporcionam nutrientes como boas proteínas para esse trabalho de construção.

Então, no pós-operatório, a paciente precisa dar preferência a proteínas de boa qualidade como feijões e carnes magras. Ao mesmo tempo, vale a pena manter o açúcar, doces, refrigerantes, embutidos e gorduras fora do cardápio. Eles são considerados vilões da cicatrização.

O que não fazer no pós-operatório da mamoplastia de aumento

Esforços e exercícios

Levantar ou carregar pesos, além de esforços diários, podem complicar a situação no pós-operatório. Então, para evitar a abertura de pontos e deslocamento da prótese de silicone, cumpra o repouso.

Depois de um mês, a paciente pode voltar a fazer caminhadas leves. Já os exercícios de maior impacto, como a corrida, só podem ser retomados depois de 60 ou 90 dias, e com o uso de tops bem reforçados.

Os exercícios de musculação também precisam esperar. Assim, os médicos costumam liberar a volta aos treinos para a parte superior (costas, braços, peitoral) após 60 dias.

No entanto, mais uma vez, esses prazos representam uma média. Dependendo do ritmo de recuperação da paciente, o médico pode recomendar um período de espera maior.

Levantar ou movimentar excessivamente os braços

Após a mamoplastia de aumento, a paciente não precisa ficar com os braços grudados ao corpo. Porém, nos primeiros 15 ou 20 dias, os movimentos devem ser mais restritos.

Portanto, a paciente não deve levantar os braços acima da altura dos ombros, torcer o tronco ou fazer movimentos bruscos. Apenas para que você tenha um parâmetro, dá para escovar os dentes sozinha, mas não para lavar os cabelos.

A necessidade de movimentar os braços também impede a mulher de dirigir um carro nesse período. Afinal, o manejo do volante, especialmente em uma possível emergência, pode exigir movimentos mais amplos ou bruscos, levando ao rompimento dos pontos.

Fumar ou beber no pós-operatório da mamoplastia de aumento

Tanto o cigarro quanto às bebidas alcoólicas prejudicam a cicatrização e a recuperação. Afinal, eles dificultam a regeneração dos tecidos e devem ser evitados no pré e no pós-operatório da mamoplastia de aumento.

Esses produtos estimulam a formação de radicais livres no organismo. Além disso, o cigarro reduz a quantidade de oxigênio e nutrientes que os tecidos em regeneração recebem. Logo, eles não têm “matéria-prima” para construir novas células.

Usar produtos não recomendados pelo médico

Durante o pós-operatório da mamoplastia de aumento, sempre aparecem aquelas amigas que dizem: “eu usei tal pomada”, “meu médico recomendou o uso da fita de silicone”, entre muitas outras dicas.

Então, muitos pacientes ficam em dúvida e acham que seu médico está deixando de recomendar um produto “tão bom”. Por isso, acabam usando essas opções por conta própria.

Embora a intenção das amigas seja boa, essa auto-prescrição pode gerar complicações. Afinal, quando a cicatrização está ocorrendo normalmente, esses produtos não são necessários e até prejudicam a recuperação.

A fita de silicone, por exemplo, é imprescindível diante da formação de queloides e cicatrizes hipertróficas. Por quê? Porque nesses casos, existe um excesso de produção de colágeno. A fita reduz essa produção, levando a paciente ao equilíbrio.

Porém, em uma paciente que está com a cicatrização normal, a produção de colágeno já está equilibrada. A fita reduziria essa produção, dificultando o fechamento da incisão. Portanto, ela traria uma complicação, e não um auxílio na recuperação.

O mesmo acontece com a faixa estabilizadora. O médico recomenda seu uso quando a prótese de silicone está mais alta e precisa desse acessório para ficar na posição correta. No entanto, ela é desnecessária quando o implante mamário já está no local adequado para a cicatrização.

Então, o melhor é sempre confiar no seu cirurgião. Ele acompanha sua evolução e sabe o que é adequado para você, o que atende às suas necessidades.

Tomar sol

Enfim, a última recomendação é não tomar sol no pós-operatório da mamoplastia de aumento. A luz e o calor podem prejudicar sua recuperação e causar problemas irreversíveis.

Ao tomar sol, seu corpo se aquece. No pós-operatório, isso não é bom, pois promove o inchaço dos tecidos. Portanto, todo o esforço que a paciente faz para eliminar o líquido com o uso do sutiã compressor e com a drenagem linfática é perdido, o que atrasa sua cicatrização e recuperação.

Tomar sol também faz a mama ficar mais dolorida. Os vasos sanguíneos se dilatam, a região acumula líquido e isso pode causar sangramento e sensação de latejamento.

Porém, a pior parte é a formação de manchas definitivas. Depois da cirurgia, é normal que a mama fique com equimoses ou hematomas, que são marcas roxas devido à presença de sangue nos tecidos.

Afinal, o médico precisou fazer vários cortes, tanto na parte interna quanto externa. Muitos vasos sanguíneos foram interrompidos, causando sangramento.

Ao expor essas manchas ao sol, a luz “revela” essas marcas, como se fossem uma fotografia. Portanto, a pele ficará marcada para sempre, exigindo tratamentos com laser para tentar clarear a região novamente.

Agora você já sabe o que pode ou não fazer no pós-operatório da mamoplastia de aumento. Ficou com alguma dúvida? Deixe sua pergunta nos comentários e nossa equipe terá prazer em responder!

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A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

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