Fale Conosco Pelo Whatsapp

Ninguém quer chamar a atenção para o próprio rosto com uma característica negativa, diferente da aparência padrão. Porém, isso acontece com muita frequência com as pessoas com ptose palpebral.

Com certeza você já viu muitos personagens dos esportes, da política e até mesmo celebridades que tiveram este problema na pálpebra, seja temporariamente ou de forma definitiva.

Então se você sofre com este problema, conhece alguém com ptose palpebral ou está curioso para saber do que se trata, continue a leitura!

Vamos explicar o que é a ptose, quais são suas causas, os tipos e alternativas para correção. Confira!

O que é a ptose palpebral?

Ptose palpebral é o termo médico que descreve a queda da pálpebra superior de um olho (unilateral) ou dos dois olhos (bilateral).

Em alguns casos, a ptose palpebral causa um incômodo estético, visto que os olhos caídos chamam a atenção de outras pessoas e deixam a pessoa insatisfeita com a própria aparência.

Porém, em outros casos, a ptose palpebral tem consequências ainda mais sérias, causando a perda da visão.

Do ponto de vista estético, a ptose palpebral que mais causa incômodo provavelmente é a ptose unilateral, devido à assimetria.

No entanto, em todos os casos existe um impacto ao bem-estar da pessoa, seja do ponto de vista físico ou emocional. Portanto, a melhor alternativa é buscar tratamento.

Como condição médica, ela tem uma descrição bastante técnica e recebe ainda outro nome — blefaroptose.

A blefaroptose acontece quando a margem palpebral cobre mais de 2 milímetros do limbo superior do olho quando a pessoa está com uma expressão neutra, sem fechar ou apertar os olhos intencionalmente.

Embora a ptose traga incômodo em qualquer idade, em crianças o problema é especialmente grave.

A queda da pálpebra sobre o olho restringe o campo de visão tanto do adulto quanto da criança. Assim, ele pode comprometer o desenvolvimento visual.

Quais são os tipos de ptose das pálpebras?

Os médicos classificam a ptose das pálpebras em vários tipos, de acordo com sua origem:

Ptose palpebral congênita

Neste caso, a ptose palpebral acontece devido a uma má formação do músculo que levanta a pálpebra superior.

Portanto, a pessoa já nasce com esta disfunção neste músculo, o que o impede de tracionar a pálpebra normalmente.

Na criança, é importante que os pais fiquem atentos a alguns sinais de que o pequeno não está conseguindo ver devido a esta oclusão.

Quando a criança ou o bebê inclinam muito a cabeça para trás com o objetivo de enxergar as coisas a partir de baixo, é hora de procurar um especialista.

Afinal, este comportamento pode ser um sinal de que a pálpebra caída está afetando sua visão.

A ptose não tratada pode dar origem a outro problema — a ambliopia, também conhecida como olho preguiçoso. Outra consequência possível é a perda de visão por falta de uso.

Então os pais precisam ficar atentos a este sinal e, caso percebam que a criança inclina a cabeça para trás para enxergar, devem procurar o oftalmologista com urgência.

Ptose palpebral adquirida

Porém, mesmo que uma pessoa não tenha nascido com a ptose palpebral, ela pode adquirir esta condição ao longo da vida.

Existem diversos tipos de ptose palpebral:

  • Aponeurótica: mais comum, ocorre em idosos devido a uma alteração no tônus muscular e ao desligamento de estruturas que “seguram” a pálpebra;
  • Miogênica: causada por diversos fatores, como distrofia miotônica, miastenia grave, miopatias mitocondriais, oftalmoplegia externa progressiva etc;
  • Neurogênica: causada por problemas que causam alterações no nervo, como paralisias, síndrome de Horner, esclerose múltipla, síndrome de Guillain-Barré, entre outras;
  • Traumática: incidentes ou doenças que lesionam o próprio músculo que levanta a pálpebra superior;
  • Mecânica: tumores e cicatrizes que tornam a pálpebra mais pesada ou dificultam seus movimentos de qualquer outra forma.

Como você pode perceber, a ptose palpebral é um quadro complexo que pode ter causas musculares, neurológicas, traumáticas, entre outras possibilidades.

Portanto, geralmente o paciente precisa do acompanhamento de médicos de diferentes especialidades que o avaliam de acordo com os critérios de sua área.

Pseudoptose

Não poderíamos deixar de falar de um problema que, embora diferente da ptose, pode causar prejuízos à visão e gera muita confusão com o diagnóstico.

A pseudoptose acontece quando o excesso de pele e o volume acentuado de bolsas de gordura caem sobre os olhos.

Porém, neste caso, o problema não é funcional, ou seja, não existe uma estrutura do olho que não está trabalhando corretamente.

Trata-se, realmente, de um problema apenas estético e que pode ser corrigido com cirurgia plástica para eliminar a pele flácida.

Como é a correção da blefaroptose?

