A flacidez nos seios é, sem dúvida, um dos problemas estéticos que mais desagradam às mulheres. Felizmente, esse é um problema que a cirurgia plástica consegue corrigir, proporcionando um resultado muito satisfatório. Porém, a solução pode variar, pois enquanto diversas pacientes têm ptose mamária, outras chegam ao consultório apenas com uma pseudoptose.
Embora ambos os problemas causem incômodo, eles revelam graus diferentes e, consequentemente, algumas pacientes podem ter os seios firmes novamente com cirurgias menos complexas. Quer saber mais e entender qual é o seu nível de flacidez? Então, continue a leitura!
Índice:
O que é a pseudoptose mamária?
A pseudoptose mamária, frequentemente chamada de flacidez aparente nas mamas ou falsa flacidez, é uma condição que se manifesta quando há uma alteração sutil na posição dos seios, mas sem uma sobra significativa de pele.
Esta condição é caracterizada principalmente pela redução do volume na parte superior da mama, acompanhada de um leve excedente de pele. Assim, embora a mulher perceba uma discreta queda dos seios, a aréola da paciente mantém-se posicionada acima da dobra mamária, e os mamilos orientam-se para a frente.
No entanto, a porção inferior da mama se situa um pouco abaixo dessa dobra, conferindo ao seio uma aparência mais baixa do que o normal. Algumas mulheres também relatam a percepção de que suas mamas se tornaram mais “murchas” ou moles, o que causa um desagrado.
Por que a pseudoptose acontece?
Existem diversas condições que podem causar a pseudoptose em uma mulher. Em determinados casos, essa leve queda dos seios pode ser decorrente de fatores genéticos ou mudanças na estrutura e na elasticidade da pele, bastante comuns no processo de envelhecimento.
Além disso, é comum que algumas mulheres desenvolvam essa condição após passarem por períodos de gravidez e amamentação. Durante a gestação, as mamas frequentemente aumentam seu volume para acomodar o leite produzido pelas glândulas mamárias, levando a um estiramento da pele.
Após o término deste período, os seios tendem a retornar ao seu volume original. No entanto, a pele, que neste processo geralmente é esticada além de sua capacidade natural, sofre o rompimento das fibras de elastina e, desta forma, não consegue retornar à sua extensão original. O resultado é um excesso residual.
Esse processo de estiramento e retração da pele mamária pode resultar em uma alteração na forma e na posição das mamas. Então, os seios apresentam queda, seja ela mais ou menos acentuada. Quando é extremamente suave, esta queda recebe o nome de pseudoptose. Quedas moderadas ou severas caracterizam ptose mamária.
Porém, não são apenas a gravidez e a amamentação que podem dar origem a uma ptose mamária. Quando o corpo passa por mudanças de peso, especialmente de forma rápida e repetida, gerando o conhecido efeito sanfona, a pele da mama pode perder sua elasticidade, contribuindo para o desenvolvimento da pseudoptose ou da ptose mamária.
Por essa razão, médicos e especialistas frequentemente aconselham a paciente a evitar oscilações bruscas no volume corporal, enfatizando a importância de manter um peso estável para preservar a integridade e a aparência da pele mamária.
É possível corrigir a pseudoptose mamária?
Na cirurgia plástica, existem alternativas diferentes para a correção da pseudoptose mamária. Uma delas, a menos complexa, é indicada apenas quando a paciente realmente tem uma flacidez extremamente leve, com pouquíssimo excesso de pele.
Nesses casos, o cirurgião observa, após uma avaliação clínica da mama, que basta melhorar seu preenchimento para esticar a pele e deixar os seios na posição ideal. Portanto, para alcançar este resultado, ele recomenda a colocação de uma prótese de silicone.
Vale a pena destacar que esta solução é adequada a pouquíssimas mulheres. A maioria, quando chega ao consultório do cirurgião plástico, apresenta um quadro de ptose mamária. Nesses casos, a única possibilidade é a retirada do excesso de pele por meio da mastopexia ou lifting de seios.
O lifting de seios também é adequado para as pacientes que desejam resolver a pseudoptose, mas não querem adicionar volume às mamas. Porém, nesses casos, como o trecho de pele que o médico precisa extrair é pequeno, não há necessidade de fazer grandes incisões. Veremos as possibilidades nos próximos tópicos.
Como saber se eu tenho ptose ou pseudoptose?
A ptose mamária é medida em graus, de acordo com as características das mamas de cada mulher, como altura das aréolas, direcionamento do bico dos seios, posição da parte inferior do seio em relação ao sulco inframamário, e assim por diante. Veja a descrição desses graus:
Ptose grau 1
A ptose grau 1 indica uma queda leve das mamas. O seio fica em uma posição mais baixa que o normal e o médico consegue identificar esse estágio da flacidez porque a aréola fica na altura do sulco inframamário.
No entanto, a aréola continua acima do contorno inferior da mama, ou seja, ela não aponta totalmente para baixo e é possível ver um trecho de pele mais clara abaixo do bico do seio. Portanto, embora a paciente precise de uma mastopexia, não será necessário retirar um trecho de pele tão grande.
