Você realmente acha que a amamentação e flacidez mamária têm uma relação direta? Então, talvez seja a hora de mudar alguns conceitos sobre esse tema e compreender quais são os fatores que realmente prejudicam a firmeza dos seios.
É fato que muitas mulheres passam a ter uma queda das mamas após a amamentação. Porém, não é exatamente a produção do leite ou o ato de amamentar que acarretam este problema.
Existem muitos fatores envolvidos nesse processo e, se você quer saber mais sobre este assunto, esse é o post perfeito para atualizar seu conhecimento sobre o tema.
Então, vamos aos fatos? Vamos contar tudo que você precisa saber sobre a relação entre amamentação e flacidez mamária.
Índice:
Em primeiro lugar, o que causa a flacidez?
Em qualquer parte do corpo, a flacidez tem sempre o mesmo motivo: o tecido cutâneo se torna mais extenso que o conteúdo que ele precisa cobrir. Então, ocorre uma sobra de pele, o que deixa a região com uma consistência frouxa, pendente.
Portanto, existem duas maneiras mais frequentes de produzir a flacidez no organismo. A primeira, mais comum à medida que envelhecemos, é quando não ocorrem alterações na extensão da pele, e sim em sua qualidade e no conteúdo.
Vamos pensar no rosto como um exemplo. Ao longo dos anos, o “conteúdo” da face ― suas estruturas internas, que incluem ossos, músculos e coxins de gordura, perdem volume. Consequentemente, a pele despenca.
Da mesma forma, os braços, pernas, colo, seios, nádegas, abdômen e pescoço passam pelo mesmo processo ― se não houver um esforço intencional para preservar a massa muscular por meio de exercícios, ela diminui, reduzindo o “conteúdo” daquela região e promovendo a flacidez.
Ao mesmo tempo, a pele também passa por um processo de mudança. Ela produz cada vez menos colágeno e elastina, o que a torna menos flexível, reduz sua sustentação e assim por diante.
A segunda forma de nos tornarmos flácidos é quando, em algum momento da vida, aumentamos o volume de alguma região do corpo e depois este conteúdo diminui.
Assim, no momento do aumento de volume, que pode acontecer em um processo de ganho de peso ou na gravidez, a pele vai se estendendo. A partir de um determinado ponto, as fibras de colágeno e elastina se rompem e perdem sua capacidade de puxar a pele de volta ao tamanho original.
Portanto, se depois desta distensão, o volume é reduzido ― como quando o bebê nasce ou a pessoa emagrece ― a pele não consegue voltar ao tamanho original e fica frouxa, flácida.
Então, por que as pessoas relacionam amamentação e flacidez mamária?
É um erro associar diretamente amamentação e flacidez mamária. Afinal, o que acontece, nesses casos, é o fato de que o seio aumenta de volume durante a gravidez e período de lactação, distendendo a pele e depois diminuindo.
Porém, apenas parte deste aumento de volume se deve ao crescimento da glândula mamária para a produção e armazenagem do leite. Outras vezes, o aumento está mais relacionado ao ganho de peso (gordura) do que à preparação do seio para a lactação.
Em média, as mulheres aumentam entre um ou dois tamanhos do sutiã durante a gravidez e a amamentação. Quando esse aumento é discreto assim, é mais provável que a pele consiga voltar à sua extensão original após a amamentação.
No entanto, este número pode variar bastante, pois é influenciado por diversos fatores como a genética ou o fato de a mulher já ter tido filhos anteriormente.
Que fatores realmente interferem na flacidez mamária?
O primeiro fator a influenciar a ocorrência de flacidez mamária é a genética. Portanto, se sua mãe, avós ou outras mulheres que compartilham os genes com você têm os seios caídos, sua probabilidade de ter este problema se torna maior.
A quantidade de gestações também influencia na flacidez das mamas. Mulheres que tiveram uma quantidade maior de filhos realmente estão mais sujeitas à queda dos seios.
Mulheres com seios maiores também costumam ter um grau mais acentuado de flacidez não só após a amamentação, mas até mesmo quando não têm filhos. Isso acontece porque o peso das mamas tende a esticar a pele e afrouxar os ligamentos que a sustentam.
Como já comentamos, variações de peso, especialmente quando são drásticas, esticam a pele. Portanto, se o volume corporal aumenta, a pele se estira. Quando este volume é reduzido, a pele não consegue se retrair e fica com sobras.
Fumar é outro hábito que acelera o processo de envelhecimento da pele. O cigarro eleva a produção de radicais livres e outras substâncias que destroem o colágeno e a elastina, prejudicando a sustentação do tecido cutâneo.
Também não podemos nos esquecer de algumas mulheres que sofrem com uma redução do volume das mamas em relação ao tamanho que tinham antes da gravidez. Isso pode ocorrer por vários motivos.
Sempre que uma mulher engravida, ocorrem muitas variações hormonais. Porém, em algumas delas, essas alterações fazem com que a distribuição da gordura pelo corpo mude e, assim, ela deixa de se depositar no seio, o que reduz seu volume.
Finalmente, a idade também faz com que a pele perca sua elasticidade. O corpo produz cada vez menos colágeno e a firmeza característica da juventude vai embora. Esse é um processo que pode ser desacelerado, mas não completamente evitado.