A correção da ptose palpebral é sempre cirúrgica. Não existe outro tratamento menos invasivo capaz de corrigir o problema.

Porém, embora o paciente precise de uma cirurgia, é importante destacar que o procedimento não acontece no órgão olho e sim nas estruturas próximas a ele.

Portanto, o cirurgião corrige a pálpebra, o músculo, a membrana e o nervo, não o olho em si.

Isso é importante para diminuir o receio de algumas pessoas que têm muito medo de terem seu olho afetado durante uma cirurgia.

Elas devem ficar tranquilas e saber que a queda da pálpebra é muito mais perigosa para a visão do que o procedimento para corrigir esse problema.

Diante dessas considerações, é importante destacar:

A correção da ptose palpebral em crianças é urgente

Uma criança com ptose congênita precisa realizar a cirurgia até os quatro anos de idade. A partir deste ponto, a criança pode perder a visão.

A pseudoptose pode ser corrigida com a blefaroplastia

Como você viu, a pseudoptose é causada por um excesso de pele e gordura. Portanto, é possível corrigi-la com a blefaroplastia superior.

Neste procedimento, o médico elimina tanto as bolsas de gordura quanto o excesso de pele da região, deixando a pálpebra na extensão adequada outra vez.

Existem técnicas diferentes para correção da ptose palpebral

Como as causas do problema são diversas, os procedimentos para correção também são distintos. Veja a seguir:

Correção da ptose palpebral com reparo da membrana

Este procedimento é indicado quando a ptose é aponeurótica. Então o objetivo é reparar uma membrana que ajuda a “segurar” a pálpebra.

Neste caso, o cirurgião faz uma incisão externa na pálpebra, em seu sulco superior, a região onde se forma aquela curva acima do olho.

Então o médico faz uma sutura na aponeurose do músculo levantador da pálpebra, que é uma membrana que fica grudada no músculo, costurando-a à placa tarsal.

Em outras palavras, é como se o cirurgião “apertasse as rédeas” das estruturas que levantam a pálpebra para que ela não fique caída.

Assim, neste procedimento, o cirurgião consegue ajustar a altura da pálpebra para que ela fique na posição ideal.

Para o procedimento, o paciente recebe uma anestesia local e geralmente tem alta no mesmo dia, depois de um período de observação.

Nosso objetivo é sempre trazer as informações para você da forma mais didática possível, com um vocabulário acessível e sem termos médicos.

Porém, caso você queira conhecer o nome técnico do procedimento, trata-se do reparo da aponeurose do levantador por via externa (anterior).

Correção da ptose por ressecção do músculo de Müller

Outra técnica utilizada para corrigir a queda de pálpebra é a ressecção do músculo, ou seja, a retirada de um trecho deste músculo.

Neste caso, o cirurgião faz a incisão pela parte interna do olho, onde ele retira um trecho da conjuntiva e do músculo de Müller.

Então o cirurgião costura a conjuntiva e o músculo na placa tarsal e os pontos são levados até a pele do olho, na parte externa.

Durante a recuperação deste procedimento, o paciente precisa usar uma lente de contato terapêutica por até 14 dias após a cirurgia.

Elas protegem a córnea, reduzem a dor, facilitam a cicatrização e até mesmo liberam medicamentos para a superfície ocular.

Embora este procedimento pareça complexo e realmente seja bastante delicado, o paciente também precisa apenas de anestesia local e recebe alta no mesmo dia.

Como é o pós-operatório da ptose palpebral?

O pós-operatório não é limitante para o paciente, mas exige uma série de cuidados.

Portanto, nos primeiros dias ele precisa permanecer com a cabeceira da cama elevada, pois esta posição reduz o risco de sangramento.

Como em todas as cirurgias, o médico prescreve medicamentos como analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos, bem como lubrificantes para os olhos.

Ainda é importante destacar que, nas clínicas de cirurgia plástica, são mais frequentes os casos de pseudoptose, ou seja, dobra da pele excessiva na pálpebra.

Porém, existem pacientes com diferentes tipos de ptose palpebral que também recorrem ao cirurgião plástico, pois desejam corrigir o problema e obter também um resultado estético favorável.

Para essa restauração, ele pode obter o acompanhamento de diferentes especialistas, como o cirurgião plástico, o cirurgião plástico ocular ou, em outros casos, o próprio oftalmologista.

E você, já sabia que a ptose palpebral poderia ser um problema tão complexo e com várias causas possíveis? Tinha ideia de que a criança com este diagnóstico precisa de uma cirurgia o mais rápido possível?

Quer saber mais sobre a blefaroplastia e correção das pálpebras com a cirurgia plástica?

Então continue aqui no blog e leia nosso post completo sobre a blefaroplastia.

master-health

A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP

Cirurgia Plástica Master Health


Caso queira que entremos em contato com você, é só preencher o formulário abaixo !

    (Preencha, envie e aguarde a confirmação)