Em alguns casos, o médico consegue extrair o excesso de pele fazendo uma incisão em formato de meia-lua contornando a parte superior da aréola. Desta forma, após a recuperação total, a paciente terá uma cicatriz muito discreta formando uma linha ao redor do bico do seio.
Porém, quanto mais pele em excesso houver, maior será a extensão das incisões. Por isso, mesmo do grau 1, algumas mulheres já ficam com a cicatriz em formato de pirulito (lollipop), com uma incisão em volta da aréola e outra vertical, em direção ao contorno inferior da mama.
Ptose grau 2
Diferentemente do grau 1, a ptose mamária de grau 2 já é considerada moderada. O que define isso é a posição daqueles elementos que mencionamos. A aréola, por exemplo, assume sua posição abaixo do sulco mamário.
Embora ainda seja possível ver um trecho de pele mais clara entre a aréola e o contorno inferior da mama, o bico do seio assume uma posição diagonal. Portanto, trata-se de uma flacidez mais acentuada, com bastante pele em excesso. A correção é feita por meio do lifting e as incisões são maiores.
Na ptose grau 2, algumas pacientes conseguem a correção utilizando a incisão em formato de lollipop. No entanto, na maioria das vezes, é preciso fazer uma incisão adicional que segue o contorno do sulco inframamário.
A extensão desta terceira incisão depende da quantidade de pele que a paciente precisa retirar. Então, em alguns casos, ela terá alguns poucos centímetros. Outras vezes, contornará todo sulco inframamário, permitindo uma correção muito significativa dos seios.
Ptose grau 3
O grau 3 de ptose mamária é o mais severo de todos. A mama se torna completamente caída, com a aréola abaixo do sulco inframamário e também do contorno inferior do seio. O bico do peito aponta definitivamente para baixo.
Para a correção desses casos, o médico precisa retirar uma grande extensão de pele. Para isso, ele realiza a mastopexia com três incisões: em volta da aréola, uma vertical entre o bico do seio e a parte de baixo da mama e ainda um que segue todo o sulco inframamário.
Ao final da recuperação, a paciente fica com uma cicatriz em formato de âncora. No entanto, apesar de ser um procedimento bem mais complexo, o resultado costuma ficar incrível, com a mama completamente remodelada e reposicionada.
Como são feitas essas cirurgias plásticas?
A seguir, você descobrirá como são feitas a mamoplastia de aumento e também a mastopexia, também conhecida como lifting de seios:
Mamoplastia de aumento para correção de pseudoptose
A mamoplastia de aumento, também conhecida como cirurgia de aumento mamário, é um procedimento cirúrgico destinado a aumentar o tamanho e melhorar a forma das mamas. Durante a cirurgia, o médico insere implantes mamários de silicone por trás do tecido mamário ou ainda sob o músculo peitoral.
O procedimento começa com uma incisão, que pode ser feita em diferentes locais: no sulco inframamário, ao redor da aréola ou na axila. Através desta incisão, o cirurgião cria um espaço, chamado loja, onde ele colocará a prótese.
Após a inserção do implante, a incisão é suturada e, com o tempo, a cicatriz tende a se tornar menos visível. O objetivo da mamoplastia de aumento é proporcionar um aspecto natural, melhorando a simetria e acrescentando volume às mamas.
Mas lembre-se: apenas o cirurgião plástico pode dizer se é possível ou não corrigir uma pseudoptose colocando somente a prótese de silicone. Isso dependerá das condições da mama da paciente, o que só pode ser avaliado em um exame clínico minucioso.
Mastopexia sem próteses
A mastopexia, ou lifting de mama, é uma cirurgia realizada para elevar e remodelar mamas que sofreram queda (ptose mamária). Na mastopexia sem próteses, o médico remove o excesso de pele e reposiciona tanto o tecido mamário quanto a aréola, deixando o seio em uma posição mais elevada.
Durante a cirurgia, o médico faz incisões por meio das quais ele remove a pele em excesso. Como falamos nos tópicos anteriores, o local e tamanho dessas incisões depende do grau de ptose — quanto maior a flacidez, maiores as incisões e, consequentemente, as cicatrizes.
Após a remoção do excesso de pele e o reposicionamento do tecido mamário, o médico sutura as incisões. Este tipo de lifting de mamas é ideal para mulheres que desejam corrigir a queda das mamas, mas não querem aumentar seu tamanho.
Mastopexia com prótese
A mastopexia com prótese pode ser considerada uma combinação das duas cirurgias anteriores: o lifting mamário com a inserção de implantes. Este procedimento é indicado para mulheres que desejam corrigir a queda das mamas e, ao mesmo tempo, aumentar o volume dos seios.
Existe ainda uma segunda situação que pode levar o médico a indicar a mastopexia com prótese. Ela ocorre quando, ao retirar o excesso de pele, a mulher não teria tecido mamário suficiente (em quantidade ou densidade) para formar um seio bonito, firme e proporcional ao corpo.
A cirurgia segue etapas semelhantes à mastopexia sem próteses. Porém, em uma das etapas do procedimento, o médico insere o implante mamário na paciente. Após a inserção da prótese, o médico reposiciona o tecido mamário e a aréola, deixando os seios firmes e empinados.
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Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP
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