Como levantar os seios após a amamentação e flacidez mamária?
Portanto, como você viu, amamentar não significa, necessariamente, uma sentença de flacidez nos seios. É possível amamentar e continuar com as mamas bonitas.
Se você está lendo este post e ainda não engravidou, saiba que um dos fatores que pode ajudá-la a não apresentar a ptose mamária é o controle do peso durante a gestação e após o parto.
Portanto, evite aquela história de comer por dois. Coma bem, ingerindo a quantidade de nutrientes que seu corpo e o bebê precisam, dando preferência a alimentos saudáveis, mas sem exageros.
Ainda assim, caso você tenha uma tendência genética a apresentar flacidez, é possível que os seios caiam. Mas fique tranquila! Felizmente, existem cirurgias plásticas que permitem recuperar as formas desejadas. Conheça as opções:
Mastopexia sem prótese
A mastopexia é a cirurgia plástica ideal para mulheres que desejam elevar os seios, estão satisfeitas com o atual tamanho das mamas e apresentam uma boa densidade mamária.
Neste procedimento, o cirurgião faz diversas incisões na mama e retira o excesso de pele, deixando apenas a quantidade necessária para cobrir o seio. Desta forma, ele fica firme novamente.
Ao realizar a mastopexia, o médico também remodela a mama. Em muitos casos, ele reposiciona as aréolas, o que proporciona um resultado estético bastante satisfatório.
Na mastopexia clássica, a paciente não precisa colocar próteses de silicone. Para isso, o cirurgião se certifica, nas avaliações pré-operatórias, de que a paciente possui uma glândula mamária com volume e densidade suficientes para modelar um seio firme e proporcional ao corpo.
Mastopexia com prótese
Outra alternativa é a mastopexia com prótese. Os cirurgiões recomendam a inserção do implante para as mulheres que, além de estarem com os seios flácidos, perderam também o volume nas mamas após a amamentação.
Muitas vezes, essas mulheres já não tinham o volume que desejavam antes da gestação. Assim, ao fazerem uma cirurgia plástica para levantar as mamas, elas já aproveitam e aumentam o tamanho dos seios.
Também existem mulheres que, embora tenham o seio do tamanho que gostam, não apresentam uma densidade mamária compatível com a cirurgia. Então, durante a avaliação, o médico percebe que aquele volume é composto praticamente por pele e gordura.
Isso significa que, ao retirar a pele excedente, o tecido mamário não é suficiente para formar uma mama firme, bonita e proporcional. O tecido adiposo (gordura) também não se presta a essa finalidade.
Portanto, para resolver o problema, o médico indica a realização da mastopexia com prótese, pois ao implante de silicone é necessário para modelar a mama e deixá-la com a consistência adequada.
Finalmente, existem casos em que o médico pode ter que colocar volumes diferentes de próteses, pois cada seio tem um tamanho distinto. Isso pode acontecer após a amamentação porque a perda de tecido pode não ser sempre igual de ambos os lados.
Mamoplastia redutora
Da mesma forma que algumas mulheres desejam aumentar as mamas após a amamentação, outras aproveitam a cirurgia para diminuir os seios que sempre consideraram grandes e incômodos.
Como a cirurgia para reduzir os seios pode romper dutos lactíferos e dificultar a amamentação, algumas mulheres esperam este momento da vida passar para alterar o tamanho das mamas.
Na mamoplastia redutora, o cirurgião retira todos os tecidos que estão em excesso no seio, fazendo com que ele tenha um volume exagerado. Portanto, ocorre a extração de pele, gordura e até mesmo uma parte da glândula mamária.
Mommy Makeover
O Mommy Makeover é um conjunto de procedimentos que, como o próprio nome indica, tem o objetivo de “reformar a mamãe” após a gestação, parto e amamentação. Afinal, muitas delas se sentem desconfortáveis com as mudanças que ocorreram em seu corpo.
Para isso, o médico realiza uma combinação de cirurgias plásticas que podem reduzir medidas e a flacidez, especialmente dos seios e abdômen, que costumam ser as áreas mais afetadas pela gestação.
A definição sobre os procedimentos inclusos em um Mommy Makeover é individual, baseada nas necessidades e expectativas de cada mamãe. No entanto, em grande parte das vezes, as pacientes realizam lipoaspirações, abdominoplastia e mastopexia.
É muito importante ressaltar que qualquer procedimento citado só pode ser realizado após o período de amamentação. Mesmo depois que o bebê para de mamar, o organismo ainda precisa de um tempo para que os seios assumam seu volume definitivo.
Se você se interessou pelo assunto, consulte um cirurgião plástico para avaliar as suas possibilidades. A equipe da Master Health está à disposição para tirar todas as dúvidas. Teremos prazer em atender você e deixá-la ainda mais bonita, renovando sua autoestima.
A Master Health, há mais de duas décadas, alia conforto, segurança e zelo no tratamento de seus pacientes. Adepta do conceito de clínica vertical, a Master dispõe de quatro andares unicamente dispostos ao atendimento, favorecendo a privacidade de cada momento da cirurgia plástica ou tratamento realizado pelo paciente.
Diretora Técnica Dra. Elaine Favano – CRM 42085/SP
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